For All Eternity
O estranho.
Os dias passaram rapidamente. Eu tinha acabado de chegar na droga do convento.
- Seja bem vinda Srta. Rosalie Hale. – disse a madre superior.
- Obrigado madre. – eu forcei um sorriso para ela – A senhora sabe onde fica o meu quarto? – perguntei.
- Hum, deixe me ver... – ela pensou por um segundo. – Você vai ficar no quarto com a Srta. Alice Cullen, então é a próxima porta azul clara à direita.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!- Obrigado de novo madre. – falei e segui andando pelo corredor.
Vi a porta que a madre tinha me falado que era, bati e entrei.
- Olá, eu sou Alice Cullen. Você deve ser Rosalie Líllian Hale certo? – uma menina baixinha e magra, com feições pálidas e delicadas e cabelo em baixo da orelha repicado para todos os lados disse.
- É. Sou eu sim. – eu sorri – É um prazer te conhecer Alice.
- O prazer seria todo meu se eu já não soubesse tanto sobre você. – ela murmurou.
- O que você quer dizer com isso? – perguntei. Ela disse que já sabia tanto sobre mim, mas como? Eu nunca nem tinha ouvido falar nela.
- Nada, eu estava pensando alto. – ela sorriu – É um prazer também te conhecer.
- Sua cama é a com edredom verde-bandeira e a minha é a do edredom lilás. – ela me disse.
Coloquei minha mala na cama e me sentei em um sofá de couro verde escuro que ficava em um dos cantos do quarto.
- Por que você veio para esse convento Alice? – perguntei tentando puxar papo com ela.
- Eu vim por que fui enviada pra cá.
- Que coincidência. Também fui enviada pra cá. Na verdade, não fui enviada, fui obrigada a vir pra cá.
- Eu sei Rosalie. Eu sei mais de você do que você imagina. – ela sorriu.
Alice caminhou até minha cama e abriu uma de minhas malas. Tirou uma jaqueta esportiva preta que eu reconheceria até em outro mundo. Era de Jacob. Do meu Jacob.
- Essa jaqueta é de Jacob não é? – ela perguntou.
- É sim. Mas como você sabe? Como você sabe sobre eu e Jacob? – perguntei.
- Eu já te disse Rosalie, eu sei muito sobre você. – ela me dedicou uma piscadela.
- Então ta. – fiz uma cara de indiferença – Se não se importa Alice, eu estou muito exausta e vou dormir.
- Fique a vontade. – ela disse.
- Vou tomar um banho. – pisquei pra ela.
Entrei no banho e deixei a água quente escorrer por meu corpo por um longo tempo. Depois sai do chuveiro e me vesti com meu pijama.
Deitei em minha cama e adormeci.
O dia seguinte começou bem. Alice me acordou meia hora antes do café e nós fomos nos arrrumar. Tirando o fato de Alice saber mais sobre mim do que eu mesma, ela era muito legal e divertida.
O Convento Santa Catarina era bem diferente de todos os outros. Nós não éramos obrigadas a vestir aquelas roupas enormes que cobriam todo o corpo. Nós usávamos nossas próprias roupas.
Depois que nos arrumamos, eu e Alice descemos até o refeitório. Nos sentamos em uma mesa com algumas garotas que depois eu descobri que eram Jéssica Stanley, Ângela Weber e Lauren Parker.
Conversamos durante o café da manhã todo e depois fomos cada uma para sua aula. Apenas Alice fazia todas as aulas comigo.
Eu e Alice estávamos passando em um corredor que tinha uma grande janela de vidro que dava em um jardim imenso, lindo e colorido.
Vi um homem alto e forte, com cachos negros perfeitos emoldurando seu rosto de criança. Seu sorriso era puro e inocente, cheio de covinhas. Seus olhos eram de um azul penetrante, e brilhavam intensamente.
Eu não sei exatamente porque, mas eu senti como se já o conhecesse há muito tempo.
- Quem é ele? – perguntei para Alice.
- É o meu irmão Emmett. Ele é jardineiro aqui no convento. – ela disse.
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- É. Por que, algum problema com a profissão dele? – ela disse.
- Não nenhum. É só que... Ele é muito bonito. – admiti.
- É claro que você também reparou nele. Seria realmente estranho se você não reparasse. – ela disse dando ênfase á palavra você.
Eu já estava me cansando do fato de Alice me conhecer melhor que eu mesma.
- Por que seria Alice?
- Porque todo mundo repara Rose.
- Hum.
- Vem comigo. – ela me puxou pelo braço.
Ela me levou até um jardim sem nenhuma flor.
Mesmo o jardim sendo totalmente sem vida, sua grama era verde e perfeita e tinha um lago imenso bem em seu meio.
- Isso aqui não te lembra algo Rosalie? – ela me perguntou.
- Lembra. Lembra o meu interior. – eu disse.
- Algo me diz que você tem que vir aqui hoje a noite. – ela me disse.
- Por que Alice?
- Intuição. – ela piscou para mim.
- Tudo bem então Srta. Intuitiva, vamos para aula agora, porque se não vamos chegar muito atrasadas. – eu disse segurando seu braço.
- Vamos.–ela disse.
Antes de ir eu olhei mais uma vez para Emmett Cullen, mas sem deixar seu olhar encontrar o meu.
Eu e Alice fomos para aula de Geometria.
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