A culpa é da Cecília

Um novo lugar


Num carro preto numa estrada para algum lugar, se encontrava uma família começando uma nova vida. Dirigindo ia à mãe, ao lado o pai, e atrás as filhas.

***

Quando chegaram a sua nova casa, Cecília espantou-se com o tamanho do novo lar. Era uma casa de dois andares de um branco amarelado, com um jardim enorme e coberto de árvores. Quando se entrava na casa se dava de cara com um corredor. Em frente era a sala, na porta a esquerda ficava a cozinha, à direita o banheiro, e, ao lado do banheiro quase na entrada da sala, ficava a escada.

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No andar de cima ficavam os quartos, que a família começou a arrumar quase que imediatamente. O primeiro quarto era o dos pais, o segundo das meninas, e o terceiro enchia Cecília de curiosidade, pois não sabia oque lá tinha.

Depois das camas colocadas e das roupas guardadas, Cecília foi olhar a cidade enquanto seus pais terminavam de arrumar a casa.

Ela saiu e foi andando pelas ruas, mas o que via era normal: mulheres cuidando do jardim, crianças brincando de amarelinha e pega-pega, e homens trabalhando dentro de casa. Até que ela virou numa esquina e deu de cara com uma floresta.

A cidade era pequena e ainda estava em construção. Ela entrou, desviando das árvores e passando por cima das árvores caídas. Não tinha nada na floresta, até que ela viu um alvo cheio de tinta.

Ela estava vendo o alvo quando um balão de tinta passou perto de sua cabeça e bateu no meio do alvo.

–Oque você está fazendo!?! Você enlouqueceu??

Cecília se virou e viu um garoto louro, com roupas pretas e uma arma de paintball na mão. Seus olhos verdes estavam a encarando.

–Eu... Eu... Só estava andando quando vi o alvo e...

–Isso não está certo! Você não deveria estar aqui! Vai embora!

Ele foi até Cecília e a empurrou no caminho para fora.

–Espera!- Cecília saiu da frente do garoto, o obrigando a parar de empurra-la – A floresta é publica! Além disso, eu consigo acertar no alvo melhor que você.

–Impossível!

–Quer ver?- ela arrancou a arma de paintball da mão dele e foi um pouco atrás do alvo – Olha só.

Ela atirou e errou, a tinta foi parar numa árvore. O menino olhou para ela e riu.

–Parabéns!- falou ele, ironicamente.

–Foi minha primeira vez! Não reclama!

–E você achou que poderia ser melhor que eu na sua primeira vez?

–Eu contava com a sorte de principiante...

–Que pena! Não deu certo! Agora vai embora!- Ela pôs a arma de paintball no chão e foi pra casa.