A difícil e vilanesca vida do Macaco Louco

A difícil e vilanesca vida do Macaco Louco


Na Cidade de Townsville, tudo estava calmo. Um belo dia para sair de casa. Os passarinhos cantavam, as crianças brincavam. Mas, no canto da cidade, com a casa em forma de um vulcão, estava o terrível, o temível, o assustador: Macaco Louco.

— HAHAHAHAHA. — Macaco Louco gargalhava, logo após, come um pedaço de banana e volta a gargalhar.

Macaco Louco, o que você está fazendo?!

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— Comendo banana, ué.

Não foi isso que eu quis dizer. O que você está tramando desta vez?!

— Ah, sim. Finalmente criei um plano infalível que irá destruir de uma vez por todas as meninas superpoderosas. Quando elas estiverem voando pela cidade, sorrindo e se divertindo, eu, Macaco Louco, irei jogar uma pedra na minha brilhante armadilha, o que fará com que caia uma rede elétrica e prenda as garotinhas tirando todas as energias delas. Depois, eu irei usar minha supermáquina X, e absorver todo o elemento X que existe no corpo delas. E assim, eu, Macaco Louco, destruirei as meninas e serei o grande vilão de Townsville, não, o Grande vilão do mundo. HAHAHAHA.

Puxa, isso é tão vilanesco.

― Eu sei, eu sei. E só preciso gastar algumas verdinhas a mais para isso. Eu sou um gênio. HAHAHAHA.

Mas espera um pouco macaco, onde você irá conseguir essas ‘’verdinhas a mais’’?!

― Ora, onde... Onde... Onde...?! – Rapidamente, o Macaco Louco vai até seu quarto e tira uma bota debaixo de sua cama. Da bota, ele tira um saquinho vazio. – Droga. Meu dinheiro acabou. Só tem teia de aranha aqui.

É, macaco, parece que seu plano foi por ‘’água a baixo’’. HAHA.

— Pode rir. Ria enquanto pode. Quando eu for o maior vilão do universo, eu irei te destruir. Você nunca mais irá narrar nenhum desenho animado. No momento, estou passando por dificuldades financeiras, mas nada que uma visitinha à prefeitura não resolva.

Macaco Louco anda até o seu laboratório e pega a sua arma congelante em cima da mesa. Armado, ele entra em sua garagem,e monta em seu robô.

– Isso, beleza.

Ai, ai, ai, macaco, isso não vai dar certo.

― Cala a boca.

Por onde passava, o robô destruía a metade dos prédios e pisava em todos os carros que estavam em seu caminho. O sinal fecha, ficando em vermelho. O robô pára e espera o sinal abrir novamente. Chegando à prefeitura, vários carros de polícia estavam em volta do local.

― Ih, pelo visto não tem vaga.

O robô chutou os carros que estavam em sua frente e sentou em cima do resto que estava atrás.

― É isso que eu chamo de estacionar o carro.

Macaco, repense essa idéia maluca.

― Eu não já mandei você calar a boca?!

Tudo bem, tudo bem, mas depois não diga que eu não te avisei.

O Macaco Louco entra na prefeitura e vários seguranças correm em direção a ele. O vilão peludo então, retira sua arma congelante e atira contra os seguranças, deixando-os imóveis.

Ele continuava a andar pela prefeitura. Congelou uma moça que gritava e um rapaz que tentava ligar para as meninas superpoderosas. Subiu as escadas tranquilamente. Mais dois guardas tentaram impedir a passagem do macaco, mas foram congelados.

O vilão bateu na porta da sala do prefeito, que nem se ligava do que estava acontecendo.

― Quem está aí?! – Perguntou o prefeito.

― Sou eu, o Macaco Louco.

― Não tem ninguém aqui. Volte outra hora.

O macaco congelou a porta e em seguida a derrubou. Senhorita Belo gritava, mas também foi congelada.

― Não posso falar agora, estou tentando abrir este pote de picles.

― Você não tem força pra abrir um pote de picles?! Faça-me o favor, seu nanico fracote. Dá-me isso aqui.

Macaco Louco pega o pote das mãos do prefeito e o abre, devolvendo-o para ele.

― Obrigado. Aceita um cafezinho?!

― Hum...Aceito. Não estou fazendo nada, mesmo.

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― Açúcar?!

― Sim, por favor.

Naquele momento, várias coisas passavam pela mente do prefeito. Primeiramente, ele achou que o Macaco queria apenas visitá-lo, mas não era o tipo dele. Depois, ele imaginou que o mesmo queria apenas chamar atenção. Até que enfim, ele decidiu perguntar.

― O que você faz aqui, mesmo?!

― Eu vim te assaltar. Preciso de dinheiro para colocar o meu plano contra as meninas superpoderosas em ação.

― Dinheiro, de novo?! Você só vem pedir dinheiro.

― E por qual outro motivo eu viria aqui?! E então?! Será que dá?!

― Está bem, está bem. Contanto que você me deixe comer meus picles em paz, pode pegar o quanto quiser.

― Valeu. Pode deixar que eu já sei o caminho.

Macaco Louco caminha até o cofre da prefeitura e coloca a senha. Era a data do aniversário do prefeito. Como ninguém se importava, ninguém sabia. Ele abre e esvazia o cofre, colocando todo o dinheiro na sacola.

― Agora sim, meu plano está quase completo.

O macaco volta para a sala do prefeito, onde ele está saboreando seus picles.

― Já vou indo. É só disso que eu preciso, mesmo.

― Tudo bem. A propósito, por que está um tumulto lá fora?!

― Ah, deve ser porque eu deixei meu robô gigante estacionado.

― Só isso?!

― Sabe como são esses moradores – solta uma leve risada. ― Até mais.

― Tchauzinho.

O macaco faz o caminho de volta, passando pelos funcionários, que ainda estavam congelados, enquanto o olhavam saindo da prefeitura com o saco cheio de dinheiro. Ele monta novamente em seu robô e volta para a sua casa.

É, macaco, seu plano deu certo mesmo.

― Eu disse, meu caro narrador.

Mas e agora?! Será o fim das meninas superpoderosas?!

― Basicamente.

Mas, se você destruir as meninas superpoderosas, quem irá salvar a cidade de Townsville?!

― Simples, ninguém – ele solta mais outra gargalhada alta e maléfica.

Macaco, você é louco.

―Eu sei. Por isso me chamo Macaco Louco. Manezão. Quer dizer, na verdade me chamo Caco, mas achei que Macaco Louco era mais vilanesco. HAHA.

Macaco Louco chega à sua casa e caminha até seu laboratório. Ele coloca todo o dinheiro em cima da mesa e começa a elaborar seu plano.

― Vamos ver, irei precisar de algumas ferramentas.

Ele caminha até a loja de ferramentas.

― Quero tudo isso. Pode me dar tudinho.

O vendedor assente e entrega todas as ferramentas solicitadas.

― Obrigado. Pode ficar com o troco ― diz, pegando as coisas e deixando o local.

Um garotinho acabava de sair do pet shop com seu aquário. O vilão peludo pega o aquário das mãos da criança e joga a água fora, tirando também o peixe de dentro.

―Toma, vai comprar uma bala.

Depois...

― Ferramentas de engrenagens, aquário, guincho, vara de pesca... É, está tudo aqui. Hora de começar a montar a minha suprema arma.

Depois de horas, está pronto. A arma do Macaco Louco finalmente está pronta.

― Está pronta. Está pronta. ESTÁ PRONTA! HAHAHA!

Puxa, você conseguiu mesmo?!

― Mas é claro que sim. Eu sou demais. Eu tenho cérebro. Não sou como um simples narrador que só serve para dizer “E mais uma vez o dia foi salvo, graças às meninas nojentas e feiosas’’. Argh. Isso me dá nojo.

Eu não falo com essa voz de garotinha.

― Fala, sim. Você fala com uma voz de garotinha porque você é uma garotinha.

Não sou, não. Se você continuar falando desse jeito, eu vou chorar.

― Não, não chore. Eu estava brincando. Nem dá pra reconhecer que sua voz é de garotinha.

Sério?!

― Mas é claro ― revira os olhos. ― Agora faça algo de útil e comece a narrar a minha vitória em cima daquelas meninas.

Mas, macaco, você nem armou a armadilha ainda.

― É, tem razão. Que cabeça a minha, não?! Deve ser toda essa genialidade.

Sei, sei.

― Mas eu vou armar, e quando eu armar, não terá pra ninguém. Aquelas garotinhas finalmente irão ser destruídas, porque eu, o Macaco Louco, irei destruí-las. MUAHAHAHA!

Espera, Macaco, está ouvindo esta música?!

― Não. Que música?!

Fique em silêncio. Escuta agora?!

― É, estou sim. Música de menininhas. Que sem graça.

Não é música de menininhas quaisquer, Macaco, é a música das: Meninas Superpoderosas.

O vidro da janela se quebra, e as três garotinhas entram em posição de ataque.

― Parado...

― ...Macaco...

― ...Louco.

As Meninas superpoderosas entraram na torre do Macaco. Primeiro entra Florzinha pedindo para que Macaco parasse. Em seguida, Lindinha, que diz seu primeiro nome maligno e por último, completando o nome, entra Docinho.

― Ah não, vocês não. O que estão fazendo aqui?! Ninguém chamou vocês.

― Nós viemos impedir mais um de seus planos loucos ― explica Florzinha.

― Eu sou o Macaco Louco, então, meus planos também devem ser loucos, ué.

― Faz sentido ― diz Lindinha.

― Não interessa. Você não vai escapar dessa, Macaco. ― Docinho se prepara para atacar.

― Vocês querem ver como eu vou?! ― Ele tira um controle remoto de sua luva. ― Hahaha! Estão vendo aquela máquina ali?! É ela quem irá tirar todo o elemento X que tem no corpo de vocês. Quando isso acontecer, vocês serão apenas simples garotinhas e eu, o Macaco Louco, serei o rei supremo ― Solta uma gargalhada. ― Mais um passo, e eu aperto este botão.

― Vamos acabar logo com isso ― diz a garota de vestidinho verde.

― Espera, ele disse que se déssemos mais um passo ele iria apertar o botão. Você não escutou quando ele disse que aquela máquina tiraria todo o nosso elemento X?! ― pergunta Lindinha.

― Ele está blefando. ― diz Docinho.

― Sei não, Docinho, ele parecia muito confiante ― exclama a garotinha de cabelos ruivos.

― Ah, fala sério, desde quando as armas que o Macaco cria dão certo?! –pergunta Docinho.

― Bom, agora ela tem razão, Lindinha ― declarou Florzinha. ― Os projetos do Macaco sempre são um fracasso.

― Ei, eu estou escutando ― reclama Macaco, indignado com a situação.

― Mas, e se este funcionar?! O que faremos?! O que será de Townsville sem a gente?!

― Esse papo já está irritando. Alguma de vocês aí quer uma banana split?!

― Ah não, não. Estou de dieta ― responde Florzinha.

― Lindinha, essa máquina não passa de um monte de lixo. Como uma pilha de lixo vai destruir a gente?! ―pergunta Docinho.

― Não sei... Talvez cheiro de lixo atraia elemento X.

― Que teoria mais idiota ― Docinho revira os olhos.

O macaco louco solta um grito de raiva. ― Quer saber de uma coisa?! Eu iria esperar uma de vocês dar um passo, mas como nenhuma dá, eu irei apertar este botão de uma vez, porque eu sou mal — gargalha. Em seguida, ele pressiona o botão do controle. Nada acontece. As garotas o encaram e, de repente, sua máquina entra em curto-circuito e explode.

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Minha nossa,o que será que aconteceu?! Será que o plano do Macaco deu certo?!

O macaco abre os olhos. — Eu ganhei... ?!

― Ainda não, macaco. Mas vai ganhar. Uma surra ― diz Docinho.

― Agora ferrou...

Docinho chuta o rosto do Macaco, Lindinha soca seu estômago e Florzinha soca seu capacete.

— Ai! Ai!

As meninas levaram o macaco para a cadeia. Mais uma vez.

― Isso não vai ficar assim, vocês ainda irão sentir minha fúria, suas menininhas idiotas. Porque eu, o Macaco Louco, não desisto fácil. Eu voltarei. Me aguardem, meninas! Eu Voltarei! ― grita levantando os braços.

É, macaco, e mais uma vez, seu plano falhou.

― Você ainda continua falando?! Que saco.

Sinto muito, mas é a vida. Bom, agora me dê licença que eu tenho que encerrar o capítulo.

― Encerra dizendo que eu voltarei.

E mais uma vez o dia foi salvo, graças às meninas Superpoderosas!

― Eu voltarei!

Ai,ai Macaco...

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.