Os Herdeiros da Máfia

Capítulo 21


POV Elena

— Garotos tomem cuidado com esses cilindros. — passei os meus braços envolta do pescoço do Kol — Admito que estou ansiando por esse momento.

Ele analisou minhas impressões e disse.

— Admita que está doida pra ver os rostos assustados delas. — ele sorriu em concordância — É vai ser divertido.

— Você não presta! — Rimos.

— O que vai ser divertido? — quem perguntou foi Damon. Eu o trouxe, pois quero que ele entre no negocio, quanto mais ele obsorve, mas ele se afunda.

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Eu e Kol respondemos em uníssono.

— Nada!

— Melhor entramos. Quero logo começar isso. — Raphael que estava dando os últimos detalhes apareceu junto com Louis.

Então entramos. Como sempre estava um silêncio. Mal entramos e encontrei minha mãe e minha irmã. Que me viram imediatamente, Kathy foi a primeira a me abraçar.

— Sumida, ando com saudades. — eu também estava morrendo de saudade, nunca ficamos tanto tempo longe e isso só aumenta mais o ciúmes dela em relação ao Kol — Só sabe andar com esse aí.

Kol deu um sorriso diabólico e olhou Kathy dos pés a cabeça. Será que ele sempre tem que fazer isso?!

— Estou confuso! — ele franziu o cenho.

Kathy arqueou a sobrancelha pra ele.

— Como assim? Kol..

— É que.. bem.. não acha que tem muita roupa aí? A ideia é sempre dizer o quanto sua roupa é curta e não..

Ele não terminou, pois logo ela pulou em cima dele.

— Seu filho de uma..

Klaus interrompeu se aproximando.

— Katherine.. a mãe também é minha, xinga ele de outra forma — Klaus nunca ajuda muito!

— Cala a boca Klaus! Seu cachorro, como ousa reclamar agora que eu estou vestindo muita roupa? — e assim ela o derrubou no chão e ficou dando soco nele, no braço, na perna, na barriga e ele só ria — não fica rindo não seu verme, eu vou te matar! Louis me der uma arma, é hoje que faço a minha primeira vítima.

Meus pais davam gargalhadas e com o resto não era diferente e até algumas garotas estavam rindo e outras olhavam aquilo assustadas.

Ela parou, se levantou, limpou a sua roupa pra tirar o excesso de poeira e saindo bufando até o bar. Klaus finalmente o ajudou a levantar.

Kol me olhou como seu melhor olhar sério.

— Valeu hein..

Comecei a ri.

— Te falei que algum dia você ainda ia apanhar dela. Mas que bom que finalmente se tornaram amigos. — brinquei.

Os dois gritaram.

— NUNCA! — levantei a mão finalmente me rendendo.

Andei até o meio do salão e falei com o Fred, o bio médico.

— Vamos começar com isso? Já está pronto? — ele me olhou de relace e mostrou a seringa. — Meninas sentem.

POV Kathy

Depois da minha pequena briga com o Kol, fui para o bar beber um pouco de vodka, pois aquilo me cansou. Kol é um idiota, mas secretamente gosto dele, não um sentimento romântico, mas algo mais fraterno, mas jamais isso vai sair da minha boca.

— Belo soco, Kathy.. — Stefan.. só o seu sorriso me derrete inteirinha.

Sorri pra ele e depois dei um abraço apertado. Faz uns meses que não nos víamos e ele ainda continua gato.

— Stef.. quanto tempo, pensei que até já tinha indo embora. — voltei a tomar um gole da minha bebida e o peguei dando um sorriso de lado.

— Sem falar com você? Acho que não — ele fez aquela cara que eu amo — e também tenho que ficar de olho no meu irmão — ele olhou para entrada e lá estava ele de pé na entrada como se estivesse fora do seu ambiente natural. Vendo ele dessa forma até lembra de mim algumas vezes, sei o que ele está sentindo.

Voltei para olhar stefan, era evidente que ele não estava bem com a atual situação do irmão. Ele estava meio cabe baixo como se estivesse com vergonha.

— Damon, vem pra cá. — Chamei. — vem você também, vamos sentar em alguma mesa.

E assim fomos sentar em uma mesa vazia. Peguei uma garrafa de whisky e servir todos.

— Alguém afinal sabe o que eles estão fazendo? — o Kol se sentou sem ser convidado. — Posso saber o que você quer aqui? Não me lembro de ter te convidado.

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— Sim, eu fui convidado. — nem respondi.

Observei minha irmã falando com o gato de jaleco. Que diabos ela está fazendo?

— Vem você primeiro — disse ela a Luce. Ela vacilou, mas andou até ela — Mãe o que vamos fazer é um sistema de primeira de monitoramento, o Fred o nosso bio médico vai implantar um micro-rastreador via satélite. Nenhuma das meninas vai conseguir fugir tão fácil, pois o rastreador avisa quando qualquer uma sair do prédio sem permissão.

Luce ficou branca e puxou o braço das mãos do Fred.

— NÃO, NUNCA! Tenho certeza que Daniel não vai gostar nada disso. Então é melhor não, vocês não querem deixa-lo furioso. —disse ela cruzando os braços na frente do peito e olhando feio para Elena.

Elena semicerrou os olhos.

— O quê? Escuta aqui garota, eu faço o que eu achar melhor para os negócios e se eu achar que é necessário que implantem micros-rastreadores, é o que vou fazer! E quem é Daniel? — ela perguntou para minha mãe.

Minha mãe estava atônita.

— É o Daniel Vegas, das automotivas Vegas, querida — respondeu Miranda — ela é uma das mais pagas aqui. Nunca saiu da categoria “A”.

Elena olhou pra ela com desdém.

— Você está me desafiando só por que o idiota do Daniel paga o melhor programa? — ela começou a rir — me poupe.

E de repente Elena a pegou pelo cabelo e olhou na direção de Klaus que estava ao seu lado, ele puxou o braço de Luce e o médico sem pestanejar enfiou a seringa nela e dois segundos depois tirou.

— Agora escuta bem o que vou te falar, aqui você não passa de uma vagabunda, uma de luxo, concordo, mas ainda sim uma merda de uma vadia. — ainda com a mão enrolado no cabelo de Luce — Daniel pode te oferecer privilégios aqui, um quarto só pra você, boa comida, uma boa quantia de dinheiro, mas você não pertence a ele, você pertence a organização e nesse organização..

— Luce? — para surpresa de todos, o tão falado Daniel apareceu — o que você está fazendo com ela?

— Daniel, socorro. — gemeu ela. Elena sorriu, um sorriso sinistro pra dizer a verdade. Então ela soltou o cabelo de Luce e ela logo correu para os braços dele.

Nunca tinha visto esse lado da minha irmã.

— Agora a coisa vai ficar boa — disse Kol rindo e logo se ajeitando na cadeira.

Olhei para os meus pais, os dois tinham expressões neutras.

— Adoro ver Elena em ação. — disse Stefan ao meu lado.

— o que vai acontecer? — perguntou Damon.

— Só olha.

Elena tirou o blazer e deu para Louis.

— Vejam só.. se não é o famoso Daniel. Acabamos de ter uma conversinha sobre você..

— Conversinha? Você estava a machucando, pra quê isso Elena? — ele a repreendeu. Vish, não vai prestar!

— Peguem os dois — e assim fizeram, Klaus pegou Luce pelos cabelos e Raphael pegou Daniel. — eu só vou dar uma lição nessa aqui e explicar pra ela que não se pode enfrentar uma Gilbert e principalmente se sou eu! — ela abriu novamente um lindo sorriso, mas dessa vez era inocente. Como toda a sua elegância ela caminhou até Daniel — Daniel, quanto tempo, vejamos.. três anos? Sim!

Do outro lado do salão Louis apareceu segurando uma maleta, um outro segurança que não sei o nome pegou uma cadeira e colocou ao lado da minha irmã e logo Louis colocou a maleta em cima e abriu revelando vários tipos de facas.

— Elena, o que você vai fazer comigo? Você não pode..

— Não posso? — ela deixou escapar um riso sinistro e encarou a maleta e escolheu uma pequena faca curvada. — eu posso tudo! Mas não se preocupe, isso aqui não é pra você! Tragam ela.

Klaus a arrastou pelos cabelos até o balcão de bebidas.

— Por favor, me diz que ela não vai mata-la — escutei Damon perguntar para o Stefan — Não posso deixar ela fazer isso.

Eu e Kol nos viramos ao mesmo tempo.

— É melhor ficar onde você está! — disse.

— Cara nem pensa em sair daí, fica de olho ela não vai fazer nada demais. — disse Kol. — bem.. eu acho!

Encaramos-nos e voltamos a olhar para frente.

Quando olhei, Luce estava deitada no balcão sendo segurada por Klaus e Raphael. Ela se debatia e gritava muito. seu cabelos negros estavam enrolados no punho de Klaus que em momento algum afrouxou o aperto.

— Ela me disse que você não ia gostar dela ter um rastreador, então é melhor tira-lo, não queremos deixar nosso cliente insatisfeito. — e por uma pequena fração de tempo o mesmo braço que foi implantado o rastreador foi puxado por Louis e Elena enfiou a ponta da faca no braço dela e deslizou. Quando o corte foi aberto, ela largou a faca de lado e pegou uma pinça que Louis estava segurando. Ela ficou ali, por minutos cutucando o corte de Luce que estava gritando de dor e agonia, em nenhum momento vi arrependimento nos olhos de nenhum deles.

— Que porra você está fazendo, pare com isso! Você vai machuca-la — choramingou Daniel

Elena nem deu bola, ainda estava fuçando o braço de Luce que gritava e se contorcia.

— Sabe pra quê essa faca é usada, Daniel? — ela desviou um curto tempo o rosto para olha-lo. — Foi o que imaginei! Ela é usada para desossar frango e a pinça pra qualquer bobagem.

— Eu não quero saber, só parem com isso — Implorou ele, com lágrimas nos olhos.

— Peguei! — ela levantou as mãos de sangue para cima e mostrou pro Klaus. — Viu? Eu disse que conseguiria. Rá!

Ele olhou para o braço de Luce e torceu a boca.

— Acho que você está mesmo melhorando com isso, da última vez quase arrancou o braço do cara — disse ele e algo me diz que ele estava falando sério.

O Idiota do Kol se levantou.

— Deixe-me analisar.. não se confia muito no Klaus não — disse ele se aproximando.

— Até que hoje ela não foi tão malvada — Disse Stefan rindo — Gostei da última vez que ela atirou no cara

Eu arregalei os olhos.

— Ela matou o homem? — perguntei.

Ele me olhou.

— Não.. foi só um tiro no ombro dele, ele ainda tá vivo! Mas foi engraçado — disse ele rindo e Damon olhando pra ele com cara feia — O que foi? Ela é hilária!

Ele revirou os olhos.

— Ela fez o cara limpa a cadeira para papai sentar. — Stefan olhou pra ele como dissesse “não é óbvio?”.

— Foi essa a graça da coisa. — ele revirou os olhos — Damon cala a boca, você não entende da coisa.

Depois de um tempo o bio médico Fred foi implantando nas meninas sem nenhum sufoco, até eu fui ajudar, mas depois de todas as implantadas foram direto pro quarto, ficando apenas Luce e Daniel. O Fred e seu pessoal ficaram por um tempo trabalhando na ativação dos microchips.

Elena disse que poderia liberar Daniel se ele esquecesse que Luce um dia existiu e escolhesse outra. Luce simplesmente foi rebaixada para a categoria “C” o que é uma bosta! E o pior, a garota quer morrer, pois ela tentou avançar na Elena.

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— Sua vadia, além de me traficar ainda vai me obrigar a me prostituir com os mais nojentos dos homens. — Ninguém ali estava lá prestando atenção no que ela dizia. Minha irmã se juntou a mesa, com uma dose de tequila. — Não me ignora sua puta, olha pra mim!

Cansei.

— JÁ CHEGA! ­— Gritei tão alto que minha garganta reclamou. — Você quer morrer? Já chega! Não vou mais tolerar a sua histeria garota e muito menos que ofenda a minha irmã!

E para minha surpresa a reação dela completamente o inverso do que eu pensei que seria. Ela abriu um sozinho de orelha a orelha. Mas o quê?

— Vai ser divertido, é vai mesmo! — de quê ela está falando? — Quando você for torturada. Vai ser bom de olhar pra sua cara deformada, coberta de sangue e hematomas por todo o seu corpo — com isso ela conseguiu chamar atenção de todos no recinto. — e o meu melhor presente é quando você estiver morta, princesa Elena. Não se preocupe Katherine o mesmo vale pra você!

Elena não tinha expressão, seu rosto não denunciava nada. Mas tenho toda certeza que o meu estava em pânico. Peguei a mão da minha irmã e me tranquilizou quando ela apertou firme a minha.

Vi meu pai olha pra ela com desdém e depois disse:

— Klaus, você sabe o que fazer..

Ele assim como eu não parecia bem. Mas fez o que meu pai lhe pediu, tirou sua arma do cós da calça e caminhou até Luce, mas antes que ele pudesse chegar perto dela, Kol o parou.

— Eu faço isso, irmão. — o irmão deu a ele a arma sem protestar. — eu não sou muito de fazer esse tipo de.. como posso descrever..

— Protocolo. — sussurrou Damon. E com todos os seus papos caretas, ele parecia bem.

Kol sorriu.

— Isso. — ele voltou o seu caminho de encontro com Luce e quando chegou se agachou na sua frente — Mas tenho as minhas exceções. As poucas vezes que usei uma arma, todas eu estava ao ponto de explodir de ódio! — ele colocou a arma na testa dela — Você é uma exceção, uma bela de uma exceção. Mas me deixou puto no nível que nem eu pensei que pudesse. — ele foi baixando a arma até chegar aos seios dela e lá ficou passando varias vezes a arma por dentro da sua blusa — tenho uma ideia, se ela gosta tanto de brincar de fantasia, que tal alguém brincar com ela?

Seus olhos jorravam medo, lágrimas solitárias escorriam pelo seu rosto fino.

— Não.. Acaba logo com isso — pediu Luce.

Kol fez que não com o dedo livre e aquilo só fez que brotasse um sorriso até meigo nos lábios dele, mas sei que aquilo era prazer.

— Não é assim que funcionam as coisas.

— O que quer dizer, Kol? — Perguntou a minha mãe.

Ele sorriu.

— Sabe o que quis dizer, tia.

Sem nem pensar, minha mãe fala

— Faça! Qualquer um. Ninguém ameaça as minhas filhas! — Luce olhou para a minha mãe estupefata, até eu me assustei. Nunca pensei que ela pudesse fazer uma coisa dessa. — depois a matem.

Kol agarrou a gola fina da sua camiseta e rasgou, revelando os seios fartos de Luce. Ela engoliu o choro assim que foi exposta.

— Alguém? — perguntou Kol — pode ser qualquer um.

— Tá puto por ter ameaçando as princesinhas.. — com dificuldade disse ela.

Kol interrompeu.

— Estou puto por ter ameaçado diretamente Elena. Mas como você mesmo disse, isso vale para Katherine também, pois gosto de ser o único que faça isso. — ele voltou a por a arma na testa dela. — teve sua chance de ficar calada..

Mas antes que ele pudesse atirar nela, o dutor de ar do centro do salão se abriu e de lá caíram dois pequenos cilindros com luzes azuis.

— Podemos deixar essa conversa pra uma outra hora? Eu tenho que ir. — sorriu Luce.

Kol não a respondeu.

— TODO MUNDO NO CHÃO AGORA! — ele gritou. Olhei para os cilindros e suas luzes do nada ficaram vermelhas e depois eles foram disparados e um gás branco se ocupou de todo o espaço.