Um homem encapuzado surgiu na minha frente, ele me lembrava a sombra, mas em sua mão havia um chicote!

Ele deu a primeira chicotada, foi de frente bem no meu coração, uma dor subiu meu corpo, eu gritei.

Mais duas chicotadas no mesmo lugar e eu estava no chão, caído enquanto sangue escorria do meu peito ensanguentando minha camisa azul, o homem tentou dar a quarta chicotada, mas eu rolei para o lado, o chicote estalou no chão de pedra, com um salto me levantei, o carrasco tentou me chicotear mais uma vez, mas na cabeça, porém eu me abaixei e chutei a barriga do homem, que foi para trás! Ataquei novamente com outro chute, mas agora bem na cara dele, o carrasco caiu no chão desacordado.

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“Bom… Muito bom!” Falou a voz.

“Acabou?”

“Falta só mais uma coisinha!”

Senti uma pontada no coração, uma flecha o havia atravessado, sangue jorrou, consegui retirar a flecha com a minha mão, como eu estava com o braço quebrado, foi muito doloroso, mas a flecha só me machucou mais, ela era uma flecha farpada, ou seja, ao retira-la as farpas rasgaram mais o machucado. Olhei para a minha frente onde nascera uma porta vinda do nada, andei cambaleante na direção do possível fim da segunda etapa, mas eu não me aguentava direito, caí no chão.

Comecei a me arrastar na direção da porta, eu gemia de dor e sofrimento, o sangue vazava, minha visão começou a ficar embaçada e turva.

Comecei a morrer.

Não! Eu não havia chegado lá em vão, eu tinha que conseguir o prêmio do fim da montanha, mesmo com o braço quebrado. Levantei-me apoiado nos meus braços quebrados, o que não foi nada fácil, depois cambaleei até a porta, me apoiei na maçaneta, girei-a e abri a porta, caí na terceira etapa, a porta se fechou atrás de mim e desapareceu.