Internato Moonlight

Filho do ódio


Andamos em direção ao parque, Finn colocou a mão em volta do meu pescoço pelo caminho.

–Que tal uma bicicleta rosa?- Ele disse me zoando

–Só se tiver gliter!

Eu e o Finn pegamos bicicletas pretas e brancas, sem muitos detalhes em especial.

Subi na bicicleta e suspirei, olhei para frente e vi Finn na dele.

–Precisa de ajuda? É só pedalar, sem parar!

–Uh, vou tentar

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Comecei a pedalar e o guidão começou a tremer e virar para todos os lados. Não demorou muito, e eu já estava no chão com a bicicleta por cima de mim.

–Tudo bem?- Finn disse tirando a bicicleta de cima de mim e me ajudando a levantar.

–Sim, essa bicicleta tem segundas intenções- Finn rio e segurou o guidão por mim

–Não precisa segurar muito forte, deixe-a ir sozinha, e se começar a virar, mude um pouco a direção. Seja delicada, ou ao menos tente. - Sorri e segui seu conselho

Comecei a andar e passar pelas folhas secas derrubadas no chão enquanto outras cainham. Uma leve brisa as levou para os cantos, como se abrisse caminho para mim. Olhei pro lado e vi Finn se aproximando. Agora estávamos lado a lado.

–Viu? Não é tão difícil!

–Tem razão, não sei por que fiquei tão preocupada!- Olhei para frente e parei a bicicleta, Finn parou também- Vamos apostar corrida?- Disse sorrindo para ele

–Acho melhor não, acha que está pronta?

–Mais do que nunca!

–Você que sabe, mas cuidado com as pessoas. Dessa vez eu faço a cooldown!

–Joga muito Dota!

–Eu sou feliz e jogo, o universo é uma gameplay! E eu vou que vou!- Ele cantou modificando um pouco Dias de Luta, Dias de glória

–Precisamos jogar depois!

–Mais uma pro time! Posso contar?

–Pode!

–Três... Dois... Um Já!- Ele começou a pronunciar o “J” e eu já tinha partido

Sentia meus cabelos voarem pelo ar com o impulso da bicicleta, era uma ótima sensação, até que vejo Finn ao meu lado, fala sério, ele nem tentava me passar! Tenho certeza que o vi freando.

–Qual é Finn! Pelo menos tenta!- Disse o passando

Cheguei à ponta da guia e larguei a bicicleta. Finn não entendeu nada, fui correndo até um certo ser que ainda não havia me notado.

–Peter!- Disse e pulei nas costas dele, ele pegou minhas mãos nos ombros dele e beijou minha bochecha- Pensei que nunca mais nos veríamos!

===========P.O.V.S Finn=================================

O que ta acontecendo? Quem é aquele cara? Ele era ruivo, usava uma touca marrom, óculos e um casaco quadriculado. Típico nerd estiloso. Hum, acho que tenho chances contra ele.

Tentei ao máximo a conversa deles.

–Se eu soubesse que você ia ficar assim nunca teria ido ao Canadá!

–Sabia que eu ia ficar assim!

–Talvez... Mas era importante, pode ter certeza disso- Parece que eles se conhecem faz tempo

–Olá, sou Finn- Disse apertando a mão dele

–Peter- Ele olhou para Marceline- Arranjou um namorado?

–Que?! Não! Não sei por que todos acham que somos namorados!- Ela disse esfregando as mãos para esquentá-las

–Então, acho que estou meio perdido- Ele disse coçando a cabeça- Onde ficam os dormitórios

–Vem, eu te mostro, qual é o seu quarto?- E eles foram se afastando cada vez mais

–Cara, você não dá uma dentro!- Marshall disse colocando a mão no meu ombro enquanto eu os observava indo embora

–Talvez... Conhece aquele cara?

–Peter? Claro, éramos do mesmo orfanato

–E ele e Marcy, rolava alguma coisa?

–Não importa, isso importa- Ele disse tirando do bolso um pequeno colar... O quinto amuleto de magia

–Como conseguiu isso?

–Já se perguntou sobre meu pai?

–Quem é seu... –Analisei a situação- Trevor

–O mesmo, nunca pensei que...

–O que pensa fazer com esse amuleto?!

–O que mais eu poderia fazer? Vou ativá-lo- Ele disse e olhei para ele mais uma vez

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Mas ele estava brilhante, pronto para ser ativado.

–Quem?- Disse pegando-o da mão dele

–Marceline- Gelei ao ouvir seu nome

–Marceline é a princesa de Exillyum?

–A própria... E só Eror pode nos explicar essa história melhor.

–Não me sinto muito confortável em explorar o passado perdido da Marceline sem que ela saiba

–Acha que ela contaria?

–Não tenho certeza, mas as histórias sobre a princesa exillyana não são muito boas, sabe?

–Tenho certeza que a história contada é falsa, ou muito exagerada.

–Vejo que vocês sabem pensar, mas por que se interessam tanto nisso?- Eror disse aparecendo em sua forma humana por trás de nós- Não me digam, eu obviamente já sei.

–Eror, precisamos conversar com Hudson. – Disse impaciente

–Não, não precisam, o desejo de um homem é sua ambição. Se sabem o que ele quer, saberão como detê-lo.

–Mas não sabemos.

–Parece que me enganei sobre vocês pensarem, depois de tudo. Mas já que o futuro de Exillyum depende disso, vou dá-los a chance de falar pessoalmente com Hudson. Mas ele não sai da Noitosfera há tempos, pelo menos nessa dimensão.

–Então temos que encontrá-lo em qual das Noitosferas?- Eror riu com o que Marshall disse

–Isso não depende de mim, mas é melhor fazerem asMALAS, Hudson vai passar um tempo em sua terra natal.

========P.O.V.S Eror============================

. Cedo ou tarde Marceline descobrirá tudo, e quando finalmente tomar uma decisão, estarei lá, para guiá-la em seu caminho. Diretamente ou indiretamente...

Esses garotos podem atrapalhar tudo, não sei quais são suas intenções, já que não posso ler mentes. Mas posso ler olhares, e não gosto do de Marshall, talvez seja pelo seu pai, nunca imaginei que Trevor teria um filho.

Filho do ódio, Marshall terá que aprender a controlar a raiva, mas pelo visto, ainda não foi desafiado. Mas quando isso acontecer, ele terá que aprender a lutar, lutar contra si mesmo.