– Jhon. Jhon, acorda, rápido - diz Dorcas.

– O que, Jean? Que horas são?

– Não sei, eu tive um pesadelo. Não quero mais dormir.

– Está tudo bem, Jean. Estou aqui com você, pode dormir. Eu vou cuidar de você.

– Jhon, eles estão me procurando, eles vem me pegar!

– Do que você está falando, Jean?

– Dos homens encapuzados, do meu sonho.

– Quem são eles Doe?

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– Não sei - diz Dorcas logo antes de dormir.

Remus levanta agilmente e pega Dorcas no colo.

– Eu sei que você não gosta da enfermaria, mas faremos uma visita a Madame Pomfrey.

– O que vocês querem a uma hora dessa? Ah meu Merlin! O que aconteceu à ela? - diz Madame Pomfrey ainda de pijama.

– Três pessoas encapuzadas encurralaram ela e Black, e ela foi atingida por um feitiço. Agora não consigo acordá-la.

– Coloque-a ali, e eu verei o que posso fazer - diz Madame Pomfrey apontando para uma maca.

– O-obrigado Madame Pomfrey - diz Lupin colocando Dorcas na maca.

– Agora vá dormir criança, pode voltar aqui depois do café da manhã.

– Mas eu quero ficar.

– Sr. Lupin! Essa enfermaria está lotada. Por favor, volte só no horário de visitas, após o café da manhã.

– Tudo bem Madame Pomfrey, obrigado - diz Remus olhando em volta, percebendo que apenas cinco ou seis macas estavam ocupadas.

Papoula passa o resto da noite examinando Dorcas.

De manhã Remus conta aos Marotos e Lílian sobre o ocorrido da noite anterior.

– Ela falou mais alguma coisa sobre o pesadelo? - pergunta Evans.

– Não Lily, pela milésima vez, ela só falou isso - responde Remus.

– Tudo bem, Rem! Só estou tentando descobrir o que ela tem!

– Fica calminha Lily, Dorcas já deve estar curada. Madame Pomfrey sabe o que faz! Agora vamos tomar café da manhã.

– Apoiado! - dizem Sirius e Peter mesmo tempo.

– É Evans para você, Potter. E como conseguem pensar em comida em uma hora dessas? - diz Evans irritada.

– Consigo pensar em comida toda hora! Depois do café da manhã vamos à enfermaria.

– Eu e Rem vamos esperar na frente da enfermaria - ela pega a mão de Lupin e segue para a enfermaria.

Madame Pomfrey parece preocupada quando abre a porta.

– A senhora já descobriu o que Dorcas tem? - pergunta Remus.

– Primeiramente, bom dia Sr.Lupin. Eu temo informar que não tenho certeza de qual foi o feitiço que a atingiu. Mas já informei ao diretor e ele deve chegar aqui em alguns instantes. Podem fazer companhia a Srta.Meadowes por enquanto.

Lupin e Evans esperam ao lado da maca de Dorcas até que Dumbledore chega.

– Bom dia Madame Pomfrey, Sr.Lupin, Srta. Evans! Se puderem me dar licença - diz ele sacando sua varinha, ele a aponta para Dorcas - o que temos aqui, meus caros é magia negra, tão antiga quanto o tempo, infelizmente não posso desfazê-la.

– Então ela vai dormir pra sempre? - pergunta Remus.

– Não Sr.Lupin, eu disse que não posso desfazê-la, mas não disse nada sobre amenizar os efeitos. Existe uma poção que pode dá-la uma vida normal, ela ficará acordada como uma pessoa normal, mas de vez em quando, voltará a ter esses pesadelos.

– Obrigado professor.

– A poção ficará pronta ao por do sol. Agora se me dão licença, vou voltar aos meus afazeres -dizendo isso Dumbledore sai da enfermaria.

Remus e Lílian passam o dia ao lado da maca de Dorcas até Madame Pomfrey dar a poção a ela.

– Jhon, Lily! Se escondam! Eles estão vindo.

– Quem Doe?

– Os encapuzados! Vamos, temos que sair daqui!

– Jean, foi tudo um sonho, pode ficar tranquila, não tem nenhum encapuzado em Hogwarts.

– Sonho? Era tudo tão real!

– É porque era um sonho forçado Doe, você foi atingida por uma maldição do sono.

– Mas eles querem me pegar! A profecia diz que eu vou morrer no aniversário de um ano do eleito! Que o Lorde das Trevas vai me matar! Eles querem me pegar, pra romper a profecia! Jhon, tenho que ir embora desse castelo.

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– Jean, você não está fazendo sentido. Foi tudo um sonho.

– É verdade Doe, nada vai acontecer com você.

– Vocês não entendem! - Dorcas tenta se levantar mas não consegue.

– Você ainda está muito fraca querida, aqui está, tome essa sopa e estará novinha em folha - diz Madame Pomfrey - e vocês dois, podem ir andando, não quero ninguém aborrecendo meus pacientes.

– Mas nós não...

– Estão sim! Agora por favor, saiam da enfermaria.

– Jhon, peça a Six que venha aqui.

– Tudo bem, vou te esperar no salão comunal.

Dorcas já estava terminando de comer a sopa quando Black aparece.

– Boa noite Doe. O que queria me dizer?

– Six, você acha que devemos perguntar a ela se eu estou grávida?

– Não sei Doe.

– Você tem alguma ideia melhor?

– Não.

– Madame Pomfrey!

– Sim, querida.

– Eu tenho percebido uma... alteração em minhas regras, será que a senhora sabe o que há de errado?

Sirius senta na maca e segura a mão de Dorcas. Enquanto Papoula a examina.

– Ela não está grávida não é? - pergunta Black.

– Claro que não Sr.Black! Que bobagem! Srta.Meadowes ainda é uma menina, ela está com um distúrbio trouxa muito simples de se resolver - Madame Pomfrey sussurra um feitiço - suas regras devem voltar amanhã, querida. Agora vá para seu Salão Comunal, seus amigos devem estar esperando.

No caminho para o Salão Comunal, Dorcas e Sirius ficam sérios. Pouco antes de passar pelo quadro da Mulher Gorda, Black segura a mão de Meadowes.

–O que você está sentindo?

– Não sei, Six.

– Se precisar de alguma coisa eu estou aqui - ele se aproxima e beija sua bochecha.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.