Dia feliz. Ou quase isso.

P.O.V Padmé

Anakin me carregava em seus braços para dentro do centro médico. Eu olhei para ele. Eu estava com medo e Ani sempre me tranquilizava quando eu estava com medo. Ele beijou minha testa e sorriu para mim.

– Vai ficar tudo bem, certo ? Você vai ficar bem. - Disse para mim.

O problema era que Ani era simplesmente PESSIMO em esconder o medo, principalmente de mim. Eu via o terror em seus olhos. Alisei minha barriga, pedindo calma aos meu filhos, o que me parece que não adiantou muito. As contrações aumentaram e eu gritei. Senti um líquido viscoso descendo por minhas perna e olhei aterrorizada para o pai dos meu filhos. Ele correu desesperado e entrou em uma sala, onde havia um médico que olhava alguns papéis. Ele dirigiu o olhar para Ani.

– Tem hora marcada ? - Perguntou

– Hora marcada ?? Olha aqui, minha mulher esta dando a luz aqui entendeu ? Então acho melhor você me ajudar. - Gritava furioso.

– Espere, você é um jedi ??

O homem estava prestes a chamar clones ate lá.

– Chame os clones e eu terei que começar uma negociação amigavel com você. - Disse Ani

– Defina negociação amigavel.

Ani ligou o sabre de luz e apontou para o homem, que apertou algo que parecia um comunicador.

– Liberem uma sala por favor, é urgente. - Disse olhando para Anakin.

P.O.V Anakin

Padmé entrou na sala com os médicos dentro da sala e eu do lado de fora. Dava para ouvir seus gritos de longe. Fiquei uma pilha de nervos. Uma enfermeira saiu de dentro da sala e me chamou para dentro. Comecei a imaginar o pior. Não ela não podia ter ido... Padmé era forte. Ela estava bem. Entrei e vi Padmé, deitada, gritando.

– Ani..eu não consigo mais, eu não consigo. - Disse fraca.

Lágrimas estavam prestes a brotar de meu rosto. Eu tinha que me manter firme e encorajar minha mulher.

– Você desistiu de mim, mesmo quando eu passei para o lado negro ?

– N-não.

– Então não desiste deles. Não agora. Você é forte. Você vai conseguir. Não desiste dos nosso filhos.

Padmé fez o inimaginável. Mesmo com tanta dor, mesmo sofrendo tanto, ela sorriu para mim.

– Eu não vou desistir. Não vou..

Padmé continuou fazendo força. Era isso que eu amava nela. Ela nunca desistia apesar de tudo. Ela se mantinha otimista. Ela nunca desiste. Minutos depois um choro se fez ouvir e Padmé sorriu involuntariamente com o som. Uma criança com uma penugem loira sobre a cabeça.

– É um menino. É um menino Padmé. - Disse eu, sorrindo como nunca sorri na vida.

– Luke Skywalker, nosso menino.

Um tempo depois, outro choro. Agora um pouco mais fino. Uma menina. Uma penugemnde cabelos cor de mel cobriam sua cabeça.

– É uma menina !! Uma menina parecida com você meu amor.

– Leia. Nossa princesa leia.

Deixei Padmé com as crianças dentro da sala médica. Ouvi uma voz em minha mente. Uma voz na qual eu ja fui submisso a seu dono. "Seus sentimentos o traem" - Disse a voz arrastada do imperador. - "Você tem muito amor pela mulher e.. e pelos filhos. As coisas que mais amamos são as que nos destroem"

O imperador viria atras da minha família. Eu não podia deixar isso acontecer.