Querido Andris,

Eu falhei. Falhei em tudo. Falhei na minha vida e falhei na minha morte. Não, isto não é uma carta psicografada. Apesar de ter tomado uma caixa inteirinha de remédios tarja preta, meu corpo não os aceitou. Vomitei tudo, minutos depois.

Agora eu tenho que frequentar uma psicóloga todas as semanas. Ela finge que se importa, eu finjo que melhoro.

Eu me lembro de você todos os dias. Perdoe minha covardia. Não quero, nem consigo, encarar-te. Depois de tudo o que eu fiz, tudo o que eu disse. Prefiro que pense em mim morta, se é que ainda o faz.

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Não posso fugir de meus fantasmas. É inevitável a dor que sinto por não te ter por perto.

Amo-te. Amo tuas piadas sem graça e como me faz rir quando não quero. Amo teu sorriso que brota sincero, mesmo quando tenta reprimí-lo. Amo seu senso de justiça e como tem curiosidade por outras culturas. Amo-te por inteiro, Andris, e esse é um fardo que terei de carregar até o fim de meus dias.

Com amor, Serena.

A garota amassou o papel em que escrevia e o jogou em uma pilha de tantos outros. Seus dedos passearam em meio a seus cabelos e ela chorou.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.