These are the things, the things we lost
The things we lost in the fire fire fire

O último olhar de Rony está gravado na minha mente. Enquanto eu caminho a poeira do chão jamais pisado se levanta. Posso sentir meu coração batendo acelerando, foi uma subida elevada até ali. Meus olhos tentam se acostumar com a luz azul intensa. Ali está a solução para tudo e tem um preço pequeno: minha vida e sanidade. Um preço pequeno para trazer de volta todos os mortos – incluindo Rony e Harry. Ajoelhei-me diante daquela lenda. A pedra do tempo. Mais antiga que Hogwarts, mais buscada do que as Relíquias da Morte. A pedra com o poder de fazer viagens há décadas anteriores. Capaz de me levar até o Lorde das Trevas quando ele não passava de um garoto. Eu o mataria então e daria um fim e tudo. E só custaria a minha vida. Um viajante que altera o tempo deve morrer – é o que diz a lenda. Mas assim eu faria, pagaria o preço para destruir Voldemort. Ele destruiu tudo que eu amava. E eu sabia as regras. O viajante deve ter pesar no coração. O viajante deve esperar um ano em um tempo passado até poder modificá-lo. O viajante não deve revelar seu segredo a ninguém. O viajante não deve se apegar a ninguém. O viajante tem que estar disposto a morrer. Olho a pedra azul com incerteza e admiração. Eu estou disposta a morrer – eu posso fazer isso. Fecho os olhos e deixo a última lágrima da minha vida escorrer. Sem mais dor, apenas vingança. Abro os olhos novamente e toco a pedra. Quando eu abro os olhos novamente, estou em Hogwarts.

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