Paixão Caipira

Capítulo 30


‘’ Avida é breve. A alma é vasta! ‘’

Me levantei e olhei em volta do meu quarto que estava na penumbra. Volto a me deitar novamente. Fazia um mês que ficava sem ao menos poder ver o caipira, nem pra escola ele me levava mais. Eu necessitava ver ele e isso tinha que acontecer hoje, melhor agora!

Tornei a me levantar me despi e coloquei uma calça jeans e um blusa vermelha de frio, calcei minhas botas e sai rápido do meu quarto. Fui andado em direção á casa do Lucas. A casa estava fechada. Vou para cozinha não havia ninguém. O que será que tinha acontecido? Ninguém na casa do Lucas e a Creusa não estava na cozinha.

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Volto para casa do Lucas e me assento no banquinho. Espero, espero e nada ninguém chega. Começo a ficar preocupada o que será que havia acontecido. O Lucas podia está doente ou os tios. Fiquei ali sentada por um bom tempo esperando a chegada do Lucas. Depois de um bom tempo ele chegou acompanhando dos tios, Creusa estava com o rosto bem abatido e cansada. Ela me cumprimento com um aceno de cabeça e entro para dentro de casa junto do senhor Zé.

– O que faz aqui? – Indaga Lucas.

– Queria te ver. Estava sentindo sua falta.

– Eu também. Mais á Paulinha não pode nós ver juntos.

– Eu sei.

– Então vai embora, antes que ela nos veja eu não quero mais problemas! Com sua licença.

Ele entra para dentro de casa e eu volto para minha casa. Entro em casa correndo e vou para meu quarto me jogo na cama e começo a chorar.

***

Acordei com os olhos inchados e vermelhos de tanto chorar. Me olhei no espelho, eu estava horrível. O Lucas não gostava mais de mim. Mais eu não tinha culpa foi meu pai que sugeriu aquilo e ele tinha ficado com raiva de mim. Olhei em direção a porta e tinha um envelope corri e o peguei. Abri e comecei a ler:

‘’ Meu Benzinho,

Te encontro no celeiro á 15 minutos.

Te amo, Lucas! ‘’

Abri a porta do meu quarto com uma certa rapidez, e fui bem rápida em direção ao celeiro. Não podia acreditar que ele queria me ver e que não estava com raiva de mim.

Entrei no celeiro feito um foguete. Olho em volta á procura de Lucas, mais não o acho. Então começo a gritar.

– Lucas... Lucas...

E nada ele não respondia, na verdade ele não estava lá. Começo a andar em direção a porta precisava sair dali e ir atrás dele para esclarecer aquela história. Quando chego em frente a porta e se fecha me impedindo de sair. Tento o puxador mais a porta estava trancada. Olho para traz e levo um enorme susto quando vejo o celeiro todo incendiado. Começo a chorar e a gritar desesperada, aquilo só podia ser um pesadelo. Quem poderia ter feito aquilo? Claro que não foi o Lucas. Não... Não... Não podia ser, ela seria capaz de fazer isso. Nós éramos primas, sangue do mesmo sangue.

O fogo começa a se alastra e eu continuo a gritar sem obter resposta alguma. Começo a tossir a fumaça estava me fazendo mal. Já não sabia mais o que fazer e nem tinha mais forças para gritar. E em certo momento perco os sentidos caindo sobre o chão e não me lembro de mais nada.

***

Abri meus olhos e olhei em volta, estava tudo ainda um pouco embaçado. Vejo meu pai assentado no sofá com a cabeça baixa parecia estar dormindo.

– Papai. – Digo mesmo assim.

Ele se levanta de um salto e vem em minha direção.

– Filha. Como você está? Como está se sentindo?

– Não sei. Eu estou mal, minhas vistas estão embaçadas. O que aconteceu? Eu só me lembro de fogo, muito fogo...

– Não fale mais nisso querida. Esqueça.

– Quero água. Minha boca está seca!

– Vou pedir a enfermeira para trazer para você.

Papai sai do quarto a procura da enfermeira. Fecho meus olhos e me deixo ficar assim. De repente escuto alguns gritos do lado de fora, e me assusto.

– Olha aqui você foi longe demais. Eu só te pedir ajuda para separa – lós e não para você quase matar a minha filha colocando fogo no celeiro de proposito, só por que está perdidamente apaixonada naquele caipira pobretão. Quando nos voltarmos para fazenda você não ira conosco.

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Me levanto da cama e abro a porta vejo mamãe brigando com Paulinha e Lucas assentado junto de Tio Marcelo.

– Mãe. - Digo ainda assustada com as palavras dela.

– Querida.

Paulinha me olha com os olhos úmidos e em seguida se vira saindo do hospital rapidamente.

– Moçinha você ainda não pode se levantar da cama. Tem que manter repouso absoluto. O seu estado ainda é grave.

A enfermeira me leva até a cama novamente e me ajuda a me deitar. Me cobre e ajeita os travesseiros atrás de mim. Em seguida me ajuda a beber água que havia trazido. Com um pouco de dificuldade bebo a água e depois ela sai do quarto. Encosto minha cabeça nos travesseiros e fecho meus olhos. Escuto a porta se abrir e alguém se aproximar.

– Helen... Você está dormindo. – Escuto aquela voz que conhecia muito bem. Era o Lucas.

– O que você quer? – Digo ainda com os olhos fechados.

– Saber como você está? Como você se sente?

– Me sinto mal. – Faço uma pausa e continuo. – Meu coração está doendo, está machucado... – Digo colocando a mão na direção do meu coração. – Você feriu meus sentimentos, você traiu a minha confiança. – Neste momento eu já estava chorando e percebo que ele também estava chorando. – Eu te amava tanto...

– Eu te juro que eu não fiz nada...

– Como não? – O corto. – Você me mandou uma carta me mandando ir para o celeiro...

– Não foi eu quem mandei. Eu te juro Helen...

– Mais era sua letra... Por favor vai embora.

– Não me manda embora. Quero ficar com você...

– Mais eu não quero. Vai embora. – Digo me assentando na cama. Ele estava chorando muito como eu ou até mais, mas eu não podia acreditar mais nele. – Sai daqui Lucas!

– Não faz assim por favor!

– Sai daqui... Sai... – Começo a gritar e a chorar em um desespero fora do normal. – SAAAAAAI!

A porta se abre e vejo o médico acompanhando da enfermeira e seguido de Tio Marcelo entrarem no quarto.

– Saia do quarto por favor. Ela não pode se alterar. – Diz o médico.

– Venha Lucas. – Foi a vez de Tio Marcelo.

O médico me olha e eu retribuo o olhar. Ele sorri e passa uma das mãos em meus cabelos tentando meu acalmar, e em seguida com a ajuda em enfermeira me aplica uma injeção, que em meus segundos me faz apagar.