Mahou Shoujo VAMPIRE

A primeira batalha!!


Olá, o meu nome é Irina e... que estou eu a dizer? Não temos tempo para isto! No capítulo anterior encontrei-me com uma estranha rapariga no meio na rua, e agora estou metida em apuros!!!

Oh, se ao menos o Pui me pudesse ajudar! Onde estará ele?

Irina não sabia o que fazer. Subitamente, Bianca ergueu a esfera luminosa no ar e lançou-a na sua direção. Irina conseguiu desviar-se mesmo a tempo, e a esfera atingiu o solo poucos metros atrás de onde ela se encontrava, deteriorando a superfície do mesmo e tornando-o... estranhamente branco e cintilante.

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— Oh, não... – sem pensar muito, a vampira desatou a correr para fora dali, enquanto a sua recém-revelada inimiga erguia a sombrinha no ar e começava a flutuar rapidamente atrás dela, a sua expressão inocente agora convertida num sorriso diabólico.

— Não podes fugir tão facilmente, menina-morcego!

Nisto se iniciou uma longa cena de perseguição pela cidade, que continuava estranhamente deserta, como se toda a vida se tivesse de súbito extinguido. Irina corria o mais depressa possível, mas estava a começar a perder as forças. Após ter dobrado várias esquinas e percorrido uma boa parte da vizinhança (Acham mesmo que vos vou dar descrições intensas e emocionantes?) as suas pernas cederam por fim e ela caiu aninhada no chão, o seu saco de compras por fim esquecido ao seu lado, com um aspeto tão miserável quanto o dela.

— Não pode ser o fim... Pui, Autora, alguém me ajude! – chorou, mas eu com certeza não estava lá para ouvir as suas preces. No entanto, talvez alguém estivesse.

— Irina!! O que se passa? – uma voz aguda perguntou. Irina imediatamente a reconheceu como a de Pui e reuniu o resto das suas forças para erguer a cabeça e olhá-lo desesperadamente.

— Pui!! Tens que me ajudar. Está uma louca a perseguir-me, ela vem aí para me destruir!

— E por que não te transformas?

— TU NÃO ME EXPLICASTE COMO É QUE ISSO SE FAZ, IDIOTA! – Irina estava mesmo desesperada. Eu também estaria.

— Basta pores a mão no peito e gritares “Transformação”!

— É assim tão fácil?!

— Esperavas o quê, um ritual complexo a pedir a ajuda da Autora? Agora despacha-te, acho que a nossa vilã já aí está.

Irina ergueu-se de imediato, pressionou as falanges distais contra o centro do tórax e fechou os olhos (acho que essa parte era desnecessária)...

— TRANSFORMAÇÃO!

O seu corpo foi envolvido por uma série de luzes vermelhas e violetas e o tempo em seu redor parou. Após o que pareceram ter sido duas horas, Irina revelou-se com um guarda-roupa completamente renovado e todas as suas forças reestabelecidas.

— Esta roupa não é um bocadinho... reveladora? – Irina questionou ao perceber a pequena fração do seu corpo que era efetivamente coberta pelo tecido... ou o que quer que aquilo fosse.

— Esperavas safar-te sem um pouco de fanservice? Ah, não há tempo para isto, ela está aí!

E de facto, Bianca estava ali.

— Com que então tens um vestido novo... Pena que isso não seja suficiente para salvar a tua vida!

Com isto, a loira voltou a lançar uma das suas esferas luminosas. Mais uma vez, Irina desviou-se por pouco.

— Como é que eu a ataco??

— Grita qualquer coisa! – respondeu Pui.

— Qualquer coisa o quê??

— QUALQUER COISA!

— PURÉ DE BATATA!!

E, assim que Irina exclamou isto, um monte de puré de batata caiu sobre Bianca, deixando-a afundada no meio deste. Assim que esta conseguiu desprender-se da substância, não conseguindo evitar permanecer coberta pela mesma, olhou Irina com uma raiva intensa.

— Tu vais pagar por isto! Eu vou voltar mais forte, e os teus poderes idiotas não te conseguirão salvar!

E dito isto, abriu novamente a sua sombrinha revestida de puré de batata, e rodopiou até desaparecer no ar.

Wow, isto foi fácil. – admitiu Irina – Será que posso usar estes poderes para fazer o jantar?

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— Claro que não, estúpida! Os teus poderes são muito preciosos e não podem ser desperdiçados. Agora volta mas é ao normal, estás a gastar energia desnecessária.

— … E como é que eu faço isso?

— Assim! – Pui voou até ela e bateu com uma das asas no talismã que brilhava no seu peito, fazendo com que este mergulhasse novamente para o interior do corpo da jovem e as suas roupas retornassem ao normal.

— Ok, entendido. Bem... vamos jantar?

E então eu e o Pui voltámos para casa (que estava mesmo ali ao pé, quem diria!) e comemos um belo jantar tipicamente romeno. Sinto que não estou mais segura... mas que aventuras se seguirão a esta? Não percam o próximo capítulo!