Christopher

Era mais ou menos minha idade ele estava com dois adultos tinha cabelos lisos e pretos, de pele parda com seus olhos cor de mel, era alto e usava um tênis com uma calça jeans e uma camiseta que combinava com o tom de pele.

Via na minha direção com seus pais ( pelo menos eu acho ). Aproximaram-se de mim e por mais incrivel que pareça eram brasileiros. Seu pai me comprimentou e disse: “ Ola, pelo visto você é brasileira ouvi você falar no telefone com sua mãe estou certo? Desculpe a intromissão mas,meu filho quer entrar no curso de inglês aqui e estamos perdidos aqui queremos saber onde nós inscrevemos ele?”

“ Ola senhor, é no corredor a direita, prazer em conhece-los”

“ O prazer foi meu querida qual é o seu nome?”

“ É Melissa mas pode me chamar de mel!”

“ Ola senhorita mel”. Ele riu

“ Vamos pai, quero ir logo pra casa!”

”Que falta de educação com a moça, filho! Se apresente por favor!”

“ Ola mel meu nome é Christopher! Agora podemos ir ?”

“ Desculpe o meu filho Melissa ele é assim mesmo!”

“ Tudo bem de boa!”

“ Desculpe querida esqueci de me apresentar meu nome é Mirella e como sempre tenho que apresentar meu marido Fábio que é super esquecido. Querido, acho que é hora de ir!”.

“ Acho que devemos ir mesmo mãe e pai”

“ Tchau mocinha nos vemos por ai”. Disse Fábio.

“ Tchau senhores e Christopher”.

Eles já estavam indo embora, achava que aquele garoto o que tinha de bonito tinha de grosso. Já me acustumara com a rejeição dos garotos e decidi esquecer o que sentira na primeira vez que eu o vi no corredor rapidamente fui atras das minhas amigas que já me esperavam com meus tios. Decidi não contar nada o que tinha acontecido a elas, iam ficar me mimando pensando em como eu estaria deprê com minha vida amorosa. E não era pra menos meu primeiro amor me rejeitara e o primeiro garoto pra quem olhei com outros olhos depois da rejeição tinha sido um grosso comigo.

Decidi esquecer tudo que aconteceu, e queria definitivamente curtir como a Paulina me aconselhara. Fomos para casa e convidei minhas amigas para sairmos para um restaurante que meus tios sempre vão.

Chegamos lá e procuramos o melhor lugar para sentar, o garçom nos atendeu e logo distribuiu o cardapio escolhemos o prato que já haviamos pesquisado na internet bem tipico da região.

Acabamos de comer e convidei a Paulina para ir ao banheiro comigo pois eu estava mal, tinha comido muito e realmente não estava me sentindo bem foi quando eu o vi. Estava com uma Camisa verde com um casaco por cima uma calça jeans e um tênis ele sentava com sua familia o pai e a mae. O garoto que mecheu comigo o Christopher.

Fiquei meio tonta ao vê-lo, corri para o banheiro e num impulso comecei a vomitar. Realmente a comida não me fizera nem um pouco bem estava com muita dor de cabeça e tudo rodava, me sentei numa cadeira um pouco atordoada. Paulina estava o tempo todo perguntando se eu estava bem e se ela não deveria chamar uma ambulância Mas eu só dizia que estava tudo bem e que não precisava de ajuda nenhuma. Eu queria somente ir pra casa ,sair de perto do Christopher e dormir.

Vendo a nossa demora Manu e Camilla foram atras de nós e ficaram assustadas ao me verem tão debilitada.Por mais que eu implorasse que só queria ir pra casa elas insistiram em me levar a um hospital pra conferir se eu estava realmente bem.

Vi que meu protesto era em vão e concordei com elas. Mas o que eu tinha realmente medo era do Chirstopher não queria vê-lo e nem os pais dele.

Não tinha jeito eu teria que ir e correria pra que ninguém olhasse e nem percebesse que eu passei,por ali. E assim foi feito ninguém percebeu minha presença a não ser a mãe do Christopher que olhou rapidamente para mim mas depois desviou o olhar. Dei graças a Deus por isso. Não queria vê-lo nunca mas.

Chegamos no hospital e eu fui logo atendida, o médico me examinou e indicou alguns remédios. A comida me fizera muito mal e eu teria que comer agora coisas mais leves sem muita gordura e oléo o que seria bastante dificil pra mim pois as comidas que eu amava tinham isso. Tive que concordar e segui rigorosamente o que o médico dissera, claro com a Emanuelle direto no meu pé dizendo que não podia isso ou aquilo. E eu já estava irritada e ao mesmo tempo comovida com a preocupação dela.

Haviam se passado duas semanas depois do ocorrido curti bastante e vi lugares que jamais viria. No dia teria que frequentar as minhas aulas de inglês com minhas amigas. Já havia esquecido tudo o que acontecera lá até mesmo do Chirstopher. Mas não sabia que teria uma bela surpresa ao vê-lo la.....