Eles olharam televisão praticamente o dia inteiro, parando somente para se despedir da mãe de Daniel e bem no fim do dia, quando já anoitecia, para tomar banho e fazer algo decente além de ficar sentados na frente de uma televisão.

– Por que não podemos convidar Draco? Mandar um carta, coruja, usar pó de flu, sinal de fumaça, sei lá… - ela perguntou para o loiro assim que saiu do banho - Talvez seja bom para ele… Espairecer.

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– Podemo convidá-lo, e não pense que não pensei em lhe fazer uma surpresa convidando ele. - ele disse - Mas faz dias que ele não responde minhas cartas e eu mandei uma hoje, quando foi no banheiro, e não deveria demorar tanto para uma resposta. Não sei mais como entrar em contato com ele. - ele disse decepcionado, e a ruiva somente sorriu pela tentativa do amigo, com um aperto no coração por Draco. Mudou de assunto para deixar o clima ameno.

– Sabe aonde podemos ir? - perguntou, se referindo ao lugar em que comeriam.

– Que tal irmos em uma cafeteria mesmo? Algo simples. E amanhã nós vemos o que comer de saudável. Que tal? - ele perguntou, pegando as chaves da casa e olhando para ela com um sorriso - Isso é um encontro? Porque se for, você está vestida adequadamente. - debochou, olhando para a amiga.

Lawren usava um vestido, com uma parte em crochê. A parte da saia era em retalhos, pedaços de tecido em diferentes tons de marrom. Combinando, usava uma sapatilha branca com uma bolsa bege, junto com o colar de yin yang e o cabelo solto;

– Ah, cale a boca! - ela disse rindo - Você sabe que isso não é um encontro, mas nós vamos sair. Eu precisava me ajeitar de um modo um pouco mais apresentável. - ela se justificou, saindo da casa junto com o amigo - Uma cafeteria? Não! Sabe o que eu quero comer? - perguntou, e o amigo a olhou esperando uma resposta, enquanto caminhavam juntos pela rua iluminada - Pizza.

Ele deu uma risada, pegando a mão dela e cerrando os olhos para uns garotos que estavam na frente de uma casa da rua. Observou a mão delicada da amiga, mas que tinha traços e linhas fortes, assim como a dona. Olhou em seus olhos verdes, e sorriu de leve.

– Pizza me parece uma ótima ideia, mas que tal um sorvete? No parque? Com balanços e coisas que eu sei que você só finge não gostar, Srta. Potter. - ele murmurou em seu ouvido, enquanto ria e dobrava junto com ela, que revirou os olhos.

– Está muito atirado para o meu gosto, Sr. Surrey. Você não me entendeu, então vou explicar. Eu quero pizza, mas sorvete será ótimo depois dela. -disse, enfatizando a palavra depois. O melhor amigo arregalou os olhos.

– Para onde vai tanta comida? - ele perguntou aos céus e depois sorriu quando a viu revirar os olhos - Pizza East então? Há boatos de que é a melhor pizza de Londres. - ele disse, e ela deu um sorriso.

– Boatos ou é o slogan da pizzaria que diz que é a melhor pizza de Londres? - ela perguntou, e ele fez uma cara fingida de confusão.

– Não sei, Lawren. Sei que quando me deram o folheto, estava escrito “Pizza East: a melhor pizza de Londres”. Se eles dizem isso, é porque alguém provavelmente deu a eles esse título, não? - ele completou e ela se permitiu a uma risada alta e gostosa.

– Claro que alguém nomeou a Pizza East a melhor pizza de Londres, Daniel. Isso é óbvio. Me surpreende que não saiba quem foi. - ela disse debochada, e ele se virou de frente para ela, andando de costas para todos. Arqueou uma sobrancelha e fez um biquinho emburrado, cerrando os olhos e depois a olhando desafiadoramente.

– Ah, é? Óbvio? Duvido que saiba quem foi. - ele disse, e com um sorriso de canto

e entrando no táxi com Daniel, ela respondeu.

– Oras. Foi o próprio dono. - deu sua resposta, como se fosse algo muito óbvio - Marketing, meu amor. Hoje em dia vemos a melhor pizza em pelo menos cinco pizzarias de Lon dres. - completou.

– Bom raciocínio. - ele por fim disse, depois de um tempo quieto pensando.

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– Como sempre.

***

A pizza realmente fora uma das melhores que Lawrence já provara, e isso a deixou surpresa. Costumava a ir em uma pizzaria em Boston com os pais, e a considerava a melhor até mesmo depois da pizza daquele dia que, mesmo assim, continuava sendo ótima. Depois da pizza, ela e Daniel andaram animados pelo parque, cada um com três bolas de sorvete com casquinha enorme.

– Isso é uma boa. Comprar um pote de sorvete pela semana inteira. Morango e chocolate, que tal? - ela perguntou, sorrindo animada para o sorvete de morango e chocolate que escolhera.

Daniel fez cara de nojo.

– Você e Draco são tão iguais que me deixam com inveja. - ele disse - Quando apresentei sorvete a ele, Draco se apaixonou perdidamente por morango e chocolate. Eu não suporto. Podemos comprar um assim, mas só se tivermos abacaxi e menta também. - ele completou, e ela assentiu rindo, com um sorriso levemente apagado por causa do nome de Draco no meio da conversa.

– Tudo bem! E o que faremos agora? Vamos para casa? - perguntou, e ele negou com um sorriso travesso.

– Vamos para a roda-gigante. - ele disse sério, como se não estivesse acreditando no que Lawren havia dito - Temos todo o tempo do mundo, Lawren. - completou, segurando sua mão e a puxando - E a noite é uma criança. - terminou, enquanto a ruiva sentia uma leve curva formando um sorriso de canto.

***

Domingo sempre fora o dia mais chato da semana no ponto de vista de Lawrence. Parecia um dia literalmente bíblico: de descanso. Ninguém fazia nada de útil, e nem a televisão parecia querer passar algo útil.

Quando percebeu que acordara relativamente cedo para um domingo, a ruiva pensou em ficar de mau-humor. Mas então, pensando com calma enquanto encarava o rosto recém lavado na frente do espelho e escovava os dentes, percebeu que estava na casa de Daniel. Não podia ficar mau-humorada.

Haviam chegado medrugada em casa, pelas 2:00 da manhã. Daniel ainda dormia quando a Potter acordou, às 09:00, com o estômago roncando e querendo sorvete. Esfregou as mãos nos olhos, e coçou a cabeça dentro do banheiro, logo após abrindo a porta e saindo sem fazer barulho.

Parou na frente da porta de Daniel, pensando em acordar o melhor amigo, mas, ao abrir uma fresta da porta, um sorriso singelo se abriu em seu rosto. O Surrey aparentava estar no milésimo sono, com o corpo bem distribuído pela cama inteira e com uma respiração calma. O cabelo loiro estava bagunçado, mas ele parecia em paz. Decidiu deixá-lo dormir, fechando a porta e descendo as escadas.

Soprava um vento frio no lado de fora, mas nada que fizesse o dia congelante. Por isso apenas colocara uma calça moletom preta com uma regata branca e uma pantufa da mesma cor. O colar que ganhara de natal dos amigos balançava para cima e para baixo em seu peito, e ela cantarolava alguma música enquanto pegava o sorvete que haviam comprado na noite passada numa loja 24 horas. Serviu-se de uma quantidade considerável e sentou-se à frente do sofá, com um bocejo. Ligou a televisão, ouvindo as programações.

“Cinco pessoas morrem em queda de ponte…” não. “Jonathan… eu te amo. Não é necessário me matar” não. “Minha mãe deixou uma fortuna, mas Lucy tirou-a toda de mim em um golpe da barriga” não. “Iremos duelar ao meio-dia. Lhe espero lá, xerife” não. “Olá! Eu sou a Dora Aventureira. Você pode me ajudar a encontrar meu amigo macaco?” perfeito.

– O que está acontecendo com a televisão de hoje em dia? - perguntou paras si mesma, enquanto colocava um pedaço de sorvete na boca e olhava indignada para a TV - Atrás de você, Dora!

“Eu não ouvi direito…”

– Menina burra! Cuide a raposa, Dora! - gritou de volta, prestes a continuar se a campainha não houvesse tocado cinco vezes repetidamente,

Lawren olhou apreensiva para a porta. Daniel ainda estava dormindo, não sabia se deveria acordar ele. Mas a pessoa parecia impaciente, e Lawrence havia deixado a varinha no quarto. Respirou fundo. E se fosse um comensal? Não havia se recuperado direito do último ataque. Olhou em volta, pensando em usar algo trouxa como arma. E eis que o achou. Ali. Parado. Esperando para ser tocado… Um taco enorme de beisebol.

Levantou-se e pegou o taco, ouvindo a campainha tocar mais umas cinco vezes. Franziu a sobrancelha. Respirou fundo, chegando na porta e colocando a mão na chave, para abrir. Girou a chave duas vezes, silenciosamente, em tempo de ouvir a campainha mais uma três vezes. Até que abriu, com o taco pronto pra atacar. E o que viu, a deixou fraca.

– Lawren… O que você está fazendo? - perguntou a pessoa, assustada com o taco em suas mãos.

– Draco? - perguntou, sem acreditar, sentindo a raiva se apoderar de seu corpo.

– Não. O papa. - ele respondeu irônico - O que pretendia fazer com esse taco? Bater no meu amiguinho? - perguntou debochado, se referindo ao conteúdo entre suas pernas.

– Ainda posso fazer isso. - ela ameaçou, suspirando - Onde nos conhecemos? - perguntou, tentando conter o intuito de baixar o taco.

Ele sorriu fracamente.

– Está sendo bem treinada contra o mal. - ele elogiou sem muito humor - Anne’s Caffé. - disse com firmeza no que dizia - E se pudesse me deixar entrar, eu meio que fugi de casa, me verem aqui fora não é bom. - completou, e ela deixou o taco de lado…

… Para dar um tapa em sua cara.

– Draco Lúcio Malfoy. - sibilou, vendo o olhar assustado do melhor amigo quando o puxava pelo braço pra dentro da casa e trancava a porta, jogando sua mochila no chão - Custava responder minhas cartas? Custava demonstrar um pingo de preocupação? - perguntou, o empurrando - Eu estava frustrada! Sem respostas, em uma casa cheia de comensais… Eu pensei que tinham te levado para o lado errado, seu babaca! Eu estava pensando em… Em … - começou a sentir as lágrimas nos olhos, mas limpando antes mesmo que caíssem - Em atacar a mansão Malfoy para lhe tirar de lá. Por que não pode confiar em mim, idiota? Por que não pode me dar notícias? Por que.. - e silenciou quando ele a abraçou.

Foi rápido, quase imperceptível quando ele o fez. Somente a puxou para frente e envolveu seus braços em volta da sua cintura fina, deixando que suas mãos afagassem seus cabelos. Lawrence tentou resistir, se debatendo e tentando se desvencilhar do abraço, mas o Malfoy a segurava forte, e eventualmente acabou desistindo, se deixando sentir o cheiro do pescoço do amigo.

– Por que…? - sussurrou a ruiva, apertando o amigo o máximo que podia, para se garantir que ele não fosse embora - Por que ficou sem dar notícias?

– Desculpe por isso… - ele respondeu calmo, mas à beira de lágrimas - Não podia me arriscar. Mandar uma coruja para você seria o mesmo que deixar os comensais saberem onde você estava, e eu não podia deixar você em perigo. - completou, segurando a cabeça da menina contra o seu peito.

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– Eu já estou em perigo constantemente, Draco. - ela respondeu dura, saindo do abraço e olhando para os olhos do amigo - Você sabe que perigo não é problema para mim, desde que você e Daniel estejam bem.

– Eu sei muito bem que perigo não é um problema para você, Lawren… Mas para mim, perigo é um problema enorme quando se trata de você. Não consigo suportar a ideia de lhe colocar em perigo e depois não estar lá para lhe defender. - ele disse - Por favor, tente entender…

A ruiva olhou para a janela dos fundos da casa e suspirou, amarrando o cabelo em um coque e limpando o rosto de algumas lágrimas que deixara escapar. Colocou as duas mãos pintadas perfeitamente em bege na frente da boca, parecendo pensar. Respirou fundo e o olhou.

– Tudo bem. - ele sorriu e ela retribuiu levemente - Só não faça isso novamente. Prometa para mim.

– Se não falar com você significa lhe proteger de problemas extra, eu não sou capaz de lhe prometer isso. - ele respondeu, e ela revirou os olhos suspirando.

– Tudo bem, parece que você é tão cabeça dura quanto eu. Então você faz o café, eu vou acordar Daniel. Temos muito o que conversar.

Depois que Daniel recepcionou Draco calorosamente, os três se sentaram ao balcão da cozinha, Draco e Daniel de frente para Lawrence, e ficaram bebericando o café até que alguém tivesse coragem de se manifestar. O Malfoy não parecia ser o que ia tomar a iniciativa, e o Surrey encarava a Potter apreensivo. Quem começou foi ela.

– Então… Como eram…

– Horríveis, mas suportáveis. - respondeu antes mesmo da pergunta ser formulada - Comensais por todo canto, eu trancado no quarto por causa das reuniões, meus pais sussurrando pelos cantos sobre eu entrar para o grupo deles, minha tia reclamando desconfiada de Snape…

– Snape? - perguntou Daniel alarmado olhando para Lawrence - Por que estariam desconfiando de Snape? Isso é perigoso, deveríamos avisar a Ordem.

– Calma, isso não é nada que Snape não esteja ciente. Bella que é muito desconfiada sobre ele. Acha que uma vez traidor, sempre traidor. Ela meio que pensa o mesmo sobre mim. Não me quer entre os comensais porque acha que vou traí-los. - Draco diz.

– Pelo menos alguém do bando é contra isso. Seus pais estão cegos, Draco… - Lawren disse dura, revirando os olhos. Daniel semicerrou os olhos ao olhá-la, em forma de repreensão.

– Minha mãe está cega, não meu pai. Ela realmente acredita que está no lado vencedor da guerra, por isso continua lá. Para me proteger. - disse o Malfoy, aparentemente sem demonstrar nenhum tipo de reação ao comentário duro de Lawren.

– Bem, sinto dizer para sua mãe, mas no momento não podemos dizer qual é o lado vencedor. Eles estão com vantagem no momento, mas a Ordem tem uma arma. Pelo menos, é o que Snape e Remo afirmam. - diz a ruiva convicta, enquanto se servia de mais café e pegava um pedaço de bolo.

– Por que eles lhe querem nas reuniões? - perguntou Daniel, mas se forçou a algum complemento ao ver o olhar confuso de Draco - Digo, naturalmente seria assim se não houvesse uma reviravolta..

– Como assim? - perguntou Draco.

– O que Dan quer dizer é que, se tudo ocorresse do jeito que Voldemort e os Malfoy esperassem, você viraria um comensal logo. Porém, houve uma reviravolta. Você. Eu. Daniel. A Armada de Dumby e tal.. Isso deveria mudar a visão deles sobre você, mas eles continuam querendo que você seja do mal e tal. - falou Lawren.

– Bem… Não sei o motivo concreto, mas sei que Snape sabe. Ele provavelmente escondeu de você porque deve ser algo realmente ruim. Ouvi mamãe falar algo sobre Dumbledore, mudando o assunto. Acho que vão tentar matá-lo.

– Matar? - perguntou Daniel - Por que?

A Potter riu.

– Seja menos ingênuo, Dan do meu coração. É algo natural, e até meio óbvio, que queiram matar o velhote. Digo, ele comanda a Ordem que, apesar de eles não terem informações, sabem que é perigosa, ele comanda Hogwarts, tem o mundo bruxo inteiro do próprio lado… Sem falar que ele é o único bruxo que Voldemort já temeu. Tirar ele da jogada seria um golpe de mestre.

– Seria como matar a rainha no xadrez. Assim o rei fica mais exposto.

– Mas quem é o rei...? - pergunta Lawren para si.

– Nessa altura, é meio óbvio que você e Harry são os principais alvos. Apesar de ser um peso, vocês são quem define o destino da guerra. - fala Draco.

– Bem… E seus pais? Como agiram quando voltou para casa? - pergunta Daniel, mudando de assunto.

– Essa é a parte estranha… Eles estavam normais. Menos minha tia, que ficava resmungando pelos cantos que eu era um traidor. Mas meu pai me recepcionou cheio de sorrisos e agiu como se nada tivesse acontecido, o que não é verdade obviamente. Aconteceu.

Lawren bebericou o café enquanto pensava no assunto. Isso não era uma reação normal vinda dos Malfoy. Conhecia Draco há um ano, mas já vira muito bem como era o jeito de sua família. Ríspidos e arrogantes, e se Draco se voltara contra eles, era bem provável que o deserdassem e o tirassem de casa.

Por outro lado, ficar com Draco do lado com a visão de filho perfeito pouparia escândalos desnecessários para a família. Um filho rebelde, agindo em conjunto com sangues ruins e traidores de sangue era muito humilhação para o ego dos Malfoy. Tudo estava mais claro para a Potter naquele momento. Estavam mantendo Draco por perto para evitar humilhações.

Olhou para Draco silenciosa e cautelosamente, enquanto ele falava alguma banalidade com Daniel sobre o sorvete que estava na geladeira, mas ele percebeu quando ela o olhou. Ele direcionou seus olhos para ela com cuidado enquanto Daniel se levantava para pegar o sorvete. Ela não desviou o olhar.

“Por que tão triste?”.

Era o que ele perguntara sem proferir as palavras. Somente olhando.

“Queria que fosse diferente. Principalmente para você.”.

Fora o que ela respondera ao desviar o olhar e sorrir para Daniel enquanto ele voltava com o sorvete. Sabia que não houveram palavras, mas sabia que Draco entendera seu olhar. Ele sorriu alegremente para o melhor amigo, mas por trás do sorriso Lawrence viu sua tristeza e desespero por ter deixado sua mãe para trás. Por não saber como ajudar. E isso a deixou em pedaços pequenos pelo chão.

Sentiu uma mão pegando a sua em cima da mesa. Ela levantou o olhar e deu de cara com os olhos cinzentos de Draco. Ele sorriu, apesar de triste.

– Senti sua falta. - ele sussurrou.

– Todos sentem. - ela respondeu com um sorriso, apertando a mão do melhor amigo de volta, e em seguida pegando a de Daniel.

O sorriso dos amigos era terno e acolhedor. Um sorriso que dizia “Você está pedaços, vamos juntá-los e colocá-los juntos novamente”. Fechou os olhos e riu, ouvindo o som da risada dos amigos logo depois.

Era como estar em casa.