Talvez...

Talvez...


O que fazer dessa minha vida?
Para onde ir nesse pequeno grande mundo?
Será que quero mesmo uma saída?
Talvez eu só deseje ficar aqui, passeando.


Ah, se as pessoas entendessem tudo que eu digo.
Será que seria tudo mais fácil?
Ah, se todos acreditassem que eu consigo.
Talvez eu prefira o ser humano assim, imbecil.

Eu não tenho certeza,
Não sei falar,
Ao meu ver, tudo pode ser beleza,
E tudo pode mudar.

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Quem sabe eu me rebaixe,
Talvez eu não seja desse lugar,
Talvez eu não me encaixe,
Tão bem quanto pareço me encaixar.

Ninguém vê o quanto é complicado,
Evitar responder às coisas com um talvez,
Eu simplesmente tomo cuidado,
Para não agir com altivez.

E agora, quando tudo já mudou,
Ainda não estou certa de nada,
Ainda não sei para onde vou,
Mesmo agora, que não me sinto mais quebrada.

E sentimentos explodem minha mente,
Meus neurônios se corroem,
São tantos à minha frente,
Talvez não saibam como doem.

Eu falo, mas não querem me ouvir,
Quem sabe onde tudo isso vai dar?
Eu chamo, mas não querem vir,
Talvez não saibam se expressar.

Em uma tal vez em que me importo,
E você não consegue ver,
Porque está em uma zona de conforto,
Talvez seja por isso que não consiga perceber.

Dói, mas eu não choro,
É amargo, mas eu não faço careta,
Estou feliz, mas não comemoro,
Talvez você não ligue para como isso me afeta.

Porque só eu sei,
Só eu vejo,
Porque fui eu quem criei,
Talvez seja minha, toda fé que despejo.

E porque é fácil,
Para mim,
Entender que no meu mundo,
Um talvez equivale à um sim.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.