Carinhos

Carinhoso


Carinhos

Não sabia simplesmente o por quê, mas seu coração batia forte quando ela passava. Ele tinha tantos problemas com sua família, porém, era incrível como esquecia de tudo aquilo em um piscar de olhos.

Só de vê-la, seu sorriso. Suas covinhas. Os cabelos. Os olhos. As manchinhas no rosto. O sorriso. Tudo.

Era incrível. Ela enxergava com o coração, e não com os olhos.

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Ah, se soubesse como ele era carinhoso, dos dias que apenas queria passar abraçando-a. E o quanto lhe queria perto de si, e principalmente, sentir o calor de seus lábios nos dela. E essa vontade não atendida, lhe devorava o coração, como uma formiga que corrói o açúcar, para levar-lo ao formigueiro, a cada dia que passava.

Quando dormia, olhava para o teto, e um sorriso brotava no seu rosto. Repetindo seu nome, e gostando do som que ouvia. “Grace. Grace. Grace”. Ela era graciosa, como o nome dizia.

Lembrou do dia que a chamara para sair. Ficou um pouco na defensiva, mas logo aceitou. Foram ver as nuvens, e fazer um piquenique. Com direito a suco de uva e pão com manteiga. Grace apreciava as coisas mais simples, e Nathaniel gostava disso.

Ela tinha 23, e ele, 17.

E só queria que ela soubesse, como ele era tão carinhoso.

Grace não podia ver as nuvens, porém, podia sentir a brisa batendo em seu rosto, e o calor dos carinhos do loiro. Ela ouvia, amava, cheirava, sentia, corava. Era normal, mas ninguém é perfeito.

E quando ela disse “eu amo você”? Seu coração quase pulou de felicidade! Não queria pensar em mais nada, apenas em seus lábios nos teus.

O loiro voltou para casa, de tardinha. Deitou a cabeça no travesseiro, e sorriu. Teria ótimos sonhos aquela noite.

Pois afinal, ela finalmente poderia descobrir como ele era carinhoso.


Mas a ruiva sabia disso, há muito tempo. Ah, se sabia.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.