A classe toda estava me olhando.

Fitei meus colegas que pareciam ter esquecido o que significavam a palavra “sutileza” e riam abertamente da minha cara.

Belo dia.

-Eu não sei. – disse sem uma resposta melhor.

-Não sabe? Perguntou a professora babando.

Tudo o que ela mais queria era uma desculpa para implicar com alguém. Que sorte minha essa pessoa ser eu.

-Talvez a senhorita possa vir aqui na frente explicar para classe o porquê de não saber a resposta.

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Riso geral.

-Não penso que seja uma boa idéia. Os adolescentes costumam rir de pessoas que são forçadas a fazer coisas desse tipo. Não é uma boa idéia se tornar motivo de riso coletivo.

Gargalhada geral.

-Deveria ter pensado nisso antes.

-É... eu deveria – murmurei ao me levantar para cruzar a classe até chegar ao quadro e começar a pedir desculpas por ser tão irresponsável.

O pior momento da escola era o intervalo. Todos aquelas dezenas de pessoas te observando, torcendo para que você tropece ou deixe uma folha de alface no dente.

Suspirei ao sentar na mesa para tomar o lanche, sozinha.

Sem saber como a cena da maluquinha sendo encurralada por dois vampiros não tinha voltado a me incomodar, sorri ao pensar em uma possível cura.

Então olhei para o refeitório lotado, todos sorrindo, todos com a mesma roupa e eu ali... alheia a tudo.

Completamente fora do lugar.

Sem chances, não havia cura para mim.

-Eu vou acabar com vocês – prometeu a lunática

-E como vai fazer isso? – Edward perguntou com a voz de veludo.

-arrancando sua cabeça de modelo de quinta categoria do pescoço.

Ele riu sem humor.

-Tínhamos um pacto com Jonh.

-Pai morto. Contrato Morto.

Sentada, sozinha no refeitório eu ri.

Como aquela idiota mataria dois imortais?

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.