Still Not Over

Capítulo 23


— Tio Gaara sempre traz uns presentes estranhos — Shikadai falou depois de arremessar mais uma shuriken no alvo.

Ele estava na academia ninja com os outros estudantes, enquanto conversava com Boruto e os amigos sobre a reunião dos Kages que aconteceria em breve naquele dia.

Mas para Shikadai e Boruto, tudo não passava na verdade de um encontro entre as famílias.

E ao pensar nisso, Shikadai não pode deixar de suspirar ao se lembrar dos presentes que já recebera do tio a cada vez que este vinha a Konoha. Ele já estava imaginando qual seria o próximo daquela vez.

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Gaara era sempre bastante peculiar e tinha um péssimo senso para presentar alguém.

— Um... pote com areia?

Não disse?

Shikadai conteve um suspiro indignado quando chegou em casa mais tarde naquele dia e encontrou com seu tio por lá, esperando-o com um embrulho em mãos.

Gaara sorriu para o sobrinho.

— Não é uma areia qualquer, é a areia de Suna.

— Ah... — Foi o máximo que Shikadai conseguiu pronunciar, sem que ofendesse seu tio.

Quem em sã consciência dava areia de presente?

— Não resmungue, agradeça direito pelo presente! — Temari logo ralhou com o filho, este sentiu o corpo tremer de leve com o nervosismo da mãe.

Ela nunca deixava passar nada.

— Obrigado... eu acho. — Murmurou, sem muito ânimo.

Gaara pareceu satisfeito, como se realmente houvesse agradado seu sobrinho com o que havia trago. Ele tocou de leve na cabeça de Shikadai, se afastando para conversar com Temari a respeito de alguns assuntos de Suna.

Shikadai deu um longo suspiro, ainda olhando o pote estranho de areia que estava em sua mão.

O que supostamente deveria fazer com aquilo?

Porém antes que Shikadai tivesse como pensar mais sobre o estranho pote de areia, outra pessoa chegou a sua casa.

— Shikadai, olha o que eu trouxe pra você!

Sim, ele conhecia bem aquela voz. Se Gaara estava lá, então Kankuro também estava.

Kankuro sim era o tio que sempre tinha algum presente interessante para ele!

Não exatamente o tipo de presente que Shikadai mais queria (algo que envolvesse jogos e vídeo game), mas o ninja das marionetes sempre era capaz de surpreender com alguma coisa diferente.

— Está pronto, Shikadai? — Ele fez suspense, chegando perto do sobrinho depois de cumprimenta-lo.

Kankuro estava com as mãos para trás, sorrindo.

— Tanto faz — Shikadai mentiu, tentando esconder a curiosidade.

— Aqui está! — Kankuro estendeu uma caixa achatada e pequena para o sobrinho.

Ele arqueou o cenho para o tamanho, pensando que só poderia ser um livro ali dentro.

E livro não era o tipo de presente interessante que Kankuro costumava lhe dar.

— Não faça essa cara, você vai gostar! Todos os meninos na sua idade precisam ter esse tipo de coisa, confie em mim!

Shikadai deixou a desconfiança de lado, decidindo sanar sua curiosidade de uma vez ao abrir o presente.

Play... boy? — Ele leu o nome da revista, um pouco confuso ao pegá-la de dentro da caixa. — O que é uma Playboy? — indagou mais alto para o tio a sua frente.

Shhhh! — Kankuro sibilou com a mão na boca, parecendo desesperado. — Não fale alto, se sua mãe descobrir que te dei isso, ela vai me matar!

E como se houvesse invocado a kunoichi, sua voz surgiu por detrás de Shikadai, soando mais ameaçadora o possível ao perguntar:

— Kankuro... o que é isso?

Shikadai, naquele momento, temeu pela vida do tio.

É, o pequeno Nara sempre recebia os presentes mais interessantes de seu tio Kankuro, o que não significava exatamente que ele ficava com tudo o que ganhava.

Para cada presente de Kankuro, estava uma Temari muito preparada para avaliar e possivelmente confiscar, fazendo com que Shikadai praticamente nunca ficasse com nada que seu tio lhe dava.

E agora lá estava ele, sem uma revista que nem ao menos tivera a chance de entender do que se tratava... e com um pote de areia ainda em mãos, sem qualquer utilidade.

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