Still Not Over

Capítulo 13


A vila toda de Konoha estava em festa naquela noite. O festival de ano novo era um dos mais famosos e mais esperados por todos. Onde quer que você fosse, tinha alguma barraca vendo das mais diversas coisas, especialmente comidas e talismãs que trazem boa sorte para o ano que vai se iniciar.

Shikadai andava pela vila sendo acompanhado por seus pais, que paravam vez ou outra para cumprimentar algum conhecido ou comprar alguma coisa.

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O pequeno havia se encontrado há pouco com Bolt, este por sua vez havia fugido das vistas do pai Naruto, que depois de encontrá-lo com os Nara, se afastou irritado, puxando o amigo de Shikadai pelo braço. Bolt não parecia arrependido de ter escapado, ele sorriu e piscou para Shikadai (o que ele entendeu como “nos veremos daqui a pouco”), depois de desaparecer por entre a multidão com seu pai.

O Nara sorriu com aquilo enquanto voltava a andar com seus pais que pareciam achar graça da situação em que Uzumaki Naruto se encontrava com o filho.

Ao contrário do natal, o ano novo era algo que Shikadai entendia um pouco mais, e gostava também. Desde que ele se entendia por gente, o festival da virada de ano era o maior e melhor festival que existia em Konoha. Pessoas de vários lugares do mundo iam para a Vila Oculta da Folha para participar daquele evento. Pessoas importantes, como vários senhores de terra, os Daimyos, e também, é claro, os próprios Kages.

E sem dúvida o Kazekage não ficou de fora daquela festa. Shikadai abriu um enorme sorriso quando viu seu tio Gaara chegar, rodeado por shinobis de Suna e também por seu outro tio, Kankuro.

Aquele dia não poderia ser melhor.

E na hora que perguntaram o que Shikadai desejava para o ano que estava para se iniciar, ele só sabia de uma coisa: desejava que todos os anos pudessem ser daquele jeito. Desejava que todos pudessem estar assim, sempre juntos e felizes.

Não havia porque desejar algo além. Aquilo bastava.

“Você já é mais inteligente que o seu pai, Shikadai”.

Sua mãe lhe disse depois, sorrindo para ele. Para aquilo Shikadai não tinha resposta, portanto apenas murmurou o usual.

“Okaa-san problemática”.

O que causou risos por parte de seu pai desta vez.

Mas antes que pudessem dizer mais algumas coisas, um som alto de algo explodindo chamou a atenção deles.

Os olhos esverdeados de Shikadai então brilhavam com os fogos de artifício que coloriam sem parar o escuro céu daquela noite, iluminando tudo a sua volta.

Suas mãozinhas apertaram levemente as de seus pais, ainda sem conseguir desviar a atenção do espetáculo de luzes que acontecia no céu.

Shikamaru e Temari sorriram de forma doce observando a reação do filho.

Um novo ano começava.