Undercover, just like a candle in the wind...

Lágrimas de Estrelas

Cai o véu negro,

Sobre as janelas acetinadas.

É reino deste,

Supremo tirano.

Temido e amado,

Paradoxo ambulante.

De tempos entediantes

Que voltam coloridos

E alegrados.

Enlouquecido paradigma,

Sincero amigo

E torturador hábil.

Por que tantas máscaras,

Tantos significados entrelaçados

Entre fios dourados e negros?

Simples destino.

Sem tu, sem refugio

Nossa catástrofe.

Somente me diga,

Falo sussurrante,

Querido fantasia encarnada

Como escolhes?

Como sabes?

Porque avisais?

Pequeno vaga-lume,

Que espelha seu brilho fugaz

Tua curiosidade gritante

Me fazes pensar.

Olhe céu que nunca alcançará,

Eles dizem,

Mas minha pequena estrela,

Sempre brilhará,

Contar-te-ei

Mais uma história.

Almejai ao alto pequenino

O baixo somente pisarei

Quando deste sairei.

Rasgado o véu somente vós,

Querido pássaro,

Que permaneceu nele.

Que sempre será ele.