Os quatro e o exército de Caos

3° Temporada: O Paraguai, parte I.


Narradora's POV
Paraguai é bastante conhecido por seu gigantesco comércio. Normalmente todos dizem ser falsificados. Mas, na verdade, não são. Claro, as coisas vendidas em barracas à margem da rua, lutada de táxis e comércio, são. Mas, há lojas gigantescas semelhantes a shoppings que vendem produtos originais. Nem sempre pode se confiar em tudo, porém, não deve ter medo de arriscar. Audrey não teria esse medo. Compraria tudo e até uma caixa de cotonetes colorida, se possível. Por isso ela tinha oito pessoas para impedir isso.
Bryan estava quieto e preferia ter ficado no hotel, ao invés de ter
Amber ao seu lado e dando-lhe apoio a todo minuto. Mesmo que isso não
seja ruim.
Mandy e Maya estavam quietas e esperariam até o jantar, o qual
fariam uma cara de surpresa mesmo que já soubessem. Maya odiava ficar quieta, então Mandy sempre tinha que calar sua boca para que a notícia não se espalhasse antes da hora.
Após a travessia da ponte, havia uma grande e larga avenida. O comércio fazia com que a avenida ficasse estreita, mas, pensando e imaginando sem todo aquele comércio ali, ela era larga e possibilitava a passagem de
carros. O comércio se esticava tanto horizontalmente e verticalmente,
mesmo que no final, bem no finalzinho da avenida, começasse o verdadeiro Paraguai: um país, o qual tinha um governo, uma nação, casas, hospitais, problemas econômicos e parques. Horizontalmente estavam as barracas e estreitas ruas que davam em becos e esses becos que davam em outros becos e assim vai. Não era um lugar limpo e muito menos cheiroso. Mas, era o que tinham.
– Bom... Até que não é lá muito ruim. - Maya deu de ombros após sair do
Ao seu redor estavam pequenas lojas de eletrônicos e de aparelhos,
não como celulares, notebooks e etc... E sim aparelhos para o auxílio
de áudio... Como para DJs.
– Muito bem... - suspira Audrey e olha uma folha com nome de lojas
e suas localizações anotadas. - Onde iremos primeiro?
– Vamos comprar umas três malas para que caiba as coisas de Audrey. - diz Matthew olhando a folha junto com ela. - Possivelmente iremos a uma
loja de brinquedos depois.
– Brinquedos?! - Maya exclama igual uma criança.
– Sim, brinquedos.
– Somos crianças agora? - pergunta Mandy revirando os olhos.
– SIM! - Maya responde por ele.
– Deem as mãos e não as larguem. Quem se perder aqui, lembre-se: não
estamos com nossos celulares para nos localizarmos. - Audrey segura
a mão de Matthew.
– Isso será difícil.
A primeira parada deles foi em uma loja, média, localizada em uma
esquina. Nela havia malas de viagem e de mão. Cada um dos nove comprou a sua, menos Audrey que comprou três. O preço foi lá pra cima de tão caro. Aliás, Matthew sacou dinheiro, uma dica para quando alguém for para o Paraguai é: leve dinheiro sacado e saiba o preço de cada coisa. O dólar aumentou e nem sempre há lojas que aceitam cartões de crédito. Mas, também cuidado com a quantia de cada coisa comprada. Se passar da quantia máxima de compras, pode ser que, ao sair do Paraguai, você seja parado e tenha que pagar a taxa da alfândega. Mas, se você for um cara sortudo e ainda não ganhou na mega-sena, pode ser que você passe sem problemas algum. Outra dica é que venham de táxi ou de ônibus. Nunca de carro. Se o seu carro for roubado em outro país, pode ser que o seguro não funcione exteriormente e você, além de ficar sem carro, ficará sem jeito de como voltar.
A próxima parada foi em uma loja de brinquedos. Maya enlouqueceu e
levou um caminhão. Mas, não aqueles pequenos. E sim dos grandes, para
crianças, o qual você se senta e curte a vida andando para lá e para
cá. Mas, ele também era um rádio.
– Vai dar um prejuízo enorme se formos parados na alfândega. - diz Matthew, no caixa.
– Que que é? "Tô" pagando! - diz Maya e sai com o caminhão.
Mandy comprou uma Barbie. Sim, isso mesmo.
– Como se chama essa Barbie? - pergunta Bryan conseguindo não ser tímido com Mandy.
– Se chama Barbie-Papel-De-Trouxa. Quem compra essa boneca faz papel de trouxa e ganha um Ken-Papel-De-Trouxa. - ironiza Mandy sorrindo para ele.
Bryan dá um sorriso tímido. Mandy decide retribuir o sorriso e ficar
calada.
{Continua}

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