~Pov Hermione

–CHEGA DRACO! –Gritei. –Você está exagerando!

–Eu estou exagerando?! Hermione você passou o dia de ontem inteiro com o Krum e hoje ele perguntou se tem chances com você! Da próxima vez diga a ele pra perguntar a mim, meu soco vai responder a pergunta!

–Ele só perguntou, que mal há?! Minha resposta foi não e pronto!

–Que mal há?! Foi só a gente “terminar” que todos nessa escola estão te comendo com os olhos! E o Krum mesmo afastado é um jogador de Quadribol metido que está acostumado a ter qualquer uma que quiser, acha que ele vai desistir de você?!

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–Você também era assim então não reclame!!

–Exato! Eu era assim e eu desisti?! Não! E onde estamos?! Namorando!!

–Isso, estamos namorando então não vai acontecer nada entre mim e o Vitor!!

–Acontece que ele não sabe que estamos namorando! Não é como se ele fosse pedir permissão pra te agarrar, eu não pedia!!

–Quer saber?! É bom você não vir atrás de mim querendo alguma coisa Draco Malfoy porque eu estou em greve e a culpa é toda sua! –Gritei a primeira coisa que veio em minha cabeça. Queria tanto que fosse só mais uma daquelas brigas de mentira!

–Minha?! Se fossem Lilá, Pansy ou Lucy você estaria igual!

–Não me interessa mais. –Falei cruzando os braços. –Eu estou em greve.

–Você só pode ter enlouquecido!

–Admita que é ciumento e eu paro com isso. –Eu cruzei os braços.

–Não vou admitir nada, mas saiba de uma coisa... –Ele segurou minha cintura e chegou a boca próximo a minha orelha, sussurrando. –Você não resiste a mim minha morena.

Eu fiquei completamente arrepiada, e suspirei quando ele mordeu o lóbulo e saiu sorrindo de canto.

Eu sabia o que viria agora, ele iria me provocar ao máximo. O que ele disse é verdade, eu não resisto a ele, mas pelo menos tenho que tentar com todas as forças. Até que ele fica fofo com ciúmes, mas às vezes ele exagera.

~Pov Draco

Hermione de greve, é só o que me faltava, ainda mais por causa daquele jogadorzinho idiota do Krum. Mas se ela acha que será fácil ela está muito enganada, afinal ela não resiste a mim, ninguém resiste.

Eu estava passando pelo corredor e de tão distraído nem percebi que Blás estava andando ao meu lado.

–Eu disse oi! –Ele quase gritou e eu respondi com um aceno de cabeça. –Aconteceu alguma coisa?

–Aconteceu, minha namorada ficou louca. –Falei quando tive certeza de que ninguém estava prestando atenção em nós.

–Por quê? O que houve?

–Deixa pra lá. Acredita que o imbecil do Krum perguntou se tinha chances com ela? Por que ele não perguntou pra mim? Eu adoraria responder a pergunta, mas ele teria que me dar um tempo pra decidir entre Crucio ou Avada.

–Quem? –Lucy disse chegando atrás de nós me abraçando.

–O Potter. –Blás disse rápido.

–Ele voltou a implicar com você? –Ela se prendeu ao meu braço quando me soltei de seu abraço.

–Não, é só mais um idiota mesmo.

–Achei que estivesse assim porque pelo que estão dizendo a Granger e o Krum estão ficando. –Eu bufei irritado. –Disseram que ele dormiu no quarto dela noite passada, é verdade?

–Não! –Respondi irritado. –Por que não vai atrás do meu pai contar alguma coisa sobre mim e me deixa em paz? Você só serve pra isso mesmo.

–Idiota! –Ela disse me empurrando com força na parede e colocando a varinha em meu pescoço. –Não deveria brincar comigo Draquinho. –Ela sussurrou em meu ouvido sorrindo. –Meu dever aqui é vigiar você, mas garanto que eu posso te dar uma liçãozinha, ninguém vai ligar.

–Você não ousaria. –Eu disse quando ela se afastou para me encarar com a varinha ainda apontada pra mim. –Eu não tenho medo de você Owen, me mate. –Falei forçando seu sobrenome verdadeiro. Blás tentou puxá-la, mas eu sabia que ela não faria nada e se fizesse Voldemort a puniria, ele precisa de mim para o plano. –Deixa Blás, quero ver até onde a coragem dela vai.

–Ela vai te matar. –Ele murmurou.

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–Não, ela não vai. Pode soltá-la. –Meio relutante ele a soltou. –Ela não vai porque não tem coragem. –Lucy apertou a varinha contra o meu pescoço enquanto algumas pessoas se juntavam para ver o que estava acontecendo. –Se tivesse já teria feito.

–Malfoy não está ajudando. –Disse Blás ao ver o ódio crescendo nos olhos dela.

–O que está acontecendo aqui?! –Disse Hermione empurrando alguns alunos para ver também. Quando me viu ela arregalou os olhos sem saber o que fazer. Lucy ao vê-la ali deu um sorriso estranho, aquela vadia não tocaria na Hermione nunca se era isso o que ela estava pensando. –Solte-o Harrison! –A morena apontou a varinha para a Sonserina.

–Não se preocupe, está tudo bem. –Falei.

–Por que está defendendo o Malfoy?! –Aquele Weasley idiota tinha que abrir a boca! –Vocês terminaram não é?

–Agora não Ronald, depois eu explico.

–O que eu faço com você? – Lucy perguntou lançando um olhar para Hermione e eu não respondi. –Granger querida vocês voltaram não é? –Hermione não respondeu, apenas apertou sua varinha. –Se não estivesse tão preocupada eu não teria certeza disso, mas você falhou nesse ponto sua sangue-ruim.

“Vamos ver se você vai aguentar olhar tudo isso sua imunda e Draco se você retribuir eu ficarei feliz, afinal significará que não é mais um traidor do sangue.”

A vadia desceu a varinha até meu peito e me puxou, me beijando. Se eu retribuísse Hermione ficaria magoada, mas se não todos ficariam sabendo que voltamos, inclusive meu pai, mas eu não queria ver minha morena mal mais uma vez ou magoada comigo, então eu empurrei Lucy e ela foi direto no Potter, no Krum e no Weasley, que a seguraram e a impediram de cair.

Eu olhei para Hermione pedindo desculpas. Ela tinha os olhos cheios de lágrimas e estava vermelha de raiva. Sorrindo, Lucy se aproximou dela, parando ao seu lado.

–Acho que isso significa que vocês voltaram não é? –Hermione fechou os olhos e respirou fundo. –Podem comemorar vocês que aprovam o casal! Sinto lhe dizer Granger, mas quando vocês estavam separados ele me procurou.

“Queria esquecer você e nós quase fomos pra cama. E quando tudo acontecer e nós estivermos sozinhos– porque vocês sabem que não vão se ver – ele não vai aguentar mais sofrer por não te ver e vai me procurar de novo, tenho certeza disso. E eu ainda terei o prazer de te torturar sua imunda.”

–Acho que você tem muito para explicar Hermione. –Disse o Weasley, eu estava me segurando pra não bater nele ali.

–Ela não tem nada pra explicar! –Falei irritado. –E vocês?! Acham que isso aqui é um show?! Por que não vão arrumar algo melhor pra fazer do que cuidar da vida dos outros?! –As pessoas foram embora me chamando de grosso e mal educado deixando-me sozinho lá com Hermione, Lucy, Blás, Potter e o Weasley. –Por que não procura alguém pra transar com você sua vadia?! A escola toda já faz isso!

–Draco, sempre tão meigo. –Ela disse com um sorriso se aproximando de mim mais uma vez. –Contra você eu não posso fazer nada, mas essa sangue-ruim não me escapa. –Ela acariciou o meu rosto e saiu de lá.

–PODEM POR MERLIN IR EMBORA DAQUI?! –Eu gritei e todos saíram rapidamente, nos deixando sozinhos no meio do corredor. Hermione ainda estava estática com o que houve. Não falava e nem olhava pra mim, estava distante e com os olhos cheios de lágrimas. –Meu amor? –Chamei tocando seu ombro e ela olhou nos meus olhos. –Eu sinto muito, não devia ter...

Antes que eu terminasse de falar Hermione veio até mim me abraçando rapidamente, deixando suas lágrimas caírem, molhando minha camisa. Eu acariciei seus cabelos e a apertei em meus braços.

–Acho que o nosso plano de fingir que não estávamos juntos não deu muito certo. –Ela murmurou dando um pequeno sorriso. –Acha que seu pai pode fazer alguma coisa com você?

–Não se preocupe comigo pequena. –Eu beijei sua cabeça e ela me abraçou mais apertado. –Como você disse “vai ficar tudo bem”. –Ela sorriu, dessa vez um sorriso maior e eu lhe dei um selinho demorado.