Town Of Legends

Náiade, Iara e Efidriade - Parte 2


04 de Maio de 1990

Vanessa estava de frente com a sereia, seus olhos a fitavam com um ódio profundo, talvez de todos esses espíritos, este era um dos que menos gostava.

– Quem diria que a grande Vanessa, conhecedora de exorcismos iria ficar com ciúme de um deles, afinal os garotos seguem os olhos e não o coração, não é verdade? A sereia imitou uma voz de inocente.

– Você o enfeitiçou, e sabe muito bem disso. Vanessa estava perdendo a paciência. Ela segurou um espelho em sua mão e foi ao seu encontro. Pronto para exorciza-la.

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Tempo Presente

Iago estava montando a cavalo, quando conheceu Johnny Peterson, um rapaz alto, com completo corpo de cowboy:

– Você conhece aquelas meninas? Qual você acha mais gata? Eu acho a de cabelos Loiros? Perguntou Johnny.

Iago demorou a perceber a pergunta, estava tentando imaginar qual delas era o espírito do mal.

Iago avaliou a situação:

Três garotas muito parecidas

Possuíam cabelos de cores diferentes

Ao entrar na água, Iago percebeu algo estranho de cada uma.

Espera... Água, é isso... Tudo começou lá e lá que vai acabar.

– O que disse? Johnny perguntou.

– Ah sim! Eu acho a de cabelos azuis? E a as outras? Não as acha bonita?

–Não, não, Elas têm cara de peixe. Brincou Johnny.

Iago ficou observando as meninas, Iara estava se entupindo de beber água como sempre, Náiade e Efidriade a observavam.

De noite, o grupo de jovens da fazenda, composta pelas as três irmãs, Iago e dois meninos, se reuniram para comer, Em uma mesa, estava toda enfeitada com pratos de peixe, nenhuma das três irmãs tocaram no prato.

– O senhor Walter que deveria amar isso aqui, comentou um deles.

– Se eu pudesse matava todos os peixes para comer, de tão bom que eles são, falou um dos meninos seguido pelo o outro que concordou.

O rosto de Iara ficou vermelho.

– E comeria todos os caviares que pudesse. Falou o outro.

Efidriade cerrou os punhos.

– O me deixaria animado seria ver uma sereia, Iago comentou.

Os olhos de Náiade piscaram.

– Com licença, tenho que ir me lavar. Johnny se retirou. Náiade foi logo atrás. Seguido atrás por Iago e Efidriade.

Iara descarregou um olhar negro aos meninos que sobraram. Ela retirou uma faca artesanal feita de pedras pontudas, algas e conchas do bolso:

– Vocês comem nossos filhotes, poluem nossas águas, e matam nossos servos. Talvez eu deva comê-los também igual fazem conosco.

Tentando fugir daquela aberração um dos meninos deixa cair um copo d’ água, que ao Iara pisar, ela assume sua verdadeira forma:

Essa era a aparência real de uma sereia.

Um bicho horrível, sem cabelos, dedos grudados, escamas cinza, pequenas aberturas para buracos que deviam ser os narizes, guelras, um crânio deformado e uma cauda cinza e branca, sem vida.

Iara era muito ágil, mesmo com caudas no chão, ela prendeu a respiração, e se arrastou até os meninos como uma cobra, emitindo um som que não era um canto, e sim um grito, subindo nas costas de um ela o degolou e sangue espirrou pelo o corpo do amigo, depois de outro grito deu um sorriso tão maligno que este ficou paralisado de medo.

Ela tentou cantar novamente, mas o menino só cobria as orelhas de medo, sua voz era perturbadora.

– Você será você será um dos meus soldados. Falou Iara arrastando-o para o lago.

Perto do lago Iago e Efidriade observavam Náiade e Johnny:

– Você é muito bonito, eu já gosto de você, se atirou Náiade, fazendo bico.

– Obrigado, mas não quero nada com você, tenho namorada, além disso, sua irmã loira é mais bonitinha.

Efidriade corou de vergonha.

– Não, mais um não, eu perdi minha beleza? Eu era tão linda, se eu não posso ter você ninguém mais terá.

Ela o beijou e pisou na água, assumindo a mesma forma de Iara.

– Que nojo, gritou os observadores.

– Não se atreva a chegar perto, eu o mato, Sou a mãe-da-água e este é o meu domínio. Iara chegou arrastando o corpo coberto por algas e os duas o levaram para o lago, desaparecendo nas águas.

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Iago? Você conseguiu, encontrou os espíritos do mal, Efidriade é uma boa amiga minha ela irá ajuda-lo na sua missão. O estranho era que da última vez que enfrentei as irmãs d’ água, somente a Náiade era do mal, hoje a Iara também se revoltou, agora preste atenção que direi como exorciza-las... Um dedo invisível escrevia na areia da praia, um fantasma bem familiar...