Capítulo 2 - A vampira e o rapaz frio...

Abertura

Narração: Yuki Sazami

Aparencia: cabelo vermelho liso repicado com as pontas pretas olhos verdes corpo sarado tamanho entre 1,78 a 1,82 pesa us 70 quilos pele clara

Himachi – Fronteira Norte/Leste – 12 de Dezembro de 2343

Eu estava quase na fronteira entre a área Norte e Leste quando percebi uma fumaça estranha vindo na minha direção, vinha de outro lado da fronteira, eu parei a meu SkyDisk e comecei a olhar bem para aquilo, pessoas ao meu redor começaram a ficar preocupadas e eu simplesmente ignorei isso, provavelmente não era nada mas a fumaça começa a ficar azul, ai a coisa mudou um pouco mas meu pensamento era o mesmo de antes “Mas o que deu no lado Norte?” Perguntava vendo a fumaça se alastrar, algumas pessoas não resistem ao cheiro forte e acabam desmaiando uma forte rajada dessa fumaça vem pra mim e mais umas pessoas na calçada, me mantenho no mesmo lugar então assim que pisco os olhos já estou em outro lugar, depois uma teia enorme aparece e me vejo mais um monte de gente e um cara aparece cobrindo a cara. “Covarde!” Pensei na hora, se alguém não mostrava nem seu próprio rosto só podia ser isso, não prestei muita atenção no que ele disse mas parece que ele prendeu Himachi toda dentro de um “sonho” ou algo do tipo, fiquei com vontade de espancar a cara dele mas preso naqueles fios nunca que eu ia conseguir, assim que pisco novamente vou para um lugar onde nada é real, o cara de antes aparece de novo e começa a falar umas besteiras que me deixou com mais raiva ainda. Eu achava aquilo tudo uma invenção das brabas, detesto pessoas que pensam que o mundo é um sonho, já tive minha definição do que são sonhos e no fim eles acabam e somem, provavelmente tudo aquilo não passava de uma história tola de um idiota, mas se quisesse sair dali tinha que jogar o jogo dele, definitivamente, o problema era esbarrar em todos que corriam feito loucos ao meu redor, algumas pessoas se escondiam e outras pareciam saber o que fazer pois abriram um menu, era mesmo um jogo, então que comece...

Estava caminhando num campo aberto sozinho depois da confusão que teve mais cedo, assim que o relógio parou de bater todos os adultos e crianças abaixo de 12 anos e acima de 20 sumiram, o cara lá disse que iria deixa-los num lugar seguro até alguém terminar com isso e derrotar ele. Eu já tinha escolhido minha arma, duas katanas uma com o corte preto e outra com o corte branco, cada uma com uma bainha de cor diferente, depois de escolher as armas minhas roupas começam a mudar, eu fico com uma camiseta branca e uma calça, botas e jaqueta pretas, foi estranho, mas interessante, alguns detalhes da jaqueta eram em branco e vermelho. Depois de me afastar da multidão é que eu comecei a caminhar um pouco, por um instante me vejo no campo aberto onde eu comecei a contar isso, olho em direção para o sol e começo a falar sozinho.

– Aquele idiota consegue copiar até o sol pra esse lugar, hum quero ver no que vai dar quando ele acordar. – Digo para mim mesmo voltando a caminhar. Eu percebo algo estranho no meio do caminho, parecia algum barulho de criança chorando. Dou uma olhada ao redor e o choro para, mas uma menina pequena aparece na minha frente, ela estava usando um pijama branco e carregava um urso de pelúcia, ela olha pra mim e faz uma cara feia mostrando seus dentes, percebi que era uma falsa vampira e já saquei uma das minhas Katanas e cortei a garota ao meio, isso fez ela desaparecer.

– Há, se quiser me matar tem que fazer muito melhor que isso. – Digo sozinho no meio do mato, já estava começando a ficar cansado dessa história de sonhos estava começando a pensar quando aquilo tudo iria acabar. O pior foi que logo depois que apareceu a vampirinha a mãe dela veio junto, uma mulher de cabelos pretos e com uma roupa vermelha que cobria dos pulsos até os pés.

– Olha vejam só, um viajante solitário, o que acha de se juntar a mim, preciso de alguém para substituir a minha pequena Mya que você acabou de levar pro outro lado.

– Valeu pela oferta mas vou recusar, tenho mais coisa pra fazer do que ficar batendo papo com uma tiazona vampira. – Digo sem dó nem pena o que pensava daquela coisa, como eu sabia que não era real nunca iria deixar algo assim me derrotar.

– Que pena, assim que matam um dos meus, não se tem escolha. – Diz avançando pra cima de mim, simplesmente viro e dou um corte nela, como tinha lido na descrição minhas katanas podem causar cortes de vento e me ajudam com um pouco de agilidade, consegui desviar por cauda disso.

– Olha eu já disse que não tenho tempo para brincadeiras então some daqui! – Digo dando um pulo e cravando a katana nas costas dela, a vampira geme por uns instantes e depois desaparece. – Como eu imaginei, era falsa e fraca. – Digo agora retirando a katana que ficou com a ponta presa no chão e guardando na bainha branca, depois disso sigo meu caminho, logo em seguida recebo uma mensagem naquele menu.

“ Todos que receberem essa mensagem devem se juntar amanhã na praça para montar seu grupo e ajudar nas buscas para chegar ao Rei, agradeço a atenção.” – Depois de ler isso fico meio sem entender mas parecia ser importante, fico na dúvida entre ir ou não e acabo voltando pra cidade mas ainda indeciso com o que iria fazer...

Encerramento

No próximo capítulo:

Eu inventei de me afastar do pessoal da cidade onde estávamos e acabei caindo num buraco enorme, só imaginem um grito bem agudo, pois é essa era eu naquele momento, eu tentei sair de lá de todo jeito, mas nada adiantava, estava começando a me sentir sozinha e como não conseguia sair logo escureceu, o frio começou a chegar e o pior aconteceu, uma sombra enorme, não humana chega até o buraco onde eu estava e fica a me observar, comecei a tremer e não sabia o que fazer diante de uma sombra tão estranha como aquela...