Isso não pode ser verdade

Pov’s Taylor

Nova Iorque. Minha mãe morreu há uma semana estou sozinha e quero encontrar meu pai. Pode parecer loucura, mas sei muito pouco sobre ele, como seu nome, por exemplo. Ele se chama Dean Winchester, é procurado pela policia, viaja num Impala preto por todo o país, todo o lugar que ele vai alguma coisa ruim acontece.

Estou decidida a rastreá-lo, mesmo que tenha que entrar no inferno para ver ele, para ele saber da minha existência. Sei como fazer isso, minha mãe era policial e sabia como encontrar alguém e agora vou usar tudo o que ela me ensinou para achá-lo.

Minha amiga Bianca diz que é loucura minha ir atrás de um possível pai que aparentemente é um assassino, mas mesmo assim concordou em viajar comigo durante o verão todo, com a condição de que assim que as aulas começarem eu desista dele e leve minha vida normalmente.

Viver normalmente será impossível pra mim, já que minha mãe esta morta. Morar com Rose, a empregada, não é tão ruim, mas não tenho mais a única pessoa que sempre esteve comigo, agora minha única esperança é ir atrás de um pai que pode ser minha salvação.

Pov’s Dean

– Então ela morreu misteriosamente? – Perguntei a Sam.

–Não tão misteriosamente, o sangue foi drenado do corpo.

– Vampiro?

– Com certeza. Vamos para Nova Iorque pega-lo?

– Claro.

Seguimos para Nova Iorque. Há uma semana somente Sam e eu estamos viajando, Castiel não aparece a dias e não sei o paradeiro dele, mas já estou acostumado com esses sumiços repentinos dele.

– Achei a descrição da vitima. – Disse Sam.

Ele virou o laptop para mim, olhei a foto da mulher. Eu a conhecia, sai com ela durante um verão, a mais ou menos dezesseis anos atrás. O nome dela era Mary Montez.

– Eu conheço ela.

– Ela tem uma filha.

– Deixa eu ver esse menina ai.

A garota era exatamente como a mãe. Cabelos vermelhos e longos, lábios grossos, nariz redondinho, mas arrebitado, a única diferença eram os olhos, a menina tinha os olhos verdes.

– Ai diz o nome da menina?

– Aqui, Taylor W. Montez.

– Temos que falar com essa menina.

Sam concordou e permanecemos calados até chagar em Manhattan. Não consegui dormi pensando naquela menina, alguma coisa nela me chamou a atenção. Queria que Castiel estivesse aqui, ele poderia me ajudar.

Pov’s Taylor.

– Vamos esperar tudo esse negocio de investigação e interrogatório terminar e nós partimos. – Falo para Bianca.

– Tem certeza? Uma semana pode mudar a cabeça de alguém.

– Bee, eu já sabia que queria ir atrás dele antes da minha mãe morrer, isso só me impulsionou mais.

– Você ia abandoná-la?

– Nunca, eu ia fazer o que estamos fazendo agora.

Fui ate meu armário, afastei os cabides e puxei uma porta de um fundo falso. Nesse fundo falso continha coisas minhas, e agora armas da minha mãe, facas e claro meu arco e com as flechas.

– Mas que merda é essa?

– Isso é o que eu vou colocar no fundo falso do carro.

– E porque precisamos disso tudo?

– Você vive dizendo que ele é um assassino, então estou levando minha proteção. – respondi calmamente. – Sabe atirar não sabe?

– Meu pai me ensinou quando fomos à casa da minha avó no verão, atirei em latas apenas.

– Sabe usar uma dessa? – passei para ela uma Desert Eagle.

– É pesada, mas posso tentar.

Coloquei todas em uma mala e fomos para a garagem. Abri o carro da minha mãe, uma mini vã. Não era o carro mais bonito do mundo, mas não iria chamar a atenção dos policiais em uma vistoria.

– Planejou tudo não foi?

– Nos mínimos detalhes.

– E como vai achar esse tal de Dean?

– Quando um policial morre ou se aposentam eles não apagam a conta de acesso ao banco de dados, ela se atualiza todos os dias.

– Vai usar os registros da policia para fazer isso.

– Não só da policia, mas do FBI também, já que ele é procurado.

Dean Winchester, onde quer que você esteja eu vou te encontrar, nem que seja a ultima coisa que eu faça.