Cersei & Rhaegar – Politica e Realeza

Seu pai disse para ela que seria uma má idéia se envolver com aquele homem, que Rhaegar Targaryen tinha passado de príncipe encantado para pateta real aos olhos do público devido aos escândalos dos últimos anos e que ter sua filha andando por aí ao lado do homem que a maioria veio a considerar um pervertido arruinaria qualquer chance de uma carreira futura para ela no parlamento, e poderia até mesmo afetar a dele próprio.

Cersei ouviu e ela não se importou. Isso era algo novo, querer algo tanto que a vontade do grande Tywin Lannister parecia pequena em comparação. E meu deus ela o queria, mais do que poder, mais do que qualquer outro homem, mais do que Jaime. O queria desde que ela era menina e ela costumava cortar as fotos dele que apareciam nos tabloides e colar em seu diário, e exceto por Jaime toda vez em que ela estivera na cama com outro homem ela fechava os olhos e imaginava que era o príncipe ali com ela, e se seu pai honestamente achava que havia a mínima possibilidade de deixá-lo escapar após consegui-lo para si talvez ele não fosse tão bom assim em ler natureza humana quanto ele supunha.

Mas talvez ela fosse, na manhã olhando para o principe adormecido com seus cabelos prateados misturados com os dourados dela contra o travesseiro ela vê potencial. Ela pode fazê-lo grande de novo. E mesmo que esse não seja o caso ela já conseguira fazê-lo ser dela, e ela suspeitava que se esse arranjo fosse permanente seria o suficiente para mantê-la satisfeita com a vida para sempre.