Um Doce Delírio

Franklin de Shizuku


Não era engraçado o quão ridículo aquilo era? Para Franklin sim. Poderia pensar em mil tipos de pessoas que criariam algo como aquela coisa e todas elas não possuíam um pingo de inteligência. Mas ao longo do dia, a ideia se alastrou por sua mente e a caixinha de chocolates se fixou em seu consciente. Pegou-se pensando na primeira pessoa que viu naquela manhã; em como seria senti-la em seus lábios e braços, e então, em como lhe convenceria a aceitar aquela proposta que ele mesmo repudiava.

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Simples. Simplicidade era sempre sua primeira opção, e por vezes ela se mostrava eficiente, então Franklin foi até Shizuku e lhe contou o que lhe perturbava.

— Ah... Você quer dividir o chocolate comigo? Se não me engano, eu fui a primeira que você viu.

O grande homem reprimiu a vontade de sorrir pela facilidade que era lidar com aquela garota e, bem, por seus desejos começarem a se realizar.

Ele a ergueu num braço só com uma facilidade que o impressionou; ela era muito leve. As duas extremidades do palito de chocolate estavam em seus lábios.

E Shizuku o quebrou com um dedo.

Era otimismo demais pensar em ganhar um beijo dela, não é?

Não. O futuro provou que não.