Um Doce Delírio

Basho de Senritsu


Basho sabia que era lindo. Um homem desejável, do tipo irresistível... Mas não importava quantas vezes repetia isso para o espelho, algo o agarrava e o prendia ao chão daquele banheiro. Por que era tão difícil ir falar com aquela feiticeira? Senritsu era feia. Uma mulher que nem merecia ser considerada como tal. Mas ainda assim, Basho tremia como se se tratasse da Miss Universo. Não era como se Senritsu estivesse indo a rejeita-lo, não é? Que louca faria isso?

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Talvez uma louca que lesse seu coração. E ele sabia disso.

Por fim, o homem deu um tapa no rosto — reclamando consigo mesmo por ter doído — e saiu do banheiro revestido de uma altivez e ousadia que no íntimo não sentia nem um pouco. Perto de seu alvo, ele insinuou para Veze sobre como beijava bem e como qualquer garota daria tudo por ele. Senritsu não veio correndo se candidatar então Basho falou (para Veze, veja bem) sobre a caixinha de Pocky que encontrara. Quando a baixinha não veio implorar para que dividisse seu chocolate com ela, e Veze lhe propôs um beijo lascivo, ele saiu fora. Os beijos de Veze podiam manipular um homem, ele deveria ter pensado antes de sair falando...

Na sacada do quarto de hotel, o homem suspirou desanimado; no final não conseguira mesmo dividir o Pocky com a primeira pessoa que vira pela manhã.

Mas para sua surpresa...

— Você está com algum problema? Parece aflito com alguma coisa.

Senritsu tinha ido atrás dele.

Basho tentou lhe passar algumas cantadas, mas em meio à indiferença, ele decidiu se render a sinceridade.

A garota sorriu bondosa depois de ouvir tudo.

— Tudo bem.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.