Like Father, Like Son

O Beco Diagonal


.Capítulo 7. .O Beco Diagonal.

Albus Dumbledore sempre gostara de ajudar jovens bruxos e bruxas nascidos trouxas quando eles descobriram o que realmente eram. Ver o brilho fascinado nos olhos das crianças sempre fazia o dia do vice-diretor ficar melhor... O mesmo brilho que iluminava os olhos frios de Tom Riddle.

O diretor estava acompanhando o garoto e o pai no Beco Diagonal, vendo como ambos estavam olhando em volta com extrema curiosidade. O Sr.Riddle hesitara um pouco em matricular o filho em Hogwarts, mas, depois de algumas conversas com o prof.Dumbledore e com o jovem Tom, o homem acabou cedendo.

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- Ah! Prof.Dumbledore, bom dia! – uma bruxa baixinha e gorda saíra de trás de um balcão na loja onde eles haviam acabado de entrar e agora olhava para Tom Jr. – Primeiro ano de Hogwarts, Albus?

- Isso mesmo, Madame Malkin.

- Muito bem, venha querido! – a mulher puxou o menino para os fundos da loja, onde o colocou sobre um banquinho, na frente de um espelho, e começou a tirar as suas medidas – Muito ansioso para Hogwarts, pequeno? – o garoto concordou com a cabeça – Todos ficam, até mesmo osde família bruxa... Já tem alguma idéia da sua futura casa?

- Futura casa?

- Ainda não chegamos a estes detalhes, minha cara – Albus sorriu do canto aonde estava.

- Ah, sim... Estique o braço, por favor... Isso...

- Quando chegam em Hogwarts, os estudantes são separados em quatro grandes grupos, as casas – o professor explicou, vendo como os dois Riddle o encaravam com curiosidade – Essas casas são Lufa-Lufa, Corvinal, Grifinória e Sonserina.

- Como eles são selecionados? – Tom Sr. perguntou.

- São submetidos à um teste bem simples – o bruxo sorriu – É a personalidade que determina a casa de cada um...

- Grifinória, a casa dos bravos e ousados – Madame Malkin deu uma risada gostosa – Lufa-lufa, morada dos justos e leais...

- Corvinal, a casa dos que tem a mente sempre aberta – o professor continuou – E Sonserina, o lugar os astutos com sede de poder... Os alunos descobrem para onde irão logo na primeira noite e, uma vez selecionados, terão uma espécie de família dentro da escola.

****

- Ah, não... Eu terei que deixá-los, se é que me entendem... Tenho um compromisso importante – Dumbledore falou enquanto andava com os dois Riddle pelo Beco e olhava para o seu relógio.

- Está tudo bem, Sr.Dumbledore – Tom Sr. falou, olhando para a lista de materiais do filho – De qualquer maneira, já estamos quase terminando aqui, só falta... Uma varinha.

- Ah, sim, a varinha! Vocês podem ir ao Sr.Ollivander, é logo ali – o bruxo apontou para uma loja antiga e escura – Sr.Riddle, foi um prazer conhecê-lo.

- O prazer foi meu, professor – o homem apertou a mão que o outro lhe estendia.

- Tom, espero vê-lo em Hogwarts em breve – Albus sorriu para o menino – Adeus.

Os dois observaram o bruxo sair de vista no meio da multidão que passeava pelo Beco Diagonal, antes de irem andando até a loja de varinhas que o professor havia indicado.

- Olá? – Tom Sr. chamou ao entrarem na loja e verem quenão havia ninguém ali – Tem alguém...?

- Bom dia –a voz de um homem foi ouvida por detrás das prateleiras altas e empoeiradas – Podem chegar mais perto do balcão, não tenham medo.

Quando pai e filho se aproximaram, viram um senhor de cabelos brancos desarrumados e roupas empoeiradas aparecer por detrás das prateleiras. Os olhos azuis do homem brilharam ao verem o jovem bruxo o encarando.

- Ah, sim... Vamos ver – o bruxo desapareceu entre as teias de aranha e caixas das prateleiras, voltando de lá com uma caixinha retangular nas mãos – Salgueiro, trinta e dois centímetros e núcleo de pêlo de unicórnio.

Ele entregou uma varinha para o garoto, que apenas encarou o pedaço de madeira por um tempo, sem saber o que fazer.

- Vamos, vamos... Teste! – Ollivander sacudiu uma mão, imitando um movimento com a varinha.

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Tom o imitou, mas nada aconteceu. O homem sorriu e tirou o pedaço de madeira de sua mão.

-Está aqui, tente... Cerejeira, vinte e oito centímetros e núcleo de corda de coração de dragão!

Tom Sr. apenas observava tudo em silêncio, não entendendo o que aquele homem queria que seu filho fizesse com aquelas varetas, mas, mesmo assim, tinha os cantos dos lábios um pouco curvados em um sorriso.

- Teixo, trinta e cinco centímetros... Pena de fênix – ele entregou para o menino uma varinha de madeira clara e um tipo de osso adornando a extremidade onde ele deveria segurar... Um tanto macabra.

Assim que tocou na varinha, o garoto sentiu uma boa sensação invadir o seu corpo. Ele pôde ver o Sr.Ollivander sorrir e voltar ara detrás do balcão.

- São sete galeões – o homem recebeu as moedas de ouro do trouxa e sorriu - Você é um bruxo poderoso, Sr.Riddle... Eu posso sentir isso.

- Como você soube que essa era a varinha certa? –Tom Sr. perguntou, apontando para o filho.

- Ora, pergunte ao seu filho... O bruxo sabe quando a varinha o escolhe. Sim, Sr.Riddle, a varinha escolhe o bruxo – Ollivander explicou – Cada varinha tem um dono e esse dono apenas mudará quando o ele for derrotado... É extremamente desagradável para um bruxo usar uma varinha que não lhe pertence.

- E vocês não podem fazer mágica sem elas?

- Claro que podemos, mas a varinha é um instrumento que ajuda a magia a sair da pessoa... Ela canaliza a magia para fora, o que torna tudo mais fácil – o bruxo sorriu – Mas existem muitas pessoas que conseguem praticar magia sem uma varinha nas mãos... Crianças têm facilidade para fazer isso.

O Sr.Riddle apenas murmurou alguma coisa, antes de se despedir do homem e sair da loja, acompanhado pelo filho, que parecia ser a criança mais feliz do mundo naquele momento, mesmo estando no mais profundo silêncio.