N: Katrina.

Então apareceram mais soldados do “Pai de Todos” (me imagine fazendo aspas com os dedos e leia com voz sarcástica) que estavam lá por minha causa. Vou matar aquele 171 infeliz! Com a ajuda daqueles mutantes, foi uma das batalhas mais fracas que já lutei. Zoe não usou seus poderes, mas se virou bem. Cléo e Zoe não saiam do lado uma da outra e o Capitão do meu lado. Tempestade também me ajudava, já que temos poderes um tanto semelhantes.

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Quando tudo se acabou, Steve pegou seu escudo no chão (que eu havia esquecido de mencionar que ele levou) e me perguntou:

– Está bem?

– Sim, eu estou.

– Por isso trouxe meu escudo. Você só atrai confusão.

– Não me culpe, Capitão. Não sou eu quem a procuro.

Ele sorri pra mim e devolvo o sorriso. Era o terráqueo mais gentil que eu já havia conhecido. Então, Zoe se aproxima com Cléo, dizendo:

– Se lembra quando eu disse que você estava paquerando o Capitão? Acho que é ele quem gamou em você.

– Zoe, você faz jus ao nome. - disse Cléo rindo, enquanto Steve e eu ficávamos sem graça.

– Hahaha, muito engraçado. - eu disse sarcástica.

– Só estou aqui pra ajudar! - ele diz.

Nós quatro estávamos conversando lado a lado e quando olho pra cima... quer adivinhar? Só vi o típico tornado descendo e ouvi Cléo falar: “Droga!”. Nós quatro fomos tele transportados para Asgard. Quando a viagem acabou. Os outros estavam meio tontos, mas eu estava acostumada.

– O que aconteceu aqui? - perguntou Cléo.

Eu os olhei e disse: - Sejam bem-vindos à minha terra natal: Asgard.

– Que lugar incrível! - disse Zoe, contemplando o lugar.

Olhei para o lugar onde era para estar Haimdall, mas não era ele quem estava lá. Me aproximei dele e perguntei de forma ameaçadora:

– Onde está Haimdall?

– Preso. O antigo guardião foi preso por traição.

– Como...

– Ele se negou a trazê-la de volta.

– Sabe que vim contra minha vontade.

– Sim, eu sei.

Então, alguns guardas logo chegaram e me mandaram para o salão onde o “rei” se encontrava. Foi quando me separei do trio. Era agora que eu enfim teria minha chance. Eu entrei e logo o, como vocês falam, “Odin Fake” me recebeu.

– Desejo falar com o rei a sós. - pedi e os guardas saíram.

Já sozinhos, ele perguntou: - Pretendia mesmo viver em Midgard?

Perdendo minha postura séria, eu corri em sua direção dizendo: - SEU IDIOTA!

– O que?

Segurei seu pescoço e, enquanto seu disfarce se desfazia diante dos meus olhos, eu dizia: - Eu vou te matar, Loki! Eu juro que vou te matar!

– É mais inteligente do que imaginei! - ele sorri.

– Achou mesmo que eu aceitaria a proposta?!

– Tinha grande certeza.

– Você não presta!

– E você fica melhor com aquela roupa que usava em combate!

– Me dê um motivo para não enviar os três dentes da minha sai no seu peito.

– Dou duas razões: no fundo você me ama...

– No fundo de um abismo nas minhas memórias.

– ... e seus amigos correm perigo.

Não era possível. O que ele havia feito com eles? É óbvio que fiquei preocupara.

– Está blefando! - afirmei me afastando dele.

– Mas você não prefere arriscar, não é?

– Conte-me a verdade: onde eles estão?

– Presos. Como Haimdall e pela mesma razão: traição.

– Mal são eles asgardianos! Não pode fazer isso!

– Você só está livre disso porque a quero. - ele diz se aproximando de mim.

– Não conseguirá.

– Adoro sua persistência.

– Você vai pagar por isso tudo, Loki. Suas mentiras, suas ameaças... vai pagar por todas as vezes que desejou mal ao próximo.

– Ah, vou?

– Eu juro. - eu afirmei antes de sentir algo me alfinetar. Tudo ficou escuro e eu cai desacordada.

Acordei em um quarto no castelo. Era onde eu costumava ficar quando ainda era médica. Ao meu lado, minhas sais e um vestido da minha cor preferida: marrom claro. Me troquei, peguei minhas armas e tentei sair, mas porta estava trancada. Eu tentava, mas não conseguia abrir. Eu, então, peguei minha sai na cama e decidi quebrar a porta, quando vi um colar de cruz, o único de Asgard, que eu mesma esculpi para usar. Coloquei no pescoço e comecei a tentar quebrar a porta.

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Era difícil, mas eu consegui. Corri e me escondi de todos. Meu destino: a prisão. Eu precisava libertá-los. Quase chegando, ouvi aquela voz familiar que eu detesto:

– Algo contra seus aposentos?

Então me virei, me deparando com Loki. - Contra quem o forneceu, na verdade.

– Katrina. Está maravilhosa!

– Não me venha com elogios. Sabe que nunca me terá de volta.

– Ah, minha amada...

– Nunca mais me chame assim. Você não tem mais esse direito. Tem noção do que fez?

– Tudo o que fiz foi por você.

– Invadir a terra com alienígenas e querer dominá-los?! O que isso tem a ver com nós dois?!

– Não deveria se importar com meros mortais.

– Como se também não fossemos! Eu ouvi Odin dizer que não somos deuses imortais como você pensa! - eu aponto o dedo pra ele e o empurro pra trás.

– São seres inferiores. Não intendo o que você e Thor veem neles. Não passam de criaturas repulsivas, que fazem guerra entre si. - ele diz com a mão na minha nuca, puxando meu cabelo.

– Me solte.

– Sabe, Katrina: quando com raiva, você fica esplêndida. - ele diz sorrindo, logo tentando me beijar.

– Se tem algo que aprendi na terra é: você colhe o que você planta.

Deixei que ele me beijasse apenas para que eu mordesse seu lábio com força. Logo ele me solta e coloca o dedo no lábio: estava sangrando. Segurei minhas sais em posição de ataque e ele disse:

– Ah, como eu adorava quando você ficava selvagem! E agora, se superou!

– Vai catar coquinho! - acabo deixando escapar.

– Me desculpe. O que? - ele pergunta confuso.

– Coisa lá da terra.