Katrina
Seu idiota!!!!
N: Katrina.
Então apareceram mais soldados do “Pai de Todos” (me imagine fazendo aspas com os dedos e leia com voz sarcástica) que estavam lá por minha causa. Vou matar aquele 171 infeliz! Com a ajuda daqueles mutantes, foi uma das batalhas mais fracas que já lutei. Zoe não usou seus poderes, mas se virou bem. Cléo e Zoe não saiam do lado uma da outra e o Capitão do meu lado. Tempestade também me ajudava, já que temos poderes um tanto semelhantes.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Quando tudo se acabou, Steve pegou seu escudo no chão (que eu havia esquecido de mencionar que ele levou) e me perguntou:
– Está bem?
– Sim, eu estou.
– Por isso trouxe meu escudo. Você só atrai confusão.
– Não me culpe, Capitão. Não sou eu quem a procuro.
Ele sorri pra mim e devolvo o sorriso. Era o terráqueo mais gentil que eu já havia conhecido. Então, Zoe se aproxima com Cléo, dizendo:
– Se lembra quando eu disse que você estava paquerando o Capitão? Acho que é ele quem gamou em você.
– Zoe, você faz jus ao nome. - disse Cléo rindo, enquanto Steve e eu ficávamos sem graça.
– Hahaha, muito engraçado. - eu disse sarcástica.
– Só estou aqui pra ajudar! - ele diz.
Nós quatro estávamos conversando lado a lado e quando olho pra cima... quer adivinhar? Só vi o típico tornado descendo e ouvi Cléo falar: “Droga!”. Nós quatro fomos tele transportados para Asgard. Quando a viagem acabou. Os outros estavam meio tontos, mas eu estava acostumada.
– O que aconteceu aqui? - perguntou Cléo.
Eu os olhei e disse: - Sejam bem-vindos à minha terra natal: Asgard.
– Que lugar incrível! - disse Zoe, contemplando o lugar.
Olhei para o lugar onde era para estar Haimdall, mas não era ele quem estava lá. Me aproximei dele e perguntei de forma ameaçadora:
– Onde está Haimdall?
– Preso. O antigo guardião foi preso por traição.
– Como...
– Ele se negou a trazê-la de volta.
– Sabe que vim contra minha vontade.
– Sim, eu sei.
Então, alguns guardas logo chegaram e me mandaram para o salão onde o “rei” se encontrava. Foi quando me separei do trio. Era agora que eu enfim teria minha chance. Eu entrei e logo o, como vocês falam, “Odin Fake” me recebeu.
– Desejo falar com o rei a sós. - pedi e os guardas saíram.
Já sozinhos, ele perguntou: - Pretendia mesmo viver em Midgard?
Perdendo minha postura séria, eu corri em sua direção dizendo: - SEU IDIOTA!
– O que?
Segurei seu pescoço e, enquanto seu disfarce se desfazia diante dos meus olhos, eu dizia: - Eu vou te matar, Loki! Eu juro que vou te matar!
– É mais inteligente do que imaginei! - ele sorri.
– Achou mesmo que eu aceitaria a proposta?!
– Tinha grande certeza.
– Você não presta!
– E você fica melhor com aquela roupa que usava em combate!
– Me dê um motivo para não enviar os três dentes da minha sai no seu peito.
– Dou duas razões: no fundo você me ama...
– No fundo de um abismo nas minhas memórias.
– ... e seus amigos correm perigo.
Não era possível. O que ele havia feito com eles? É óbvio que fiquei preocupara.
– Está blefando! - afirmei me afastando dele.
– Mas você não prefere arriscar, não é?
– Conte-me a verdade: onde eles estão?
– Presos. Como Haimdall e pela mesma razão: traição.
– Mal são eles asgardianos! Não pode fazer isso!
– Você só está livre disso porque a quero. - ele diz se aproximando de mim.
– Não conseguirá.
– Adoro sua persistência.
– Você vai pagar por isso tudo, Loki. Suas mentiras, suas ameaças... vai pagar por todas as vezes que desejou mal ao próximo.
– Ah, vou?
– Eu juro. - eu afirmei antes de sentir algo me alfinetar. Tudo ficou escuro e eu cai desacordada.
Acordei em um quarto no castelo. Era onde eu costumava ficar quando ainda era médica. Ao meu lado, minhas sais e um vestido da minha cor preferida: marrom claro. Me troquei, peguei minhas armas e tentei sair, mas porta estava trancada. Eu tentava, mas não conseguia abrir. Eu, então, peguei minha sai na cama e decidi quebrar a porta, quando vi um colar de cruz, o único de Asgard, que eu mesma esculpi para usar. Coloquei no pescoço e comecei a tentar quebrar a porta.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Era difícil, mas eu consegui. Corri e me escondi de todos. Meu destino: a prisão. Eu precisava libertá-los. Quase chegando, ouvi aquela voz familiar que eu detesto:
– Algo contra seus aposentos?
Então me virei, me deparando com Loki. - Contra quem o forneceu, na verdade.
– Katrina. Está maravilhosa!
– Não me venha com elogios. Sabe que nunca me terá de volta.
– Ah, minha amada...
– Nunca mais me chame assim. Você não tem mais esse direito. Tem noção do que fez?
– Tudo o que fiz foi por você.
– Invadir a terra com alienígenas e querer dominá-los?! O que isso tem a ver com nós dois?!
– Não deveria se importar com meros mortais.
– Como se também não fossemos! Eu ouvi Odin dizer que não somos deuses imortais como você pensa! - eu aponto o dedo pra ele e o empurro pra trás.
– São seres inferiores. Não intendo o que você e Thor veem neles. Não passam de criaturas repulsivas, que fazem guerra entre si. - ele diz com a mão na minha nuca, puxando meu cabelo.
– Me solte.
– Sabe, Katrina: quando com raiva, você fica esplêndida. - ele diz sorrindo, logo tentando me beijar.
– Se tem algo que aprendi na terra é: você colhe o que você planta.
Deixei que ele me beijasse apenas para que eu mordesse seu lábio com força. Logo ele me solta e coloca o dedo no lábio: estava sangrando. Segurei minhas sais em posição de ataque e ele disse:
– Ah, como eu adorava quando você ficava selvagem! E agora, se superou!
– Vai catar coquinho! - acabo deixando escapar.
– Me desculpe. O que? - ele pergunta confuso.
– Coisa lá da terra.
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