Amor Por Contrato - Delena

Capítulo 23 - I will regret it later but I can not resist the two.


A semana seria difícil para todos.

Elena chegou a esta conclusão na manhã seguinte quando levantou sentindo as pernas pesadas e doloridas.
Já fazia dois dias que haviam descoberto sobre a gravidez de Caroline, e a loira ainda não tinha tido o momento certo para dar a noticia a Klaus.
Elena escovou os dentes e penteou os cabelos, cogitando a possibilidade de mudar de visual, já estava cansada de ser sempre a mesma. Amarrou bem o roupão em volta da cintura, por cima da calça de abrigo e da blusa branca de algodão.
Naquela manhã fazia frio, e o vento não estava nada agradável.
Desceu as escadas bocejando e um grito morreu em sua garganta quando viu Damon de pé na cozinha. Tinha o cabelo totalmente bagunçado, e o roupão não estava bem amarrado. Seria uma imagem extremamente sexy e provocativa, se Elena não houvesse reparado no nariz e nos olhos vermelhos, e nas olheiras que denunciavam a noite mal dormida.
– Bom dia. - ela disse com a voz mais rouca que o normal por ter acabado de acordar – Caiu da cama?
Ele não sorriu. Mau sinal.
O dia de Elena realmente não havia começado bem... ou melhor nem se quer havia começado a julgar que o seu dia começava apenas depois de ver o sorriso de Damon.
– Café? - ele ofereceu indicando a térmica em cima da pia
– Sim. - ela disse estreitando os olhos e o analisando – Esta tudo bem?
– Porque não estaria? - o tom da sua voz soou frio
– Não sei. - ela disse tomando o primeiro gole de café – Você parece abatido. Triste.
– Eu apenas não dormi bem esta noite. - ele deu de ombros sem encará-la
– Você sente-se doente? Porque não dormiu?
– Não creio que esteja doente. Apenas não consegui dormir.
O silencio que se seguiu tirou uma boa parte da paciência dela e quando ela estava prestes a gritar ele falou:
– Vou subir. Não precisa se preocupar com o meu almoço.
Elena arregalou os olhos:
– Você vai passar a tarde aqui? Não vai trabalhar? Digo, não vai para a empresa? - ela se sentiu estúpida por parecer tão perturbada com a ideia dele ali o dia todo.
– Não, hoje não. - ele disse já no alto da escada, e logo o barulho da pesada porta do quarto dele foi ouvido.
Elena piscou uma, duas, três vezes, e continuou atordoada.
Damon nunca faltava ao serviço... podia até se atrasar mais faltar nunca!
Ele estava estranho naquela manhã e disso ela tinha certeza. Estaria ele doente e estivesse mentido? Mas Damon era forte como um touro.
A curiosidade de Elena impediu que ela continua-se ali parada no meio da cozinha. Respirou fundo enchendo os pulmões de ar e largou a xícara em cima da mesa, começando a subir as escadas decidida a desvendar o terrível mistério que rondava seu marido.
Sendo levada por uma onda de adrenalina e coragem ela abriu a grande porta do quarto de Salvatore sem bater, porem nem toda a coragem do mundo poderia deixar seu coração imune e preparado para aquela cena.
– Damon... - ela disse com a voz tão doce que até ela mesma estranhou.
Ele virou-se pra ela percebendo só agora sua presença. Não escondeu o rosto. Era Elena que estava na porta o olhando com aqueles grandes olhos brilhantes... Não tinha o que temer.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Você esta chorando? - ela perguntou sentindo-se idiota dois segundos depois.
Ele secou o rosto e respirou fundo.
Ela não pode mais aguentar, terminou com a distancia que existia entre eles sentou-se na cama e o abraçou. Ele não a afastou como ela previa, apenas deixou-se ser abraçado.
– O que houve? - ela perguntou de novo – Fale comigo D., por favor.
O quarto ficou em completo silencio até ele indicar com a cabeça o porta-retratos ao lado da cama em cima do criado mudo.
– São seus pais? - ela perguntou analisando o casal da foto. Ele apenas assentiu.
Ela não falou nada estava emocionada de mais para isso.
– Hoje esta completando mais um longo ano sem eles. - ele disse com a voz baixa.
O olhar de ambos se encontraram e ela por algum motivo, sentiu como se algo fosse conectado, e graças a essa conexão pode interpretar a dor contida nos olhos vermelhos dele. Aquilo a emudeceu, e ela sentiu os olhos marejando. Querendo ou não, ela sabia a dor que Damon estava sentindo.
– Pode parecer idiota, - ele disse com um sorriso fraco - mas nenhum homem é forte o suficiente quando se trata da saudade de alguém que ele ama incondicionalmente. Sinto falto de uma família...
Elena surpreendeu-se quando uma vontade insana de chacoalhar os ombros do homem a sua frente e gritar que ela era sua esposa e que era sua família, mas não o fez, apenas o abraçou com força.
– Você sabe que pode contar comigo.
Ele retribuiu o abraço sentindo o cheiro doce dos cabelos soltos dela.
– Eu sei. - ele disse parecendo mais controlado.
Ela não soube dizer ao certo em que exato momento o abraço deixou de ser reconfortante e tornou-se sensual, mas soube quando Damon ainda lhe abraçando sussurrou seu nome:
– Elena...
– Damon…
Ele beijou-lhe o lódulo da orelha, e trilhou um caminho de beijos até a boca dela. Os lábios macios de Elena se abriram pedindo uma caricia mais ousada, e ele atendeu invadindo sua boca com a língua.
Ela sentiu-se derreter já fazia tanto tempo!
As mãos apressadas de Damon se detiveram em seus seios e ela gemeu entre o beijo.
Ele precisava de consolo.. estava em busca de consolo e ela queria lhe dar isso. Queria confortá-lo mais que nunca. Por mais que parecesse egoísta ela queria fazê-lo esquecer de tudo, até do seu próprio nome. E foi isso que ela fez. Ele desceu os beijos para o seu pescoço e sentiu quando ela lhe acariciou a ereção. Ele grunhiu de desejo acariciou os cabelos compridos dela, enquanto a fazia ir mais para o centro da cama.
Deitou-se em cima de Elena e tirou o próprio roupão. Logo a camiseta também já era jogada no chão junto com roupão dela.
– Estava com saudades. - ele disse ofegante enquanto tentava tirar a calça dela
– Eu também – ela disse erguendo o quadril e sentindo a calça escorregar até seus pés.
Ele lhe beijou os lábios novamente enquanto traçava círculos em sua feminilidade por cima da calcinha.
– Você me deixa louco garota... - ele disse lhe tirando a blusa de algodão.
Ela riu nervosa, e ele abaixou a cabeça distribuindo beijos em todo o seu seio por cima do sutiã. Ela gemeu estava tão... sensível.
– Acho que não vou aguentar muito Elena. - ele gemeu entre dentes pressionando a ereção contra ela.
– Eu também não. - ela admitiu e se agarrou mais a ele – Oh Damon, senti sua falta...
Ele tirou a própria calça junto com a cueca, liberando o membro ereto e pronto. Elena sorriu maliciosamente e lhe deu uma piscadela enquanto tirava o próprio sutiã. Ele sorriu hipnotizado com a sensualidade dela. Quando o sutiã foi lançado ao chão, em algum canto qualquer, ela começou a tirar a calcinha lentamente. Damon sentiu seu membro pulsar de excitação. Quando a calcinha finalmente passou pelos pés, ele voltou a deitar-se sobre ela e a beijou com sofreguidão e as caricias ficaram cada vez mais intensas.
– Me faça esquecer Elena... - ele pediu com a voz rouca.
– Eu vou fazer querido. - ela prometeu – Juro que vou.
Passando as pernas ao redor dele ela impulsionou o seu corpo para o lado fazendo ambos virar sobre a espaçosa cama. Ela ficará por cima.
Com uma sensualidade que deixou Damon sem reação ela começou a acariciar o membro, distribuindo beijos por todo o tórax masculino, e ora passando a língua, ora sugando os mamilos escuros.
Ele gemeu e tentou ficar por cima novamente;
– Quietinho! - ela ordenou com um sorriso triunfante
– Já não aguento mais. Te quero agora Elena, preciso de você agora! - estava excitado de mais para entender que havia gritado.
Ela não se importou com o tom de voz, pelo contrário, adorou a pequena demonstração de falta de controle.
Erguendo os quadris ela segurou o membro entre os dedos e sentou sobre ele. Damon afundou a cabeça no travesseiro gemendo.
Não conseguia se lembrar da última mulher que levara para a cama antes de Elena. Não se lembrava, muito menos, de ter desejado alguém assim, a ponto de jogar tudo para o alto pelo consolo que, sabia, encontraria naqueles braços.
Ela começou a mexer os quadris em movimentos lentos, e logo os movimentos se intensificaram e tornaram-se rápidos e afoitos.
O par de seios chocava-se com o rosto de Damon cada vez que Elena inclinava o corpo para frente. Ele sentiu que estava chegando no ápice.
– Céus Elena, estou quase!
Ela respirou fundo tentando prender o próprio orgasmo por mais tempo.
Ela rebolou.
– Céus não vou conseguir! - ele disse lhe agarrando os seios – Elena eu …
Os músculos de Damon ficaram tensos e então ele caiu em queda livre derramando seu liquido no interior de Elena.
Ela rebolou mais duas vezes e então sentiu-se explodir em milhões de partículas.
Ofegante, caiu sobre o peito másculo, sem se desconectar.
– Eu não aguentaria nenhum dia a mais sem você aqui. - ele disse em meio ao silêncio fazendo o coração de Elena bater ainda mais acelerado.
– Eu também não. - ela disse escondendo o rosto no pescoço dele.
– Que tal passarmos o dia inteiro na cama para recompensar os dias de abstinência?
Ela o olhou indecisa e logo sorriu travessa.
– Tudo bem... até a noite. - ela disse deixando-se cair ao lado dele e suspirando pela desconexão.
Ele a abraçou pela cintura e deitou a cabeça em seus seios, fechando os olhos. Ela sorriu lhe acariciando os cabelos.
Por mais frio que o dia estivesse, ali, naquele quarto, naquela cama, e naqueles corpos, o calor queimava.
Mais tarde quando a única iluminação do quarto era a luz da lua, ela não soube dizer quantas vezes eles haviam feito amor...sexo. Elena encarou por alguns segundos. Ele dormia. Acariciou-lhe os cabelos por alguns segundos e se afastou como se de repente o contato com a pele dele a machuca-se.
Não queria céus, como não queria fazer aquilo. Mas o fez. Juntou suas roupas e saiu do quarto silenciosamente, exatamente como antes.
Respirou fundo.
Já tinha dado seu apoio a ele, e consolo, não podia arriscar quebrar sua armadura de cristal e também lhe dar o coração.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!