O tempo passa; o amor não acaba

Resolvemos mais uma missão


– Vamos sair hoje? – perguntou James assim que terminamos de tomar o café da manhã.

O encarei por um minuto, ele tinha a jarra de suco de laranja na mão e um sorriso radiante no rosto. Desviei o olhar, nunca conseguiria negar algo a ele com aquele sorriso maroto em seu belo rosto.

– James, saimos ontem! Você vai acostumar Harry mal!

Então ele decidiu jogar sujo, largou a jarra na mesa e puxou meu rosto para perto do seu, deixando nossos labios separados por pouco milimetros de distancia. Olhando nos meus olhos e acariciando minha bochecha com o polegar, continuou:

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– Mas eu vi na tv que ia abri um negocio legal, chamado parque de diverções ou algo assim. Vamos?

Ele fez bico, me lembrando muito de quando Harry quer comer doces antes do jantar, e diante da sua famosa carinha de cervo abandonado eu tive que ceder.

– Eba! Vou mandar Harry se arrumar!

E dissendo isso correu para o andar de cima, como se ele fosse a criança da casa.

Ri sozinha e terminei de arrumar a mesa. Tinha acabado de lavar a louça quando ouvi o barulho da porta batendo contra a parede. Peguei minha varinha e corri para a sala, pronta para atirar em quem quer que fosse, ate ver Sirius, cujos cabelos ainda deixavam de ser loiros.

Ele estava muito descabelado e ofegante, como se tivesse corrido ate aqui, suas roupas foram abotoadas com presa e os botoes estavam nas casas errada, em seu pescoço tinha uma marca arroxeada, algo suspeito que eu não via a bastante tempo, e que era perfeitamente a cara de Sirius... um chupão.

Não tive tempo de pergunta como ele tinha conseguido aquilo sendo que ele tinha ido ver May hoje, muito menos deu para tira uma com a cara dele porque eu já sabia a resposta. Antes de eu poder formular algo ele soltou:

– Hoje a noite. O chefão chega hoje a noite!

Anges e Harry ficaram com a esposa de Jhonatas em segurança. Já Sirius, James e eu tivemos que reunir alguns aurores para invadir. De acordo com May, o chefão estaria ali, com cinco caras mais importantes e os dez que já eram de comum na casa.

O plano... bem, não era nada de mais. Sirius entraria disfaçado, acharia May, quando isso acontecesse ele mandaria um recado pelo espelho de James e ai invadiriamos com toda força. James e o auror Franck se encarregariam de não deixa o chefão fugir, cinco outros aurores cuidariam dos cinco importantes, e mais dez dos da casa, quanto as meninas, bem, esparavamos que elas estivessem lucidas o suficiente para sair da frente dos feitiços. E quanto a mim, eu iria me encontrar com May e Sirius e nos iriamos ao porão, que de acordo com May era onde as recem raptadas ficavam.

Plano simples que tinha tudo para dá certo, se Sirius achasse May, o que não estava acontecendo.

– Uma das meninas disse que ela foi levada para o porão! – falou Sirius beirando o desespero enquanto corria sabe-se lá para onde.

– Ok, me espere! Sirius! Esta me ouvindo? Me espere, você pode precisar de ajuda. – me virei para meus companheiros que esperavam pela deixa para entra em ação. – vão! Agora!

James deu mais uma ultima olhada para mim, antes de correr juntos com os outros.

– Sirius! – gritei desesperada com medo de no mesmo dia perde dois grades amigos.

Como resposta, Sirius sacudiu a mão e em seguida tudo o que eu vi foi meu proprio reflexo. Sem perder mais tempo corri para dendo da ‘casa’, a essa altura já estava tudo no mais profundo caos. Gristos, estouros e feixos de luz para todo lado. Corpos inconcientes (espero que ainda vivos) jogados pelo chão. Mulheres seminuas abaixadas tentando proteger as cabeças com as mãos.

Ignorei tudo e corri para o lado onde deveria ser o porão, para baixo. O caminho estava calmo, passei por dois homens estupados, provavelmente por Sirius, ate achar um porta de metal, de onde se ouvia gritos.

– COMO VOCÊ PODE? COMO? VOCÊ ERA NOSSO AMIGO! EU TE DISSE TUDO SOBRE ELA! – sem duvida Sirius estava nervoso. – VOCÊ A MACHUCOU, IRIA MATA-LA!

Entrei na sala e paralizei imediatamente. Sirius estava ainda mais transtornado do que imaginei, seus rosto mostrava uma mascara de mais profundo nojo, raiva e indignação, ele jogova todo tipo de feitiços, varios erravam o alvo pela sua mão tremer. Do outro lado da sala estava somente um homem que tinha tanto trabalho para se defender que nem consegui responder as afrontas de Sirius. Ele era baixo e gordo, seus cabelos castanhos aprecentavam varios fios brancos, seus dentes eram amarelados e tortos, e ele parecia não ter a capasidade de manter a boca fechada.

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Imediatamente reconheci Peter. Isso poderia ser o suficiente para abalar qualquer um, porem o que me deixou paralizada na porta não foi esse fato.

May estava jogada no chão a direita de Peter, inconciente, o vestido extremamente apertado e curto estava sujo de sangue e rasgado na região dos seios, sua pele branca tinha marcas roxas e cortes recentes de faca, que estava jogada perto dela. O panico foi o que me deixou completamente paralizada, o medo de perde minha amiga, minha irmã, o medo de, se ela ainda estivesse viva, quais seguelas aquela tortura deixaria.

Assim que me recuperei consegui me concentar e lancei um Expelliarmus que desarmou Peter. Diferente do que imaginei, ao invez de Sirius estupora-lo ou amarra-lo, ele simplesmente jogou a varinha para o lado e avançou em Peter, segurando sua cabeça com as mão e a direcionando para baixo ate bater em seu joelho.

Peter cambaleou e caiu sentado, seus nariz sangrava e parecia quebrado, mas para Sirius isso pareceu ser pouco, pois em seguida ele começou a soca-lo e chutar-lo.

Antes de eu chegar ate May, Peter já estava inconsiente e inrecolhecivel, seu rosto enchado e coberto de sangue, com o maior cuidado virei o rosto de May para cima. Seu nariz sangrava, assim como seu labio e o corte em sua sobranceilha esquerda. Ela tinha um corte em sua garganta, mas era superficial e já tinha parado de sangrar. Senti seus pulso, ainda batia, mas estremante e assustadoramente fraco.

Sirius a pegou no colo, e corremos escada acima. A batalha no andar superior já tinha acabado, as mulheres já tinham sido encaminhadas ao hospital e varios homens estavam de frente para a parede com as mãos algemadas nas costas.

Assim que nos viu James correu para perto.

– O que houve? – perguntou, arregalando os olhos ao ver May no colo de Sirius. – O que aconteceu?

– Sirius vai explicar depois, prefisamos leva-la ao hospital. – olhei de relance para Sirius, ele parecia apavorado, assustado e enraivessido, embora tenha acabado de socar um cara ate a quase morte. – ela esta morrendo, James.

Não foi preciso falar mais algo, James deixou Franck no comando e nos acompanhou ate o hospital, não poderiamos aparatar com ela naquele estado, então simplesmente corremos ate a entrada mais proxima ao St. Mungos.

May estava internada em estado grave, felizmente Sirius chegou antes de algo pior acontecer, impedindo Peter de estupra-la. Não ouvi direito enquanto ela relatava a James o que aconteceu, mais tarde eu saberia pela propria May, pois ela precisaria falar com alguem sobre o assunto, e eu não precisava ouvi a historia duas vezes.

Tudo o que eu sei é que May foi atingida pela maldição cruiatus, e perdeu muito sangue devido aos cortes pelo corpo inteiro. Ela ainda estava inconciente, embora agora, curada de todo problema fisico, ela parecese estar dormindo, ainda podia não acorda.

– Não existe poção para os problemas psicologicos. – explicou a curandeira que a atendia. – não podemos fazer nada a não ser esperar.

E nos esperamos um dia, dois dias, três dias, uma semana... Já iamos para a segunda semana quando May acordou, assustada e desnorteada, de inicio não lembrou de nada, mas em algumas horas todo o terror da tortura voltou e eu fiquei abrasada a minha amiga, enquanto ela chorava e contava o que tinha acontecido.

Nesse dia, Sirius, que estava cuidando de Agnes durando todo o tempo em que May esteve em sono profundo, me substituiu fazendo companhia a May ate as 22hrs quando as visitas eram expulsas ate as sete do dia seguinte.

Todos os criminosos receberam uma passagem só de ida para Askaban, o que me deixou muito tranguila. Nem Sirius nem James tocava no nome de Peter, era como se ele nunca tivesse existido, como se ele não fosse mais nada para os dois, e isso era perfeitamente compreensivel.

Um longo periodo de férias iria começar, e eu só queria ter uma vida normal.