Susan, a filha de um Vingador

Professora Temporaria


Comecei a fazer o jantar, depois de algumas horas já estava tudo pronto. Quando eu estava organizando a mesa de jantar a campainha tocou e Jhon foi abrir a porta. Olhei rapidamente para porta a tempo de ver a dona Marta passa totalmente vestida para mais um turno no hospital, realmente a tia Marta é um exemplo de mulher e de mãe, pois independente dos estudos, dos afazeres de casa e do trabalho nunca deixou de dar amor, atenção e carinho ao Jhon. Estava terminando de arrumar a mesa, a tia Marta pôs a bolsa no sofá e se aproximou de mim. Me deu um rápido abraço sobre os ombros

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– Como você está? - ela me pergunta sussurrando

– Bem - respondi olhando-a - Porque a pergunta?

– O Jhon falou que você anda passando mal - ela falou baixo, olhei para sala e Jhon estava sentado olhando para gente

– Fofoqueiro - falo sem emitir som, ele apenas da um sorriso de lado e voltei a olhar a tia Marta - Está tudo bem, já estou tomando o medicamento, mas por favor não conta para tia Sam

– Mais porque? - ela me perguntou curiosa

– Não quero que ela se preocupe a toa - respondo após olha na direção da escada - Está tudo sobre controle

– Tudo bem - ela falou com um pequeno sorriso - Prometo não falar nada

– Obrigada tia - digo dando um abraço nela

– O cheiro está bom - disse tia Sam descendo as escadas e viu a tia Marta - Oi Marta!

– Oi Sam, a Su nos convidou para jantar aqui - Marta falou olhando-a - Se você não se importar é claro

– É logico que não me incomoda - ela diz se aproximando - Muito pelo contrario, adoro ter vocês aqui

– Porque alem do mais - digo olhando-as e me afastando em seguida - A tia Sam, não suporta mais ficar comigo a sós em um mesmo comodo

– Meu Deus! Como você se tornou dramática Su - Sam falou rindo

– Eu vivo falando isso a ela, mas ela não me ouve - disse Jhon se aproximando da mesa

– Eu vou ficar calada que eu ganho mais - digo colocando a comida na mesa

– Você fica calada - Jhon diz se sentando - Enquanto eu como

– Idiota - resmungo me sentando e a tia Sam e a Marta fazem o mesmo

– Você não disse que ia ficar calada - Jhon fala se servindo

– Não vou perder o meu tempo com você - falo começando a me servir

– Acho lindo, esse amor de cão e gato de vocês - tia Sam ironiza revesando o olhar entre mim e Jhon e Marta ri baixo

– Precisa tomar cuidado tia Sam, vai que a idiotice do Jhon seja contagiosa - falou olhando-a, já que ela estava próxima a ele

– Realmente é contagioso - Jhon rebate me olhando - Peguei isso de você

– Está enganado, meu caro Jhon - digo olhando-o com ironia - A idiotice estava com você quando conheci e felizmente esse mal não me contagiou

– Chega vocês dois - Marta interferiu - Está na hora de jantar e não de discutir

– Não se preocupe mãe - Jhon fala olhando-o - Estamos apenas brincando

– Estamos? - perguntei sem esboçar emoção

– Estamos - ele confirmou um pouco autoritário

– Se você diz - falei dando de ombros e começando a me servir

– Vocês dois não tem jeito mesmo - tia Marta fala

– Mãe, mas foi ela quem... - Jhon começou a se defender

– Não interessa, quem começou - rebateu Marta e não contive um sorriso ao vê-lo ser repreendido, fizemos silêncio e Jhon me olhou

– Você me paga - falou sem emitir som

– Idiota - respondi da mesma forma

Depois dessa "conversa" o silêncio se estendeu por pouco segundos, começamos a conversar sobre assuntos sem importância, apenas para descontrair após o jantar Marta teve que trabalhar, Jhon foi para casa logo para não ajudar na limpeza da cozinha eu presumo. Eu e tia Sam tivemos que lavar a louça. Assistimos um filme qualquer que passou na TV, sem prestarmos atenção.

Ela contou que na quarta teria que ir a Nova Iorque e que o pessoal do Buffet marcou de jantar com ela em um restaurante próximo, ela me chamou, mas sabia que teria que corrigir uma porção de cálculos amanhã então, recusei o convite. Depois que o filme acabou nós fomos dormir. Mesmo tendo dormido pela tarde, ainda sentia um pouco de sono. Tomei um banho rápido, vesti uma roupa confortável, me deitei e rapidamente o cansaço tomou conta e tudo escureceu.

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Sonho ON

O moreno estava caminhando pela oficina usando os estabilizadores de voo, mas quando parou outras maquina começaram a montar com extrema precisão a armadura patenteada, uma versão 100 vezes mais atualizada do que a que ele fez na caverna. Quando ele colocou a mascara, a armadura foi ativada. Com um sistema operacional invejável a qualquer um, confesso que talvez tenha ficado com uma pontinha de inveja, eu disse TALVEZ.

Depois que ele avaliou o trabalho que havia feito, falou algo e apareceu uma especie de painel holográfico mostrando todo o espaço aéreo, com a altitude dos aviões, velocidade, logo ele falou algo com o computador, se posicionou e levantou voo. A armadura saiu pela garagem da mansão, quando a armadura estava subindo a expressão no rosto do moreno era a mesma de uma criança quando ganha o presente que tanto queria de natal.

Ele começou a testar a ampliação do campo de visão da armadura, a velocidade todas as novas atualizações. Ele falou algo e começou a subir, pela altura que ele subiu parecia está tentando quebrar o recorde de altitude. Enquanto ele subia uma camada de gelo começava a se forma em torno da armadura, ele continuou até que a armadura se desativou, provavelmente por ter perdido o contato com o computador da central da casa do moreno por causa do gelo.

Ele começou a cair segundos depois, o moreno falava algo, mas a armadura não atendia os seus comandos, durante a queda ele girou uma especie de controle manual da armadura fazendo a parte externa expandir um pouco, fazendo todo o gelo se quebrar. A armadura ligou novamente e quando ele estava a uns cinco metros do solo, os estabilizadores de voo se religaram.

Ele gritou em comemoração. Voou em direção a casa, começou a pousar em na área acima da sala, quando a armadura tocou o solo abriu um buraco fazendo-o cair na sala, mas a força da queda foi tanta que fez mais um buraco na sala, fazendo-o cair sobre um dos seus carros. A maquina que estava com extintor durante os testes disparou um jato de fumaça na direção dele que ainda usando a armadura pendeu a cabeça para trás.

Sonho OFF

Acordei sentindo os raios de sol no meu rosto, me sentei na cama, olhei o relógio ele marcava 6:19 da manhã, me levantei fui em direção ao banheiro fiz toda minha higiene pessoal para poder ir a faculdade, me vesti, amarrei meu cabelo em rabo de cavalo, coloquei uma calça jeans, tênis all star preto, e uma blusa verde esmeralda. Quando olhei aquela cor automaticamente me lembrei do Hulk.

Como será que o Banner está agora? O que realmente aconteceu naquele laboratório há cinco anos? Perguntas, perguntas e infelizmente nenhuma resposta. Isso me dá raiva, odeio quando tem algo que não sei as respostas rondando minha mente. E o Nico? Onde ele deve ter se metido? O que ele deve está fazendo? Caminhei até a mochila que eu havia levado ao acampamento, ela estava jogada no chão desde o dia que cheguei.

Quando puxei a alça da mochila para guarda-la, escuto som de um impacto no chão. Quando olhei a adaga do Michael havia caído, juntamente com a pena da harpia. Ao rever esse objetos fui tomada pela raiva e a nostalgia. Raiva da harpia que havia matado o Mike e nostalgia pelas lembranças do Mike, do humor, do carinho que ele me dava. Mesmo não amando-o da mesma forma que ele me amava, eu gostava dele.

– Sinto muito não poder ter te amado da mesma forma Mike - digo olhando a adaga, colocando-a em seguida na mochila da faculdade

Decidi que para onde quer que eu fosse levaria a adaga comigo, peguei a pena da harpia e coloquei em um vaso sobre a minha comoda. Estava fechando a mochila a porta do meu quarto se abre e vejo a tia Sam entrar

– Bom dia Su - ela falou ao me ver

– Bom dia - digo continuando a arrumar minhas coisas

– Vim te chamar para tomar... - ela se interrompeu ao ver a pena da harpia - Onde conseguiu essa pena?

– Comprei em uma loja de coisas exóticas pela internet - acho que mentir está se tornando o um habito, já estou fazendo isso com muito naturalidade

– É linda - ela falou acariciando a pena com a ponta dos dedos

– Muito linda - mas o preço foi muito caro, mas decidi não complementar

– Vamos tomar café? - ela perguntou voltando a atenção a mim

– Claro - disse pondo a mochila nas costas e saímos do meu quarto.

Fomos até a cozinha, mas não estava com muita fome, comi apenas um pão francês com suco e peguei uma maçã para ir comendo no caminho. Arrumamos tudo dentro da cozinha, andamos em direção a carro. Entramos, estranhei o fato de que pela primeira vez em anos o Jhon não estivesse saindo de casa atrasado. A tia Sam dirigiu o carro normalmente e quando dobrou a esquina vimos o Jhon andando de skate indo em direção a escola. A tia Sam buzinou ele olhou para tras e parou, indiquei que ele entrasse e assim ele fez

– Bom dia! - ele cumprimentou e viu a cor da minha blusa - Hulk?

– Hulk - confirmei e ele sorriu - Alguma noticia?

– Nada - ele respondeu desviando o olhar, sabendo que eu estava falando do Nico

– O que é Hulk? - tia Sam perguntou mudando o rumo da conversa

– Lembra quando eu estava no acampamento, uma criatura não identifica quase destruiu um bairro de Nova Iorque? - pergunto e ela assentiu

– Claro que eu lembro, fiquei preocupada achando que podia acontecer alguma coisa com você - ela falou apertando levemente o volante e sem desvia o olhar da estrada

– Então, nós começamos a chamar essa criatura de Hulk - falo voltando ao ponto jogando no celular - E de acordo com testemunhas, a criatura era da cor verde esmeralda

– Perguntei porque vocês falaram como se conhecem esse tal de...? - ela parecia está tentando se lembrar do nome

– Hulk - Jhon falou puxando celular das minhas mãos

– Ei - falei tentando pegar o celular de volta

– Só vou joga um pouco - ele disse afastando o celular

– Fala com sua mãe para que ela compre um para você - digo um pouco irritada tentando pegar o celular

– Muito engraçada - ele retruca, porque sabemos o quanto é perigoso para um semideus ter um celular

– Susan para, você está me atrapalhando - tia Sam falou sem desviar o olhar da estrada

– Se ele me devolver o celular eu paro - digo tentando pegar o celular e ele afasta novamente

– O que custa deixar o Jhon jogar um pouco? - tia Sam falou e eu me endireitei no banco

– Até você? - perguntei olhando-a

– Susan, o que deu em você hoje? - ela falou ignorando minha pergunta

– Nada, tia Sam - digo cruzando os braços, começando a olhar a janela e vi pelo espelho o Jhon com um sorriso sarcástico e sussurro - Vai ter volta Jhon

Todo o percusso fomos em silêncio, levamos Jhon até a escola, quando ele saiu do carro jogou o celular no colo e correu quando fui dar um tapa no braço dele. A tia Sam, me levou a faculdade e em seguida ela foi para o Buffet. Quando cheguei coloquei minhas coisas na sala tirando apenas a minha necessaire e fui direto para o banheiro e entrei no box, chegando lá vi o motivo do meu mal humor. Abri a minha necessaire tirando o absorvente e colocando-o. Sai do box lavei vei as mãos e o resto

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– Dar aula de TPM é osso - digo secando as mãos e o rosto

Sai e retornei a minha sala, assisti as aulas normalmente e dei a minha aula a todo custo querendo controlar o meu humor, e graças aos deuses consegui. Repeti as explicações diversas vezes sem explodi e agora estou indo em direção a saída ligando para o taxista pronta para ir para casa.