Susan, a filha de um Vingador

O Primeiro Vingador


POV Steve

Tudo parece tão estranho para mim, ninguém além de mim sabe o quanto é estranho você dormir com o mundo de um jeito e acordar com ele de outro. Estava andando pelas ruas de Nova Iorque para tentar me adaptar e quem sabe compra um presente para a ruiva de olhos verdes que entrou na minha vida. Estava olhando em volta até que notei no meio da pista uma garota, ela parecia esta passando mal. Quando notei que o sinal estava prestes a abrir corri o mais rápido que pude para tira-la dali. Quando já estava próximo o sinal abre e um carro em alta velocidade foi na direção da garota, mas cheguei a tempo de tira-la da tragetoria do carro. Depois que caímos no chão ouço um gemido de dor vindo da garota que eu acabara de salvar. ponho minha mão no seu ombro direito fazendo-a ficar de costas no chão. Ela abre os olhos ainda atordoada com o que estava acontecendo

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Você está bem? - pergunto olhando-a

– Tirando a minha tontura, a fraqueza e o meu braço esquerdo machucado estou fantástica - ela responde se sentando - Obrigado por ter me ajudado

– Não precisa me agradecer - falo me levando e oferecendo a mão para ajuda-la

– Preciso sim - ela diz segurando minha mão e eu a puxo para que se levantasse - Se não fosse por você, um braço ralado seria o menor dos meus problemas

– Acho melhor irmos ao pronto socorro cuidar desse braço - digo querendo tirar o foco da conversa de mim

– Não há necessidade, foram apenas arranhões - ela disse após olhar o braço

– Precisa sim, esses arranhões podem inflamar e se tornar algo pior - falo e ela revira os olhos

– Vou ficar bem, mas não posso falar a mesma coisa das minhas compras - ela fala olhando as bolsas esmagadas pelos veículos no meio da pista

– Façamos um acordo, deixe-me levar ao pronto socorro e te ajudo a refazer as compras - falo e ela me olha

– Você não vai mudar de ideia, não é? - ela fala me olhando

– Não - afirmo e ela concorda a contra gosto

Andamos um pouco pelas ruas movimentadas da cidade indo em direção ao pronto socorro mais próximo. Estávamos em silêncio até que ela o quebra

– Posso saber o nome do meu herói? - ela fala com um pouco de sarcasmo e dei um sorriso de lado

– Steve Rogers - respondo e pergunto irônico - Posso saber o nome da quase vitima?

– Susan Agostini - ela respondeu após rir baixo e estendeu a mão para me cumprimentar

Segurei sua mão e depositei um beijo sobre ela, deixando-a surpresa

– Que cavalheiro - ela fala me olhando - Qualidade rara hoje em dia

– Obrigado - agradeço meio sem graça - Vamos o pronto socorro é logo ali

Andamos alguns metro e entramos, as enfermeiras apenas limparam os arranhões do braço dela e fizeram um rápido exame, ficamos em silencio enquanto esperávamos o medico voltar com os resultados

– Não acredito que você me fez fazer isso - ela resmunga prendendo o cabelo em um coque frouxo

– Você não quer saber o motivo do seu mal estar? - pergunto olhando-a

– Sinceramente não - ela responde direta - Seja o que for não é nada demais

– Mas eu quero - rebato e ela me olha surpresa

– Porque se importa tanto, se nós nem nos conhecemos? - ela pergunta e fico pensativo

– Eu não sei, apenas me importo - respondo sinceramente e ela desvia o olhar

Antes que eu pudesse falar alguma coisa o medico entra com os resultados.

– Bom dia senhorita Agostini, Sr. Rogers - o medico fala entrando sala

– Bom dia! - respondemos em uni som

– Podemos ser breves, preciso fazer umas compras e volta antes do meio dia - ela fala direta

– Iremos espera o resultado - falo olhando-a

– Vamos? - ela pergunta

– Vamos - afirmo e ela encosta na cadeira ficando de costas para gente

– Está tudo bem Sr. Rogers - o medico fala me olhando - Além do mais, o resultados já estão aqui

Vejo-a erguer as mãos e murmurar alguma coisa que não conseguir entender, balancei a cabeça negativamente e me sentei na cadeira ao lado dela. E o medico sentou do outro lado da mesa, abriu a pasta em suas mãos.

– De acordo com os exames ela está com os niveis de ferro e de zinco baixos - o medico fala

– O que isso quer dizer exatamente? - pergunto olhando-o

– Ele está dizendo que estou com anemia - ela responde - Vou ter que tomar um medicamento para aumentar esse niveis e comer coisas ricas nesses nutrientes

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Como sabe? - o medico perguntou

– Fiz um trabalho sobre isso há alguns anos - ela responde dando de ombros - Posso ir?

– Pode, mas aproveitando que você vai fazer compras compre isto - o medico fala entregando um papel com o nome escrito, provavelmente o nome do medicamento

– Obrigado - ela fala se levantando, pegando o papel e indo em direção a saída

Agradeci rapidamente o medico e a segui. Ela andava pelos corredores do hospital a passos rápidos

– Vai tirar alguém da forca? - pergunto seguindo-a agora ao seu lado

– Eu quero fugir da minha - ela fala me deixado confuso

– Como assim? - pergunto e ela responde olhando o horário na tela do celular

– Se eu não voltar até o meio dia meus amigos vão ficar preocupados - ela responde

– Como eu disse vou te ajudar com as compras, mas antes precisa comprar esse remédio - falo e ela bufou

– Dá pra parar? - ela pergunta parando a minha frente - Você não é o meu pai

– Tenho idade para ser seu avô - falo e ela ri com ironia

– Você deve ter o que? - ela fala me olhando - vinte e cinco anos, como poderia ter idade para ser meu avô?

– Vamos comprar o remédio, que eu explico - falo e ela assentiu

– Vou porque quero ouvir a sua história Rogers - ela fala voltando a caminhar

Contei a ela toda a minha história, não sei explicar o que aconteceu. Tudo conseguia entender era que sentia que podia confiar nela. Apesar de conhece-la no máximo uma hora, parecia que a conhecia a mais tempo. Depois que compramos o remédio, fomos comprar o que ela precisava. Durante o tempo que estávamos comprando as coisas continuei a conta-la sobre tudo que aconteceu. Quando terminei esperava que ela se afastasse me chamando de louco ou coisa assim, mas tudo que ela disse foi

– Nossa, como está sendo se adaptar a essa nova era? - ela pergunta curiosa

– Meio complicado no começo, mas estou tendo ajuda - respondo e pergunto - Você está acreditando no que te contei?

– Claro, porque não acreditaria? - ela fala me olhando

– Achei que você pensaria que sou louco - falo sem olha-la

– Se eu contar a minha história, seria você a pensar que eu estou louca - ela fala com sarcasmo

– E qual é a sua história? - pergunto curioso

– Quem sabe outro dia - ela fala - Agora tenho que fazer uma coisa por você

– Por mim? - pergunto surpresa

– Sim, eu percebi um brilho diferente nos seus olhos quando falou que estava recebendo ajuda para se adaptar - ela fala - Então ela deve ser uma pessoa bastante especial

– Como sabe que é ela? - pergunto intrigado

– Não insulte a minha inteligencia Rogers - ela fala - Então me responde

– O nome dela é Natasha - respondo lembrando da minha ruivinha - Estou namorando com ela há algumas semanas

– Já sei como te ajudar - ela fala segurando o meu pulso e sai praticamente me arrastando pelas ruas da cidade

– Como assim me ajudar? - pergunto sem entender nada

– Vamos comprar um presente para ela - Susan responde simplesmente quando paramos em frente a joalheria - Me diz como ela é

– Bonita, inteligente, determinada, confiante, mas porque me perguntou isso? - pergunto olhando-a

– Cor dos olhos? - ela pergunta olhando as joias da vitrine e ignorando a minha pergunta

– Verdes - respondo automaticamente

– Achei o presente perfeito para ela - Susan diz me arrastando para dentro da joalheria me mostrando o colar e um par de brincos ambos de esmeralda

– São lindos - digo olhando as peças - Mas não é exagerando dar isso agora, estamos apenas começando um relacionamento

– O que sente por ela? - Susan pergunta me olhando

– Eu a amo, de uma forma que pensei jamais ser possível - respondo olhando-a de volta - Sinto que ela é a mulher certa para mim

– O que pretende com ela? - Susan pergunta de novo

– Quero te-la ao meu lado todos, os dias, constituir família com ela - respondo sem entender onde a Susan queria chegar

– Ótimo - ela responde sorrindo como se estivesse satisfeita com a resposta e se vira apara a balconista - Vou levar esse

– Claro senhorita - a balconista diz sorrindo tirando as peças do vitrine, indo coloca-las numa caixa de joias

– Pode me explicar o que está fazendo? - pergunto desistindo de entende-la

– Parte do seu cérebro ainda deve está congelado Rogers - ela fala me olhando e a balconista entrega uma bolsa com as joias e a Susan entrega o cartão

– Obrigada, tenham um bom dia - a balconista falou ao devolver o cartão

– Guarde isso com você - ela fala me entregando a bolsa com as joias - Dê de presente em um momento muito especial para ambos

– Não posso aceitar - falo sem pegar a bolsa

– Porque não? - ela pergunta cruzando os braços

– Não tenho como... - ela me interrompe

– Uma vida vale muito mais que essa joia e você salvou a minha vida - ela fala me olhando - Isso é o minimo que posso fazer, por favor aceite

Ela insistiu e ficou me encarando vi que ela não mudaria de ideia, então aceitei

– Obrigado - falo e ela sorri

– Sou quem devo agradecer, agora eu preciso ir antes que meus amigos surtem - ela fala pegando as outras bolsas que estavam em minhas mãos - Tchau Rogers

– Tchau Susan - falo e vejo-a ir ao um ponto de táxi

Tenho a impressão que não é a ultima vez que verei essa garota.

POV Susan

Entrei no táxi e pedi que me levasse o mais rápido possível a colina meio sangue. Assim que chegamos, eu paguei e sai. Comecei a subir a colina o mais rápido que pude, quando estava chegando na entrada do acampamento vejo Nico encostado na entrada, ele parecia preocupado. Ele estava tão distraído em seus próprios pensamentos quando me aproximei.

– Pode me ajudar ou esta difícil? - pergunto e rapidamente ele me olha

– Você demorou - ele falou vindo na minha direção - Fiquei preocupado

– Tive um imprevisto - falei quando ele estava pegando parte das bolsas e ele viu os arranhões em meu braço

– O que foi isso? - ele pergunta preocupado

– Nada com que deva se preocupar - digo tentando me afasta e ele me segura pelo braço

– Como isso aconteceu? - pergunta ainda me olhando

– Eu tropecei e acabei arranhando meu braço na parede - minto esperando que ele acredite

– Se isso realmente fosse verdade os arranhões estariam na horizontal não na vertical - Nico fala me olhando - Me fala a verdade Su

– Um cara quase me atropelou, mas me empurraram me tirando do caminho - respondo sinceramente - Durante a queda ralei o braço nos asfalto, satisfeito?

– Eu disse que não deveria ter ido sozinha - ele fala

– Nico, por favor não começa - peço olhando-o - Ainda tenho uma festa para organizar, sem que o Jhon desconfie

– Está bem, mas depois vai me explicar exatamente o que aconteceu - Nico fala como se fosse uma ordem

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Como queira - digo entrando no acampamento

Ando direto para a casa grande, no meio do caminho vejo o Connor conversando com alguns irmãos. Sem parar de andar peguei a bolsa que estava o MP3 amarrei as alças da bolsa plastica

– Connor - falo auto o suficiente para que ele me olhe e joguei o bolsa para ele

– Valeu - ele fala ao sair correndo dos irmãos que queriam a todo custo ver o que tinha na bolsa

– O que foi isso? - Nico pergunta

– Pagamento - respondo simplesmente

No caminho passei pelo chalé de Dionísio, bati na porta e Stefany abre

– Está aqui tudo que vão precisar - falo e ela assentiu

– Vamos levar para o anfiteatro antes do almoço - Stefany fala me olhando - Depois do almoço a gente começa a arrumar tudo

– Está bem, assim que der eu passo lá para ajudar - digo entregando as bolsas, menos a do remédio - Até mais

– Até - ela falou fechando a porta e comecei a andar em direção a casa grande acompanhada pelo Nico

– O que vai fazer agora? - ele pergunta

– Tomar um banho, ir almoçar e depois arrumar a festa - respondo normalmente - Lembra o que tem que fazer?

– Distrair o Jhon e te ajudar com o bolo - respondeu automaticamente - Quando eu tiver te ajudando com o bolo outra pessoa vai distrai-lo

– Ótimo - digo e sinto minhas pernas fraquejarem, me fazendo perder o equilíbrio

– O que aconteceu Su? - ele pergunta me olhando com preocupação

– Só uma tontura, nada de mais - falo tentando convence-lo tanto quanto a mim mesma - Preciso ir a casa grande

– Eu te acompanho até lá - Nico fala e eu assenti

Fomos andando até chegar a casa grande, assim que cheguei fui direto para a cozinha peguei um copo d'água e tomei o remédio. Espero que esse mal estar termine logo.