Gêmeas - Emilia e Hermione Granger

Capítulo 23 - Grifinória x Corvinal


Chovia. Desde cedo. Nuvens negras preenchiam os céus da manhã e dentro do vestiário da Grifinória, um Harry Potter nervoso andava de um lado para o outro:

- Onde ela se meteu? Tem certeza que não a viu desde cedo Hermione?

A castanha balançou a cabeça negativamente. Era verdade que a última vez que tinha visto Emilia foi no momento em que as duas se despediram na Ala Hospitalar. Naquela manhã, Madame Pomfrey havia liberado a menina e, por saber que naquele dia teriam um jogo difícil contra a Corvinal, Hermione encontrou Harry no salão principal, já saindo para o estádio. O problema era, Emilia estava atrasada e o jogo prestes a ter o seu inicio. Ninguém tinha visto a garota e Granger começava a imaginar várias coisas ruins em sua mente. Mas, para o alívio de todos, as portas do vestiário se escancararam e Emilia já uniformizada e de vassoura nos ombros adentrou:

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- O que estão fazendo aí? O jogo vai começar, vamos!

A menina não esperou que Harry organizasse a fila, simplesmente subiu em sua vassoura e saiu do vestiário voando rapidamente, os gritos da torcida foram ensurdecedores. Todos os jogadores se entreolharam ainda sem entender o que tinhas sido aquilo, mas Harry conseguiu trazê-los de volta a realidade:

- O que estão esperando? Vamos vencer este jogo!

Sem mais delongas, Fred, Jorge, Rony, Angelina, Hermione e Harry adentraram o campo de quadribol, ouvindo novamente os gritos e urras que vinham das arquibancadas e debaixo de forte chuva. O time da Corvinal já estava postado em campo e, Emilia esperava pacientemente que a goles fosse liberada. Hermione tentou se aproximar o máximo e gritou para a irmã:

- Onde você estava?

- Tive que fazer uma coisinha antes de vir para cá, fazia alguns dias que não me exercitava, correr faz bem para o cérebro! – A outra gritou de volta, sendo que a face confusa de Hermione não se desfez. – Esqueça isso, a goles vai ser liberada!

Era verdade, Madame Hooch se encaminhava para o centro do campo e com ela, surgiu a voz do grifo Lino Jordan:

- Caros telespectadores, hoje iremos assistir a mais uma surra do time da Grifinória! Desta vez, as vítimas serão os corvinos!

Como era de praxe, McGonagall sempre se sentava perto do rapaz e ralhava com ele a cada comentário desnecessário, mesmo que, nada daquilo adiantasse, já que o rapaz fazia questão de ser totalmente parcial e punir sempre pela sua casa, a Grifinória.

A visibilidade naquele dia estava comprometida, uma neblina densa começava a envolver o campo e aquilo dificultava cada vez mais tanto para torcedores, como para jogadores, verem as bolas do jogo:

- Parece que o clima hoje resolveu atrapalhar, mas não se preocupem, o melhor narrador esportivo dessa escola não deixará os ouvintes não mão!

- Jordan!

- Professora! Só estou sendo sincero! – O rapaz sorriu, mas seu olhar voltou-se para o campo. – E começa o jogo! Balaços são liberados, pomo de ouro e por fim... Goles! Mas, o que é isso? Granger já agarrou a goles e parte rumo aos aros adversários, será o pontapé inicial da surra dos leões?

O garoto teve que correr junto com seu microfone para o outro lado da arquibancada, para que McGonagall não roubasse seu objeto de trabalho. Mas, não demorou muito e a professora teve sua atenção voltada para o campo:

- GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL! É gol da Grifinória! A camisa 10, Emilia Granger abre o placar amigos! 10 x 0 para a Grifinória!

Ao menos naquele jogo, não existia a falta de ética dos batedores, até porque, a visibilidade de todos os jogadores estava bastante comprometida e tanto batedores, quanto artilheiros sentiam dificuldade em achar goles e também balaços. Enquanto tentava encontrar algum resquício do pomo, Harry observava o andamento do jogo e foi com muita empolgação que viu seu time abrir cinquenta pontos de diferença. Mas, começava a estranhar o comportamento de Emilia, em todos os gols ela simplesmente roubava a goles, voava para os aros adversários e marcava sozinha. Onde estava o jogo de equipe?

Meio que para resolver este pequeno “problema”, o garoto pediu tempo, reunindo-se com sua equipe minutos depois:

- Estamos indo muito bem, Fred e Jorge, continuem atentos, Rony, não se distraia, a goles pode vir em sua direção a qualquer momento. Angelina e Hermione, estou gostando da movimentação de vocês. Mas, Emilia... – Virou-se para ela. – O que está acontecendo? Porque não está fazendo as jogadas que ensaiamos?

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- Não há necessidade Harry. Aquele goleiro é um fracote, é só arremessar e marcar, para que perder tempo com jogadas?

- Porque somos uma equipe? A equipe é composta por três artilheiros e não apenas um, faça o favor de dividir a goles com suas companheiras, certo?

- Claro capitão.

A menina subiu em sua vassoura e voltou para os céus, Harry buscou os olhos de Hermione, talvez atrás de alguma explicação, mas a menina apenas deu de ombros:

- Muito bem, vamos logo terminar com isso!

Todos voltaram e o jogo recomeçou, as narrativas de Lino também:

- Granger está vindo rapidamente com a goles, novo gol da Grifinória? Não! Esperem um minuto, o que ela está fazendo? Os aros estão logo ali na frente!

Emilia começou a subir, a chuva se intensificava, a névoa se intensificava onde ela estava, era como se pudesse se camuflar totalmente. Hermione sem entender, a seguiu, seria uma nova jogada? As duas meninas desapareceram nos céus e depois... Minutos depois, um clarão e um grito. Um grito vindo de Lino Jordan:

- Por Merlin! Tem alguém caindo! Rápido! Façam alguma coisa! Parece ser uma das irmãs Granger, o que houve?