Gêmeas - Emilia e Hermione Granger

Capítulo 13 - O Que São Esses Poderes?


Eram tantas as surpresas que ficava difícil saber para onde olhar ou o que pensar. Hermione simplesmente havia voado e praticamente toda a escola viu e nem ela entendia o acontecido. Seu medo tinha sido tão grande que ela sentiu uma aura mágica emanar de seu corpo, instantaneamente soube que podia voar, a castanha não pensou duas vezes, saiu em disparada para auxiliar sua irmã. Apesar da surpresa de todos os envolvidos e as várias perguntas que todos tinham para fazer, Hermione só pensava em uma coisa, a saúde de sua irmã. Emilia havia acabado de desmaiar em seus braços e sua prioridade era cuidar dela e saber se ela estava bem:

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- Rápido! Alguém chame a Madame Pomfrey! – A garota falava enquanto deitava a irmã cuidadosamente no chão.

Os amigos do time haviam feito um circulo ao redor das duas para protegê-las, enquanto rapidamente Dumbledore, a Prof. McGonagall e Madame Pomfrey se aproximavam. Assim que eles chegaram, a pequena enfermeira se agachou ao lado da garota e fez sinal para Dumbledore, o homem com um leve aceno de varinha criou uma maca e a jovem foi colocada nela pelos gêmeos:

- Madame Pomfrey, ela vai ficar bem? – Hermione perguntava no caminho para a Ala Hospitalar.

- Eu creio que sim Hermione, seus ferimentos serão tratados e ela vai precisar de um pouco de descanso, nada mais.

O restante do time ficou incumbido de comemorar a vitória junto com os torcedores e os professores de organizarem a bagunça que havia no estádio. Enquanto que Dumbledore caminhava com a maca flutuando junto a Hermione e a Medibruxa. Ele estava pensativo e temeroso, nunca tinha visto aquilo em toda sua carreira, o que havia acontecido ali era praticamente impossível. No caminho a Ala, eles encontram Harry que vinha correndo, ele abraça a namorada:

- Mione! O que aconteceu? Disseram-me que a Emilia tinha se machucado e que você voou sem vassoura! Isso é verdade?

- Harry. – Dumbledore intervêm – Acho que agora não é o momento, vamos esperar as coisas se acalmarem, tudo bem?

O garoto concordou e apenas segurou a mão da garota, alguns minutos depois Emilia já estava deitada em uma cama e a Madame cuidava da garota. Dumbledore achou melhor deixar Hermione na companhia da irmã e saiu com Harry para seu escritório. Já sentados em seus lugares ele começou:

- Bom Harry, gostaria de conversar primeiramente com você, acho que a Hermione está muito confusa e nem mesmo ela sabe o que aconteceu.

- Mas, o que houve professor?

Dumbledore utiliza sua varinha para que uma janela seja aberta na frente dos dois e de dentro dela o garoto vê a cena em que Emilia é atingida e cai e sem mais nem menos, Hermione dispara para segurá-la voando sem auxilio de varinha, depois pousa no chão com a irmã. O garoto fica espantado:

- Professor, isso é possível?

- Bom, eu achava que não. Os bruxos têm que utilizar sua varinha para fazer mágica, mas o que eu vi hoje me deixou com duvidas sobre isso. Tem também o episódio do treino que Emilia fez a vassoura de Hermione se incendiar, aquilo foi muito estranho.

- Eu também achei professor, mas o que vamos fazer?

- Por enquanto não podemos deixar os alunos achando isso, hoje no jantar eu vou comunicar que eu fiz a Srta. Granger voar sem a varinha. Mas, depois vou querer conversar com as duas, sinto que a Emilia esconde algo. Ainda tenho que descobrir o que é. Quero só lhe pedir para não perturbá-las com isso e nem deixar ninguém querer interrogá-las, talvez nem elas saibam o que acontece, a Emilia pode até ter uma idéia, mas tenho certeza que Hermione não está entendendo nada.

Harry saiu da sala de Dumbledore pensativo, toda à tarde que passou com Umbridge lhe privou dos acontecimentos do jogo e aquela bruxa velha com cara de sapo ainda havia deixado sua mão com uma cicatriz horrível. Mas, ele não queria pensar nisso agora, o jeito era voltar ao Salão Comunal e ver como as coisas estavam.

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Enquanto isso, Hermione está sentada ao lado de sua irmã na Ala Hospitalar, a garota estava com o braço enfaixado, e uma faixa também na cabeça. Apesar dos ferimentos, Madame Pomfrey informou que a jovem ia se recuperar, pois tinham sido apenas escoriações, até havia mandado Hermione ir embora, mas a garota não ia sair de jeito algum.

Em sua cabeça rondavam lembranças de tudo que aconteceu, ela ainda tentava entender como havia feito aquilo, se bem que no dia do incêndio em sua vassoura Emilia não quis lhe contar como tinha feito aquilo, mas Hermione sabia e tinha mais certeza ainda que a irmã escondia algum segredo dela. Logo iria descobrir:

- Vamos lá Emi, porque você não me diz o que acontece? Porque você não confia em mim? Eu quero apenas te ajudar, nunca vou querer te fazer mal minha irmã... Por favor, fique logo bem...

Aquelas palavras ecoaram na mente da garota, Emilia estava em uma espécie de sonho bem estranho. Nele, ela estava vendo um homem em um quarto com dois bebês... Idênticos. “Será que somos eu e a Hermione?” A garota se perguntava e teve logo sua resposta respondida quando uma pulseira totalmente negra foi colocada no bebê de olhos azulados, imediatamente a garota sentiu uma forte dor na cabeça e imediatamente a imagem mudou... Ela estava em frente a um homem sentado em uma espécie de trono... Sua pele era pálida, seus olhos vermelhos como chamas e seu nariz ofídio respirava calmamente... Era Lord Voldemort:

- Olá Emilia Granger! Finalmente resolveu aparecer, gostaria de conversar com você e colocar alguns pontos em questão. Você quer respostas? Quer saber por que tem esses poderes? Irei te responder tudo agora...

Emilia encarava o homem sem entender. Quem era ele? Será que era o temido bruxo que Hermione havia lhe falado? O que ele queria com ela? Aliás, como ela havia ido parar ali?