Por Verônica

Jonas olhava intensamente para mim. Estávamos viajando há algum tempo em seu jatinho, a ideia era manter a discrição para a tripulação e eu fiquei num assento longe do dele. Mas percebia pelo seu olhar que o desejo o estava consumindo. Será que conseguiríamos nos manter afastados? Será que alguém perceberia o que iríamos fazer? Saberia que ele estava prestes a tirar uma “licença” do seu casamento comigo? Ahhh, eu estava ficando paranoica, e de certa forma, a culpa e o desejo me consumiam por dentro.

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Tirando essa tensão entre a gente, chegamos ao aeroporto de Brasília sem muitos contratempos. Um motorista nos esperava, e conseguimos manter a naturalidade até o carro. Mas só foi ele levantar o painel que separava o banco dos passageiros dele que Jonas chegou em mim feito um vulcão.

Ele me agarrou com força e me beijou com a vontade de um desejo acumulado por horas, aliás, por horas não, por dias, ou talvez numa concepção própria de um tempo particular passado apenas dentro da gente, por anos, décadas, ou vidas inteiras. E eu correspondia com uma vontade tão forte quanto a dele.

Após esse primeiro ato, as coisas só foram se tornando mais intensas, das nossas bocas saíram vários suspiros, até mesmo gemidos, entrecortados com beijos, carícias, apertos, inclusive mordidas nos lugares mais públicos aos mais íntimos.

Cheguei a pensar que nos entregaríamos ali mesmo tamanha era a nossa fome e loucura. Mas felizmente, a viagem até o hotel não era tão longa e eu usava calças, pois senão... Ahhh, não quero nem imaginar!

Após passarmos pela recepção, Jonas e eu fomos apressados para o quarto! É, ficaríamos no mesmo quarto, aparentemente, o hotel era um lugar bem reservado em relação às atividades dos seus hóspedes.

Após jogar as nossas malas no chão e tranca a porta, Jonas me olhou com a expressão mais sem vergonha do mundo e disse rouco:

– Agora você não me escapa!

– Quem disse que eu quero escapar? – sorri insinuante.

Ele respondeu com um sorriso, e quando percebi já tinha avançado até a mim, me jogou na cama, se jogou, e me prendeu com o seu corpo:

– Não mesmo? – perguntou com corpo rijo, e o olhar faiscando de excitação.

– Não!

Ele sorriu novamente e logo depois suspirou fundo... Jonas começou a tirar as minhas roupas, ao mesmo tempo, que eu o ajudei a tirar as dele. Em todos os seus gestos, eu notava uma vontade louca. Já comigo, era como se minha pele queimasse para sentir a dele. Ahhh....Já havia percebido, aquela noite seria intensa, longa, e excitantemente insana.