P.O.V Autora

Não levou muito tempo voando, e logo já estavam atrás da Casa, por meio deste tempo, Soluço refletiu sobre como as coisas seriam agora, logo deduziu que Astrid hofferson, só poderia ter apenas duas escolhas, ou ela a servia como ajudante em seu trabalho ao mesmo tempo aprisionando de voltar pra casa, ou seria sua prisoneira, apesar de saber sua escolha mais óbvia, ele poderia dizer que sentiu que vindo dela tudo poderia se esperar.

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Não muito em seguida, pousaram na área atrás da Casa, Soluço desceu de Banguela com Astrid em seus braços e entrou, sua '' Casa '' por assim dizer, que continha um território muito grande e era bem espaçosa, o chão era com tijolos cor de creme, seus moveis era refinados com a mais alta costura com estampas vermelhas para dar um toque final e eram cobertas com peles, lareiras em quase os 10 quartos e uma grande na sala principal com decoração de belos vasos com algumas flores e alguns quadros pendurados como presente de alguns de seus amigos do comércio, sem contar com as duas escadarias, mas se estão pensando que ele iria deixar ela nesta luxúria, estão muito enganados.

Lá em baixo nas catacumbas da Casa, tinha uma prisão com jaulas bem antigas como se passassem anos por ali, ele desceu as escadas com Banguela ao seu lado com um olhar de pena em seus olhos pela jovem em seus braços inconsciênte.

Soluço se aproximou de uma das celas que não eram tão antigas como as outras, nela continha uma cama e uma janela bem pequena, o chão era coberta com pedras de todos os tamanhos com fios de fenos e o teto era feito de madeira com algumas pedras para poder firmar.

Ele se aproximou da cama e a colocou lá, Astrid estava acordando, de repente ele se colou numa posição firme e olhou em seus rosto com um olhar frio e sem humor. Com os olhos semicerrados, Astrid gemeu um pouco e se mexeu tentando levantar, sua cabeça ainda estava girando e se sentiu tonta, seu cérebro ainda estava tentando processar o que aconteceu, logo seus olhos se arregalaram e ela deu um pulo, seus olhos pousaram em Soluço que estava a sua frente.

'' Por que... Por que você fez isso !, POR ACASO FIZ ALGUMA COISA PRA VOCÊ! SEU BASTARDO!. Sua voz aumentou, assim como ela se aproximou dele com um uma expressão de descrença, ela foi para dar um soco de direita, mais numa fração de segundo ele pegou seu punho a alguns centímetros de seu rosto, Astrid não perdeu tempo e tentou com a esquerda, mas ele agarrou também, antes dela pensar em fazer alguma coisa, ele prendeu seu dois pulsos atrás dela e a puxou pra si.

Astrid estava assustada, normalmente são seus oponentes quem teme a ela, muitos deles nunca conseguiram chegar perto dela, se sentiu impotente, ela odiava isso.

Por assim dizer seu oponente era diferente e habilidoso e brincar com ele não seria a melhor escolha, só com apenas uma mão dele em seus pulsos finos doía como ferro, e sua outra mão descansou em sua quadril a puxando para ele.

Seus rostos eram muitos perto uns dos outros, ela poderia sentir seu halito quente em sua bochecha, sua cabeça estava inclinada pro lado, ela não queria olhar em seus olhos, Astrid lutava pra se soltar mais uma vertigem veio do nada e ela se acalmou.

Ela tomou uma respiração profunda e levantou a cabeça não querendo mostrar fraqueza, quando a Floresta encontrou o mar, o mar encontrou a Floresta pegando um fogo ardente.

'' Devo-lhe dizer Milady, que você não fez nada a mim, mas por ter colocado seus belos olhos em algo que não deveria ''.

Por mais que isso fosse uma ameaça, ela sentiu seu corpo fica mole perante a ele, e ela acabou caindo num momento de fraqueza, Soluço percebeu isso e retirou sua mão de seus pulsos suavemente e deixou descansar na cintura a puxando ainda mais perto, Astrid estava mole e hipnotizada em seus lindos olhos verdes, sua bela voz tenaz a acalmava e sentia se segura em seus braços por algum motivo, seus braços estavam em cada lado do corpo enquanto ele a agarrava.

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Astrid então franziu o cenho e pensou, ela mal conheceu o cara que além de capturar ela a ameaçou e agora ela estava se derretendo por ele, do nada sua raiva incontrolável voltou e ela o empurrou pra longe.

'' E o que seria de tão grave que vi, além de pobres dragões indefesos e sofrendo ''. ela disse entre os dentes enquanto fervia de raiva de só pensar naqueles dragões sendo trancafiados a deixava louca.

Soluço nunca abriu a boca para falar, ele apenas lhe deu um olhar e levantou a sobrancelha. Astrid ficou branca, como um fantasma, ela entendeu, tudo isso era por causa dele é ele quem está por trás disso, uma parte de Astrid queria fazer ele pagar por cada criatura indefesa, mais a outra lhe dominava pelo medo do que ele poderia fazer com ela.

Continua...