Eu estava deitada com a cabeça apoiada no peito de Sonne enquanto ele descansava o braço na minha barriga. Ele fazia muito isso desde que começamos a namorar, há exatamente uma semana e meia atrás. Ele sempre estava tocando em mim e raramente me deixava sozinha.

Quando ele me pediu a primeira vez para dormir no seu quarto, mil pensamentos passaram pela minha cabeça e eu fiquei com medo, mais ele nunca tentou nada de mais. Apenas ficávamos lá, deitados, enquanto ele segurava minha cintura e acariciava meus cabelos até eu dormir. Ele também fez questão de dizer pra todos seus amigos do reino que nós estávamos namorando. No inicio, alguns arregalavam os olhos e se assustavam mais depois eles sorriam e nos davam os parabéns. Eu fiquei feliz que eles gostassem de mim, porque eu também gostava deles.

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Mari ainda queria ficar roxa, mais agora ela já não me perguntava tanto sobre isso. Embora ela continuasse seguindo a gente, mais não por minha causa. Ela realmente amava Sonne.

– No que você está pensando que te deixou com esse sorriso no rosto? – Ele perguntou beijando minha cabeça.

Sorri mais e olhei pra ele.

– Em você. E na Mari. Ela te adora.

Ele sorriu também.

– Eu também adoro ela.

– O que você é dela? – Perguntei percebendo que eu nunca soube.

– Irmão. – Respondeu simplesmente.

Dei um pulo e me sentei enquanto olhava Horrorizada pra ele.

– Irmão?

Ele franziu o cenho.

– Qual o problema?

– Porque você não me disse que tinha irmã? – Falei dando um tapa no seu ombro.

– Você nunca perguntou.

–E nunca passou pela sua cabeça dizer, ei Luna, eu tenho uma irmã sabia?

Ele riu um pouco.

– Não é de sangue. Os pais da Mari morreram quando ela tinha dois anos, então minha mãe resolveu adotar ela.

Tapei a mão com a boca.

– Nossa, coitada. Que bom que sua mãe ficou com ela.

Ele concordou com a cabeça.

– O bom é que ela não se lembra dos pais biológicos. Ela sabe que é adotada, mais ela lida super bem com isso. Ela sabe que agora nós somos sua família.

Dei um beijo de leve no seu nariz.

– Ela não podia ter família melhor.

Ele riu de novo.

– Realmente. Quem não gostaria de ser Filho do Sol?

Revirei os olhos. Ele era um babaca.

– Não foi isso o que eu quis dizer.

– Eu sei. Agora vem cá. – Ele disse me puxando para seu colo. Enrolei as pernas em volta da sua cintura e beijei sua boca. Eu sabia que era isso que ele queria, e sinceramente, eu queria também. O sabor refrescante da sua boca fez um arrepio passar por todo meu corpo. Ele enfiou a língua na minha boca e mordeu meu lábio inferior enquanto dava mais ritmo ao beijo. Quando senti algo duro em baixo mim, me mexi um pouco e soltei um pequeno suspiro com o prazer que aquilo causou. Ele desceu suas mãos pra minha bunda e eu congelei. Será que ele tentaria...? Balancei a cabeça. E claro que tentaria. E eu queria isso. Não queria? Eu o amava, muito. E ele também me amava, eu acho.

– Tem algum problema? – Ele perguntou prendendo uma mecha do meu cabelo atrás de minha orelha.

Neguei com a cabeça.

– E que, eu sou virgem. – Falei olhando pra sua camisa.

Ele sorriu suavemente.

– Eu já imaginava. A gente pode parar se você quiser.

Neguei novamente.

– Não. Eu quero isso com você.

– Eu também quero, mais não precisa ser hoje. - Ele falou colocando um beijo no meu pescoço. Eu comecei a negar de novo quando a porta se abriu e Mari veio correndo até nós. Sai rapidamente do colo de Sonne e me levantei. Ela pareceu não perceber nada, porque subiu na cama sorrindo e olhando pra nós.

– Vocês vão vir no jantar? – Perguntou com toda a animação de sempre.

Sonne franziu o cenho.

– Sempre vamos no jantar com o Pessoal que morra no castelo.

Ela cruzou os braços sobre o peito.

– Não vão não. Desde que vocês começaram a namorar sempre fogem pra algum canto e jantam sozinhos. Como vocês falam mesmo? Encontro né? Não sei qual é a graça nisso.

Tampei a boca com a mão. Merda. Eu esqueci que aqui todos jantavam e almoçavam juntos. Sonne sempre me levava a algum lugar diferente do reino pra comer. Olhei pra ele, que me deu um sorriso tranquilizador.

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– Não se preocupe. Eu comi com eles por dezenove anos, o mínimo que eu mereço e poder comer sozinho com minha namorada agora.

Eu ia matar ele. E se as pessoas pensassem que eu estava proibindo ele ou algo assim? Virei pra Mari.

– Nós vamos sim. Pode ficar tranquila.

Ela deu um sorriso de orelha a orelha.

– Eba! Ainda bem que vocês vão. E chato ficar lá só com gente mais velha do que eu.

– Nós também somos mais velhos que você. - Sonne disse se levantando.

– Você entendeu besta. - Ela falou se virando pra mim. - Só mais uma coisa: Eu não sei como, mais a Serena ainda não sabe sobre o namoro de vocês, então, vá preparada.

Sorri. Eu podia lidar com Serena. Não teria problema nenhum

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.