The Undercover

Chapter 16


– Fitz Simmons estão chegando – May declarou à mesa de jantar, onde todos comiam e conversavam animadamente.

– Eles disseram onde estão exatamente? – Tripp perguntou animado. Sentia falta de Jemma e de suas infinitas conversas.

– Bem aqui – Fitz disse com um sorriso, entrando na sala de jantar, seguido de perto por Hunter, Isabelle e Simmons, que vinha vestida em um adorável e rodado vestido de flores, e carregava o já um tanto crescido Simba no colo.

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– Que isso garota? – Tripp provocou antes de levantar-se para dar um abraço de urso na amiga. Fitz encarou os dois por alguns segundos antes de cumprimentar os outros.

– É bom ver vocês – Phil disse sorrindo animadamente após abraçar a dupla de cientistas, que sorriram com entusiasmo.

– É bom ver todos vocês também – Jemma respondeu e Skye deu um grito animado ao entrar no cômodo e dar de cara com a melhor amiga.

– Ai meu Deus, achei que vocês chegavam só amanhã cedo – a hacker disse abraçando-a e em seguida abraçou Fitz .

Após o jantar, todos sentaram na sala, exceto os três mais jovens, que subiram para o quarto pois segundo Skye, tinham muito a conversar.

– Pode começar, conta tudo o que aconteceu enquanto nós estávamos fora de serviço – Jemma pediu acomodando-se na cama de Skye, com Leo encostada desajeitadamente ao seu lado, observando o pequeno grande Simba rolando no chão com Kaya e Capitão.

– Bem, tem uma coisa que não sai da minha cabeça. Foi há a dois dias, ou três, não lembro direito. Eu estava aqui me arrumando pra sair, nós íamos para um restaurante, e de repente, eu ouvi o maior barulho do mundo vindo do quarto deles. Era como se alguma coisa estivesse batendo com força na parede – relatou e Jemma deu uma risadinha – Eu pensei em ir lá, mas depois tudo ficou quieto, então eu deixei de lado.

– Ai meu Deus – a cientista disse controlando outra risada, e Fitz a olhou em dúvida.

– O que você acha que foi? – ele perguntou e as duas o encararam.

– Oh Fitz, por favor – as duas reclamaram.

– Até a criatura mais inocente do mundo entendeu – Skye exclamou revirando os olhos, e Jemma empertigou-se.

– Por que eu sou a criatura mais inocente do mundo? – perguntou parecendo ofendida.

– Porque você é, sem dúvidas – a hacker respondeu como se fosse óbvio.

– Eu tinha vida antes de conhecer você sabia? – rebatou com um biquinho.

– Jemma, não começa – Fitz advertiu e suspirou.

– Pera, o que eu perdi? – a morena interrogou, e os melhores amigos se olharam por uns segundos.

– Acontece que a Jemma tinha alguns problemas comportamentais – respondeu com eufemismo e isso não passou despercebido.

– Significa que... – a hacker instigou e Fitz revirou os olhos antes de responder:

– Ela era louca antes de me conhecer – deu de ombros ao fim da frase.

– Eu não era louca, eu agia como uma adolescente normal – defendeu-se, mas Skye riu antes que mais uma palavra fosse dita.

– O que você fazia não era normal e você nem era mais adolescente.

– Problema comportamental e louca não satisfaz a minha dúvida, eu quero detalhes – pediu com um biquinho.

– Ela tinha um namorado por semana e bebia o fim de semana inteiro na caldeira – o engenheiro explicou e uma risada frenética foi a resposta que recebeu, pois Skye mal podia acreditar que sua melhor amiga era capaz de algo assim.

– Isso é impossível – exclamou sem controlar o riso.

– Não era desse jeito.

– Era sim. Quando eu te conheci você namorava Steve McNavy, e uma semana depois estava com Colin McNavy.

– Pera, eles eram irmãos? – Skye perguntou confusa.

– Pior, pai e filho. Steve era o pai, um cientista importante e viúvo, foi remanejado para uma base de pesquisas no Alasca e Colin ficou desolado quando o papai foi embora. Simmons consolou – Fitz provocou e recebeu uma almofada no rosto.

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– Eu não acredito nisso, é impossível. Se ela era desse jeito, como vocês ficaram amigos? – a garota estava em êxtase por ficar conhecendo esse lado da amiga.

– Ela mudou pro complexo A da Academia depois de completar o segundo PHD, e o quarto dela era do lado do meu, e nós passamos a frequentar as mesmas aulas – explicou e Skye sorriu – E eu mudei a vida dela – disse convencidamente e novamente, recebeu uma almofadada no rosto.



– Ward disse que você fez eles comerem nas horas certas – May disse à Isabelle – Obrigada – sussurrou para que ninguém escutasse e Izzy deu uma risadinha.

– Não foi fácil, mas eu dei meu jeito – respondeu e aceitou uma garrafa de cerveja que Hunter a ofereceu antes de acomodar-se ao lado das mulheres.

– O que as duas ladys estão conversando? – perguntou abraçando Isabelle.

– Nada que seja da sua conta Hunter – a mulher respondeu e May teve que usar de toda sua força para não engasgar com o vinho que bebericava lentamente.

– Agora que todos estão aqui, acho que deveríamos discutir os detalhes para o baile no fim de semana – Phil sugeriu após sair de uma animada conversa com os rapazes.

– Chama as crianças – May pediu e ele assentiu antes de subir rapidamente as escadas e pedir para que o trio descesse. Quando todos acomodaram-se na sala de estar que agora parecia pequena para tantos agentes ali presentes.

– Ótimo, agora podemos começar – o diretor declarou e empertigou-se – Em alguns dias teremos um baile e precisamos estar pronto para isso.

– Qual é o plano? – Tripp perguntou animado.

– Nós esperaremos os Nathan sair e mandamos os anões para fazer uma expedição na casa. Teremos meia hora para isso, e em seguida vamos todos sair ao mesmo tempo para o baile – explicou, e em seguida complementou com felicidade: – Faremos uma grande entrada, por isso, todos muito bem vestidos.

– Pode deixar comigo, dou jeito em tudo – Skye disse com um sorriso de orelha a orelha e piscou para Simmons que encolheu-se, temendo as escolhas da amiga.

– Por último e mais importante, somos uma família, lembrem disso. Se perguntarem qualquer coisa sobre o passado, pensem em uma coisa não muito absurda e respondam. Não criem problemas – May esclareceu seriamente e todos assentiram.

– Ótimo, agora... – Coulson iniciou com uma expressão grave – Vamos beber – finalizou e todos riram antes de inclinarem-se em direção à mesa central e pegarem seus respectivos copos e garrafas.



– Eu não acredito que você disse exatamente essa frase – Melinda exclamou ao entrar em seu quarto na companhia de Coulson, 10 minutos após Isabelle e Hunter irem para sua casa nova e os mais jovens se dirigirem para a casa dos garotos para uma continuação da bebedeira – Agora, vamos beber – imitou e riu.

– As vezes, frases de efeito são necessárias – respondeu risonho. Havia bebido um pouco mais do que o usual, e tentava a todo o custo manter-se sério e de pé.

– Tá bem, agora vá para o banho e fique sóbrio para dormir – ordenou com firmeza enquanto caminhava para o closet.

– Você vem também? – perguntou com um sorriso malicioso e May bufou.

– Phil,para.

– Não, May, para você – pediu com um biquinho – Eu não aguento mais, e você me deixa louco, olha só para você – disse alterando o tom de voz e sacudindo os braços na direção da chinesa, que encontrava-se no momento de calça jeans e um elegante sutiã de renda preta.

– Phil, é sério, eu não to brincando, você precisa entender, isso é sério, é uma missão antes de tudo.

– Tá bem, argh, odeio quando você tem razão – resmungou antes de tirar toda sua roupa e entrar no banheiro. May revirou os olhos diante da birra alcoólica do parceiro.

Meia hora depois, o diretor saiu do banheiro, enrolado da cintura pra baixo em uma toalha branca, e gotas d’água escorrendo por todo seu tórax. Melinda estava sentada na cama, encostada na cabeceira. Usava o óculos de leitura de Phil e fingia concentrar-se em sua edição antiga e surrada de A sociedade do anel.

– Senhor dos anéis, de novo? Com essa, são quantas vezes? Sétima? Oitava? – perguntou passando pelo quarto e indo para o closet.

– Décima segunda vez – respondeu e arrancou uma risadinha do diretor, que vestiu-se com uma calça de moletom e a camiseta mais antiga que tinha, puída e com alguns buracos, ostentando o antigo símbolo da S.H.I.E.L.D.

– Preciso te dar uns livros novos de Natal.

– E eu preciso te dar camisetas novas – provocou quando Coulson deitou a seu lado.

– Existem outras coisas que você precisa me dar.

– Credo Philip, você já foi mais romântico – respondeu fazendo uma careta.

– Coisa tipo um beijo – corrigiu-se – Você não deixa eu terminar e essa sua mente suja distorce tudo.

– Finjo que acredito em você – zombou antes de colocar o livro de lado e rolar por cima do diretor – Você quer um beijo, então fica quietinho – pediu e selou-lhe os lábios. Phil permaneceu imóvel, e após alguns segundos, Melinda deu-lhe um beliscão e ele riu – Quietinho quer dizer sem falar nada, e não imóvel igual a uma parede – reclamou e ambos riram ao mesmo tempo, dando início a um beijo longo e apaixonado, que foi interrompido apenas pelo bom senso da chinesa,que rolou para seu lado da cama – Durma bem meu querido.

– Você também, estraga prazeres – resmungou, porém acomodou-se e abraçou o sono, que veio rapidamente.