Missão especial: Pais temporários...?

Location: Lost. And it is all the fault of Natsu.


Situação: Perdidos. E é tudo culpa do Natsu.

— Ei, Natsu, vamos logo ou vamos perder o trem — Lucy tentava de todas as formas puxar o rosado que estava agarrado em uma pilastra.

— Nãooo, eu não quero, vamos andando — choramingando, se segurou mais firme ainda.

O trem apitou e no mesmo segundo, Lucy se desesperou, e com todas as forças tentou puxar ele, mas foi inútil, e assim o trem partiu.

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Lucy suspirou e mandou um olhar raivoso para o rosado, que pouco se importou.

Os dois estavam indo para uma cidade à duas horas de Magnólia, ou seja, era extremamente longe a pé. Eles estavam encarregados de um trabalho até que fácil, era apenas escoltar um garotinho de seis anos.

Missão fácil e rápida, bem, seria rápida se eles fosse de trem, mas agora...

— Ahhhh, Natsu, seu... seu idiota, agora a gente vai ter que andar — esbravejou batendo o pé e Natsu riu alto.

— Luce, andando é bem mais fácil — disse sorrindo e colocou as mãos pra traz da cabeça.

Lucy bufou irritada e deu um cascudo em Natsu, fazendo ele grunhir de dor.

— Mais fácil uma ova — gritou e depois choramingou — Ah, eu sabia, se a Erza estivesse aqui, isso não tinha acontecido.

A loira começou a anda desanimada e o rosado foi a seguindo enquanto resmungava.

— Estranha.

(Três horas depois)

Depois de três longas e cansativas horas andando, — claro, apenas para Lucy, já que o de cabelos róseos estava mais do que animado — eles finalmente chegaram na cidadezinha do trabalho.

Eles foram andando até achar a casa que havia feito o pedido, ou melhor, a mansão, eles bateram na porta mas não havia ninguém e estava aberta.

Eles se entre-olharam e entraram sem fazer cerimonias, procuraram pela casa alguém, mas não acharam uma alma viva se quer, até achar um sala tranca, Lucy bateu e logo depois uma voz os interceptaram.

— Por favor, entrem — pediu a voz.

A loira empurrou a porta e teve a visão do escritório, na sala apenas tinha duas pessoas, um homem bem velho e uma criança de cabelos pretos.

— Com licença, somos os magos da Fairy tail — disse Lucy se apresentando.

— Ora, ora, vocês demoraram... sentem-se, sentem-se — pediu o homem e os dois assentiram.

— Na verdade, era pra gente ter chegado mais cedo, mas acabamos perdendo o trem — Lucy explicou dando um olhar fulminante para o rosado que nem percebeu.

O homem riu roucamente, a garota analisou a sala e o velho senhor, quando olhou o garoto, percebeu que ele parecia amedrontado e tentava de todas as formas se esconder atras do homem, o menino desviou o olhar pra loira e ela sorriu acolhedora, passando certa segurança pro garoto.

— Pode explicar melhor a missão — pediu Natsu, tomando uma expressão mais seria e o velho senhor também se tornou serio.

— Não é nada muito complicado — começou — Vocês só terão que proteger o meu neto até que cheguem na casa dos pais dele na cidade vizinha — explicou.

Lucy achava que algo ainda estava estranho e não demorou em perguntar.

— Senhor — chamou, recebendo a atenção de todos — Por que a casa esta vazia?

O homem pensou um pouco mas logo suspirou.

— Bem, eu vou viajar hoje e dispensei todos os empregados, já que nem eu e nem o meu neto estará aqui — esclareceu a duvida da loira, mas não a convencei de todo, ela ainda achava que ele estava escondendo algo, mas preferiu não perguntar.

Natsu se levantou se espreguiçando e recebeu um olhar interrogativo.

— Se é só isso, vamos logo.

Lucy olhou o garotinho e sorriu.

— E você? Como se chama? — perguntou gentilmente pro garoto que corou levemente.

— M-M-Mizuki — disse simples e totalmente envergonhado.

"Kawaii" pensou a loira.

— Olha, eu me chamou Lucy e aquele ali — apontou para o rosado — Ele é Natsu.

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Mizuki olhou o rosado e mostrou a linguá pra ele, correu até a loira e pulou nos braços dela, irritando muito o rosado.

— Ora... seu pirralho — rangeu os dentes.

O garoto continuou no colo e o velho senhor os guiou até a porta.

Natsu, Lucy e Mizuki andavam calmamente pelas ruas da cidade. A loira estava morta de cansaço e pensar que andaria muito já a fazia ficar ainda mais cansada.

— Ei, Natsu — chamou — Essa cidade vizinha fica muito longe? — perguntou com a voz arrastada.

— Acho que uma hora andando — disse e ouviu a loira resmungar — Ah, mas eu conheço essa cidade e sei um atalho — comentou e os olhos de Lucy brilharam.

— Serio?! Então vamos usar ele — comentou e o rosado sorriu os guiando.

Lucy foi observando o lugar em que passara e de repente, eles adentraram uma floresta, e foram andando, indo cada vez mais fundo, e continuaram andando.

Depois de vinte minutos andando na floresta sem rumo e a expressão confusa de Natsu, ela parou, já muito irritada.

— Natsu, posso te perguntar uma coisa? — perguntou e ele deu de ombros, uma veiazinha já saltava na testa dela — Você não disse que conhecia a cidade? — indagou controlando a voz.

— Bem, sim — comentou despreocupado — ou achava — murmurou a ultima parte sem que ela ouvisse.

— Se você conhecia... — colocou o menino no chão e ficou bem a frente do rosado — ...POR QUE RAIOS ESTAMOS PERDIDOS?! — gritou super irritada.

— Nós não estamos perdidos —disse e Lucy fechou os olhos, tentando se controlar.

— Tudo bem, então, onde estamos? — perguntou esperando uma boa resposta.

— Hmm... bem... — deu de ombros, sem saber o que dizer.

— Ah, eu sabia, estamos perdidos, completamente e totalmente perdidos — jogou as mãos pra cima desistindo — E é tudo culpo do idiota do Natsu — fuzilou ele com o olhar e caiu no chão sem forças — Eu sabia que devia ter chamado a Erza — choramingou — Erza, socorroooo.