Lembranças Perdidas
Capítulo 8
– Eu vim trazer a Nessie, ela estava sentindo sua falta – Falou e encarou o Jake – Estou atrapalhando alguma coisa? - Tentou disfarçar, mas vi seu rosto mudar.
– Estamos assistindo um filme – Beijei a Nessie – Tudo bem, meu amor?
– Apenas saudades – Distribuiu beijos por todo meu rosto, me fazendo rir – Por que não voltou para casa? Eu acordei e não estavas mais lá.
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– Com certeza – Gritou – Mas eu não trouxe roupa.
– Sem problemas, vamos lá e pegamos – Assentiu feliz.
– Será que eu ouvi mesmo a voz de uma linda princesa?
– Vovó – Correu pros seus braços.
– Ai, que saudades que eu tava de você. Não me amas mais, é isso?
– Não vó, eu te amo um tantão assim.
– Sabe o que eu tenho aqui? Materiais para fazer um delicioso bolo de chocolate. Alguém disposto a ajudar essa pobre moça?
– Eu – Gritou.
– Eu acho que também vou. E também quero meu abraço – Pegou Nessie e a levou na cacunda.
– Não vão matar minha filha, pelo amor de Deus – Falei. E aqui estamos nós, eu e Edward sozinhos, e eu não faço a menor ideia do que fazer.
– Senta – Sorri fraco – Quer comer ou beber alguma coisa?
– Estou bem. Só vim deixar a Nessie aqui, tenho que voltar na empresa para assinar umas coisas.
– Vou passar lá e pegar algumas roupas para ela. Quero que ela fique aqui o final de semana.
– Ok. Estou indo em casa, agora. Quer ir comigo? - Escutei isso mesmo, produção?
– Hãm, claro. Deixa só eu avisar ao pessoal – Na cozinha, eu vi que minha filha já estava total coberta de trigo – Mãe, estou indo pegar roupas para a Nessie. Eu já volto.
– Ui, vai dar uns amassos? - Esse Jake não perde a vez.
– O que é “dar uns amassos”? - Perguntou Renesmee inocentemente.
– É... - Jake abriu a boca, mas o impedi.
– Calado. Depois falamos sobre isso, filha. Quando você tiver vinte e cinco anos.
– Não me lembro de você ter vinte e cinco anos no seu primeiro amasso.
– Que que isso, mãe? É tramoia contra mim, é isso? - Saí bufando e vi Edward esconder o riso – Escutou tudo?
– Não – Sorriu – Vamos, antes que a veia na sua testa estoure – Peguei a chave do meu carro e o segui – Você não vai comigo? - Falou quando percebeu que não o seguia mais.
– E como eu vou voltar?
– Eu te trago, é caminho – Pensei por um momento e decidi ir com ele.
– Tudo bem, só não tente gracinhas – Brinquei. O caminho foi silencioso como sempre, um dos motivos o qual eu não queria vir com ele. Eu sou muito faladeira, mas nunca sei como me portar perto dele.
– Eu vou pegar o que preciso e te espero aqui na sala – Falei. Entrei no closet da Nessie e peguei uma pequena mala. Sentei no chão e fiquei escolhendo suas roupas, abri uma gaveta e puxei um casaco preto. Vi um objeto cair de lá. Era uma foto, uma foto onde estava eu, Edward ao meu lado, no meio e a Nessie em seus braços, ambas beijando sua bochecha enquanto ele tinha o maior sorriso bobo. Virei-a e atrás tinha escrito “As mulheres da minha existência, amo vocês”
– Essa foto sumiu a algum tempo e ela nunca mencionou que tinha a pegado.
– Droga, Edward. Que susto.
– Desculpe – Sentou-se ao meu lado – Ela tinha 3 anos nessa foto, foi um dos momentos raros.
– Eu não estava bêbada, estava? - Gargalhou.
– Talvez um pouco.
– Isso sim é uma droga – Sorri – Essa foto está linda, vou tirar uma copia para mim – Abri a minha bolsa e peguei a carteira. Puxei um papel de dentro e olhei – Acho que eu não era tão ausente, afinal – Mostrei a foto que eu tinha de ambos na mão.
– Você carregava essa foto ai? - Perguntou surpreso.
– Acho que sim. Sinto-me um pouquinho de nada, menos mal agora.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– É, eu não imaginava que você a tinha. E faz tempo, está bastante amassada. Você está linda nela.
– Nossa, Edward Cullen me elogiando? Fala de novo, eu preciso gravar isso – Sorriu. E foi um sorriso espontâneo, lindo como o céu – Bom, acho melhor irmos. Não quero que se atrase – Se pôs de pé e estendeu a mão para me ajudar. Puxou-me com tanta força, que perdi o equilíbrio, caindo por cima dele, quase o derrubando. Nossos rosto ficaram perto, muito perto que eu podia sentir sua respiração. Vi que ele encarava minha boca e desejei que ele me beijasse. Não, eu ansiava por isso. Fez menção de se afastar, mas perdi minha sanidade de vez, o puxei e esmaguei sua boca com a minha. A tanto tempo que venho querendo fazer isso. Ele ficou por um minuto sem reação, mas despertou e me apertou, como se quisesse juntar de vez o meu corpo ao seu. Gemi quando me jogou na parede e desceu beijos por meu pescoço e peito. Segurei sua cabeça e voltei a beijá-lo, ele suspendeu meu corpo e notei que íamos em direção a cama. Será que estamos indo rápido demais? Que se dane, eu quero aproveitar o momento.Sem paciência alguma, tirei minha roupa e rasguei sua camisa.
– Sem preliminares, não temos muito tempo – Sussurrei beijando seu peito nu. Terminei de tirar o resto de suas roupas e ele me virou, deitando por cima. Ele distribuiu beijos por meu corpo todo, abrindo minhas pernas e voltou a subir. Tê-lo encaixado em mim, foi a melhor sensação do mundo – Edward, a camisinha – Pus a mão em seu peito.
– Tudo bem, você usa diu – E assim começou a se movimentar. Fechei os olhos aproveitando a sensação que tinha e deixando as consequências para resolver depois.
[…]
Acordei e tive medo de abrir os olhos. Deus, como a consciência pesa depois que tudo passa. Eu não me arrependi, mas não sei como ele vai reagir. Passei a mão no lado esquerdo da cama e ele não estava lá. Levantei bruscamente e me enrolei no lençol. O procurei pela casa toda e não encontrei.
– Canalha, nem um bilhete você deixa! - Vesti minhas roupas, enquanto meus olhos enchiam de lágrimas. Como me sinto usada – Bem feito, quem manda não se controlar. Ele nem te dá bola, mas foi rapidinho para te levar pra cama – Falei sozinha.
– Bella, não sabia que estava aqui – Assustei-me ao chegar na sala e ver uma criatura loira.
– E quem é você?
– Eu sou a Natacha, sua sobrinha. Na verdade sou filha da Tânya, sua amiga e do Edward. Mas fico de babá da Nessie, as vezes – Sorriu. Não sei porque, mas não gostei dela.
– Ela e ele não estão aqui, então pode ir embora. Tchau - Chamei um táxi, porque até isso eu fui irresponsável, e segui para casa. Nem sequer liguei para o troco, abri a porta bruscamente e passei como foguete pela cozinha.
– Filha, venha jantar.
– Deixa-me em paz – Dei as costas, deixando os três com caras de confusão. Tranquei a porta e montei uma cama no meu closet. Como eu sempre fazia quando não queria ser perturbada. Deite-me lá e deixei as lágrimas saírem.
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