Forbitten Love- Dastan and Tamina.

Capítulo 1: Amor á primeira vista.


P.O.V. Dastan.

Estava passeando pela cidade, disfarçado como sempre fazia, então eu a vi.

A garota mais bonita do mundo, com lindos cabelos negros, enfeitados com pequenas flores. Sua pele era morena e suas roupas indicavam que era nobre.

Sentindo-se observada, ela me olhou. Seus olhos perfuraram os meus como lâminas, era como se pudéssemos ver a alma um do outro.

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–Dastan! Quer matar seu velho pai do coração?

–Sinto muito papai, só queria dar uma volta.

–Vamos voltar pra casa.

–Alamutiana!

–Solte-me! Solte-me!

–Meu rei, pegamos essa Alamutiana na cidade.

–Vamos leva-la conosco para interrogatório.

–Está me machucando!

–Solte-a, se tentar fugir então pode acorrenta-la.

A garota não se deixou abater, caminhou com a cabeça erguida até o palácio.

–Como entrou na cidade?

–Meu pai me fez um enorme favor ao me esconder do mundo.

–Como é o seu nome?

–Tamina, majestade.

–Como o da princesa?

–Quase isso. A princesa sou eu.

–Ora, ora. Parece que tiramos a sorte grande hoje.

–Se pensa que me fará refém está muito enganado. Vim aqui para acabar com essa maldita rixa de uma vez por todas.

–E quanto ao seu pai?

–Ele não sabe que estou aqui.

–Então vamos avisar a ele.

–Como?

–Peguem ela!

Em alguns segundos os guardas estavam no chão.

–Eu quero uma trégua e farei qualquer coisa para consegui-la. Esteja avisado, meu rei.

–Como derrotou meus melhores soldados tão facilmente.

–Embora nesta cidade eu esteja em desvantagem numérica, a força física e velocidade da minha espécie acabam com o melhor e mais forte dos seus exércitos facilmente.

–Sua espécie?

–É, minha tolerância aos raios solares é bem maior do que a de meus ancestrais. É assim que funciona conosco, cada geração mais potente do que a anterior, mesmo os híbridos ao atingirem a maioridade se transformam totalmente.

–A que espécie você pertence se não a humana?

–Você se considera tão esperto, portanto descubra sozinho. Tenha um bom dia meu senhor.

Ela se virou bruscamente, fazendo seus cabelos baterem no meu rosto como um chicote. O que me permitiu sentir seu cheiro de rosas.

–Essa menina não pode sair da cidade! Tragam-na de volta pra mim!

–Deixe-a! Se queremos descobrir o segredo, devemos ser cautelosos e não ameaça-la.

–Tem razão. Estou cada dia mais orgulhoso de você filho.

–Obrigado, meu pai.

–Meu rei, os príncipes estão de volta.

–Ótimo.

–Meu pai.

Tus e Garsiv deixaram as formalidades de lado e nos abraçamos.

–Temos que comemorar o seu retorno.

–Devemos convidar a princesa como sinal de boa vontade.

–Ótima ideia.

–Uma princesa hum?

–Sim, a princesa de Alamut.

Meus irmãos cuspiram todo o vinho que tomavam.

–Como? Ninguém jamais a viu.

–Nós vimos.

–E como ela é?

–Linda, como o sonho do paraíso, mas agressiva como uma tigresa.

–Imaginem como deve ser deitar-se com ela.

–Tus! Não diga uma coisa destas.

–Parece que tem alguém com ciúmes.

–Vamos mandar os guardas atrás dela.

–Não! Vai assusta-la, eu vou sozinho.

–Tenha cuidado meu filho.