– Clary, eu preciso falar com você! – Isabelle gritava ao telefone.

– Eu já estou falando com você. – respondeu. – Mas você está berrando, por favor, fale mais baixo.

– Precisa ser pessoalmente. – a garota abaixou o tom de voz, mas ainda falava alto de tanta empolgação. – Consegue vir para o apartamento de Simon?

– Já estou indo. – Clary desligou.

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A porta foi escancarada assim que a ruiva tocou a campainha.

– Calma Izzy. – ela disse. – O que é tão importante que você precisa falar comigo pessoalmente?

– Eu vou casar. – disse.

– Sei disso, eu também vou daqui alguns anos e... – ela falava com toda a calma do mundo até Isabelle interrompê-la.

– Não está entendendo. – insistiu. – Simon me pediu em casamento!

Clary perdeu o fôlego e olhou atônita para Isabelle. A amiga apenas assentiu.

– Pelo anjo! – exclamou. – Por que você não disse isso antes?

– Eu disse isso, você que não entendeu. – reclamou. – Mas a sua lerdeza não me interessa. O importante é que eu quero que você seja a minha madrinha de casamento.

– Claro. – abraçou a amiga. – Vai ser lindo, já posso até ver.

Nesse momento as duas escutaram o barulho de chaves e a porta se abriu. Simon entrou.

– Oi amor. – deu um selinho em Isabelle. – Oi Clary.

– Como assim “oi Clary”? – questionou indignada. –

Pode me dizer o motivo pelo qual não contou que ia pedir Izzy em casamento?

– Simples, ela ia desconfiar se visse você toda empolgada e gostaria de te convidar para ser madrinha. – ele respondeu. – Além de que, achei justo que a noiva fosse a primeira a saber.

A ruiva assentiu. Então se despediu, dizendo que não gostava de ficar de vela.