Born To Die

Ameaças á la Malfoy


A vida de James Sirius sempre fora uma vida boa. Sempre teve o que quis, sempre tendo seus caprichos atendidos. Mas nunca teve a única coisa que sempre quis.

A atenção de seu pai.

James sempre tentou chamar a atenção do pai, sempre fazendo alguma coisa que fizesse o pai se voltar para si. Mas nunca conseguiu realmente o que queria.

Foi então que encontrou uma válvula de escapatória. O cigarro. O garoto aos treze anos começou a fumar e desde então não parou mais.

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Conheceu outras drogas ilícitas, mas o cigarro sempre fora o seu preferido. Ao longo de sua curta vida, já experimentou vários tipos de entorpecentes e drogas.

Experimentou o prazer do sexo aos 14 e assim seguiu a vida.

Desde então se desligou totalmente da família, mal falava com seu pai e só falava o necessário com sua mãe. Seus irmãos foram os mais afetados.

Não falava mais com seus irmãos, nem seus primos. O único que conseguira se aproximar um pouco, fora Fred II.

Na volta para casa, James não abraçou sua mãe nem muito menos Líllian. O que uma garotinha de apenas 11 anos pensaria de uma situação dessas?

A menina, ficara totalmente arrasada. Um dia seu irmão, seu herói, em outro um completo estranho.

Mas como a família Potter sempre fora mestre em esconder emoções. Todos fingiram que não estavam abalados.

Ou pelos menos, a maior parte deles.

Medo. A palavra que James mais temia. E ele se odiava por isso.

O garoto não queria sentir medo. Mas como não sentir medo?

Como não temer, mesmo que pareçam á outros olhos, a menor das coisas?

Raiva, era o sentimento que James sentia regularmente, mas escondia, por baixo daquela máscara de menino mulherengo e fumante.

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– Malfoy, Claire Malfoy.

Albus piscou os olhos freneticamente, sem acreditar nas palavras da garota á sua frente.

– Você, você é a irmã do Scorpius. – Albus disse simplesmente e a garota fechou a cara.

– Serio? Nem percebi. – Claire disse sarcástica.

– Desculpe, mas o que disse? – Albus estranhando a atitude da morena.

– Além de burro e surdo. – Claire resmungou e quando viu que Albus a encarava, seu rosto tomou uma cor vermelha. – Quer saber por que você não pega essa sua cara e enfia o seu...

– Olha a boca, Malfoy. – A voz atrás de si, enfatizou seu sobrenome.

– Como se você nunca tivesse falado essa palavra Dursley. – Claire se permitiu rir e foi acompanhada pela amiga.

– Verdade, falei muito. – Cassandra rebateu e olhou para Albus, que estava com uma expressão de interrogação. – Quem é esse daí?

– É um Potter. – Cassandra riu maliciosamente. – Acredita que ele me chamou de “irmã do Scorpius” ?!

Cassandra parecia achar graça da situação e para agravar mais a situação, decidiu provocar mais.

– Se eu fosse você garoto, nunca mais a chamaria assim, ela odeia receber títulos e ainda mais esse daí. – Cassandra sorriu maleficamente.

– Mas, mas... eu... – Albus gaguejou e as duas morenas pareciam gostar disso. – Espera aí, você é ou não é a irmã mais velha do Scorpius?

– Esse garoto está perdendo a noção do perigo. – Claire falou e Cassandra riu alto. – Mas sim, eu sou irmã daquele idiota, e pelo o que eu vejo são amigos. – Claire o olhou com arrogância e continuou. – Me diga onde ele está.

– Na quinta cabine a esquerda. – Albus também a olhou com a devida arrogância.

– Obrigada. – E assim saiu, deixando Albus e Cassandra sozinhos no corredor.

– Ela é sempre assim? – Albus se virou para Cassandra, depois que parou de olhar para a bunda de Claire.

– Eu até te responderia, mas seria mais divertido ver você descobrir sozinho. – Cassandra debochou. – Afinal, deve ter muito tempo, porque olhar para a bunda da minha amiga estava sendo um passatempo e tanto.

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E saiu, deixando Albus desnorteado.

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Assim que Cassandra chegou aonde Albus disse que era a cabine do irmão de Claire, abriu a porta e viu a amiga com uma varinha apontada para o pescoço do garoto.

– Escute aqui Scorpius, nunca mais ouse me ameaçar. Eu não sou como mamãe e papai. Ao contrario deles, eu tenho sangue frio, igual o Vô Lucius e não tenho medo de usar uma das Maldições Imperdoáveis. – A expressão do loiro era puramente de medo. – Afinal quem desconfiaria da irmã mais velha, que acabou de chegar de Dursmstrang e está morrendo de saudades do irmãozinho querido? – Claire fez uma cara de santa, sem retirar a varinha do pescoço do irmão. – Ouse dizer, somente uma palavra sobre mim e meus amigos, e se verá comigo.

Claire retirou a varinha do pescoço do loiro e o mesmo caiu no chão.

– Terminou? – Cassandra via a cena satisfeita.

– Sim. – Claire disse e se virou para o irmão, que tentava se levantar. – Até mais maninho.

Dito isso, as duas morenas saíram.

– O que foi que ele te disse pra você fazer aquele showzinho? – Cassandra olhou admirada para a amiga.

– Ele disse que ia soltar a bomba. – Cassandra fechou a cara. – Mas não se preocupe, ele não vai contar, não mais.

Claire riu maldosa. E Cassandra a acompanhou.

– Bom trabalho Clair. – Cassandra se virou para a amiga e a parabenizou. – Agora vamos, eu tenho que lhe apresentar a Potter e a Weasley Loira.

Claire sorriu e olhou a amiga de canto. – Você é rápida, viu amiga?

Cassandra riu, pela ironia do destino.

– Não Clair, parece que Merlin está ao meu favor hoje.

E assim as duas seguiram rumo à cabine em que Cassandra estava.

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– Oi meninas. – Albus falou surpreendendo, sua prima Rose, que estava aos beijos com um garoto.

– ALBUS! – Rose gritou ao ver seu primo na porta da cabine, com um olhar de descrença.

– Rose! O que você está fazendo!? – O olhar de Albus para a prima era de total descrença e incredulidade.

– A-a-l-b-bus – Rose gaguejou. – Não é nada do que você está pensando, e-eu só estava conversando com ele... – Rose tentava desesperadamente explicar para Albus.

– Só conversando? Estava mesmo só conversando com esse idiota Rose?

A prima do garoto abaixou a cabeça.

– O Scorpius tá lá na cabine cheio de problemas com a irmã dele e você aqui com esse idiota! – Albus gritava com Rose, e quando o tal garoto fez menção de se manifestar, ele foi logo falando. – É melhor você ir embora daqui, porque se não eu não sei o que eu faço com você.

O olhar de Albus era tão cortante, que o garoto saiu sem dizer mais nada. Assim que o rapaz saiu, Albus voltou seu olhar para Rose, que tinha lágrimas nos olhos.

– Albus, por favor, eu, eu posso explicar. – Rose se explicava, ou tentava.

– Rose pare! Eu não quero suas explicações! – Albus olhava a prima com desgosto. – Como pôde Rose! Scorpius te ama! Ele enfrentou o pai dele, o avô dele! Para ficar com você! Tem noção como isso é enfrentar a família dele!? E você faz isso com ele!

– Albus, por favor não conte á ele. Ele ficaria arrasado! – Rose suplicava para Albus, que só conseguia olhar cada vez mais para a prima com desprezo e desgosto.

– Como é que é?! Você depois de tudo isso, ainda vem me pedir isso? – Albus sentia uma raiva tão grande, que sabia que se não se controlasse, faria uma besteira enorme.

– Por favor Albus. – Rose tentava ao máximo convencer o primo.

– Seu teatrinho não vai me convencer Rose. – Albus parou e pensou. Sabia que Scorpius era cabeça dura, e não acreditaria nele. Então decidiu fazer uma coisa perigosa e insensata. Albus sabia que Rose não pararia por ali. Então o mesmo faria Scorpius dar o flagra na namorada. – Eu lhe dou um mês Rose, um mês e nada mais. Se eu souber de mais alguma coisa eu conto tudo.

Albus assim que terminou de falar, saiu da cabine deixando Rose em seus pensamentos.