P.O.V. Klaus.

Não acredito que ela está viva! Não acredito que esteve viva este tempo todo e não apareceu?!

—Onde esteve?

—Morta.

—Tudo bem. Quem é você, o que você quer?

—Meu Deus, Klaus sou eu! Mas, tá. Meu nome é Hayley Marshall, nascida Andrea Laboneire. Pulei de um lar adotivo para o outro para ter uma coisa de uma noite só com um híbrido e ter um bebê milagroso!

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É. É ela.

—O que aconteceu com o bebê?

—Qual é a última coisa da qual se lembra?

—Francesca, as bruxas, o bebê, nasceu e então... nada. A quanto tempo faz isso?

—Dezesseis anos.

—Dezesseis anos?! Como você está? Como está o bebê?

—Eu estou bem. Hope está bem.

—Hope?

A Caroline tinha saído e estávamos na suíte. Então, ouvi alguém bater na porta.

—Pai!

—Pai? Meu Deus, é ela.

—Pai! Porque a porta tá trancada? Onde está a mamãe?

Eu fiquei nervoso.

—Eu não sei, ela provavelmente se perdeu outra vez. Ela aparece. Você precisa ir porque estou fazendo uma surpresa!

—Não! Não está. Está mentindo.

Então, Hope usou magia pra abrir a porta. As portas foram escancaradas.

—O que estou interrompendo? Quem é essa adultera?

P.O.V. Hayley.

Ela era linda. Ela não me reconheceu á princípio, mas como poderia? Ela era um bebê quando eu morri.

—Quantos anos você tem?

—Dezesseis. Hoje. É meu aniversário.

Então... acho que ela me reconheceu.

—Meu Deus. É você. Você é a minha mãe biológica!

Mãe biológica. Mas, ela tem razão. Ela estava falando de uma mãe e tenho quase certeza que não era eu.

—Eu sou a Hope. Porque o tio Elijah disse que eu era a única esperança da nossa família e meu nome do meio é Andrea como...

—Eu.

—Sim.

—Quem é a sua mãe?

Ela ficou receosa de responder.

—Caroline.

—Caroline? Eu não vi essa vindo. Você e ela estão...

—Somos casados. Ela casou com o Stefan Salvatore antes de casar comigo, mas ele morreu no dia do seu casamento. Alguns anos mais tarde nos casamos e ela teve os bebês do Alaric no meio do caminho.

—Ela te traiu?

—Não!

Foi um uníssono.

—O Coven maluco da quase esposa do Alaric implantou as gêmeas dele na Caroline quando Jo morreu.

É meio inacreditável, mas...

—Você não fez isso né Hope?

—Fazer o que? Oh, não. Não! Sem ofensas, mas não. Eu não trouxe ela de volta. Pelo menos não que eu saiba. Ahm, você gostaria de passar o dia comigo? Nós podemos ir ao spa, nadar ou qualquer coisa.

—Claro querida.

Nós passamos o dia juntas. Fomos ao spa.

—Eu fazia isso com a minha mãe quando... sinto muito.

—Está tudo bem. Caroline é a sua mãe. Ela fez um ótimo trabalho.

—Ela falou de você. Não quando eu era criança, mas á algumas semanas ela me falou de você. Que você era lobisomem como meu pai e você era durona, inteligente e era realeza lobisomem. Ela vai me levou para o pântano para conhecer os lobisomens.

—Você ativou a sua maldição?

Ela fez que sim.

—Foi um acidente. Eu tava possuída por uma bruxa muito malvada que era nossa ancestral, ela criou a maldição do lobisomem, na verdade e eu quase morri.

—Ainda bem que não morreu. Você não passou por aquilo sozinha, passou?

—Não. O papai estava lá. Minha mãe, não tava... mas se ela pudesse, aposto que estaria lá.

Ela me contou tudo e partiu o meu coração pensar que ela viveu em constante risco, em constante ameaça. Ester, as bruxas assassinas, Dhalia, The Hollow. Vampiros nazistas.

—Mas, foi legal. Eu tinha a Josie e a Lizzie para brincar ás vezes. E meus pais me protegeram de tudo.

Ter que viver em fuga. E era estranho, mas ela tinha muito de mim. Era uma mistura de Klaus, Hayley e Caroline.

P.O.V. Klaus.

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Eu me lembro do dia em que ela me conheceu oficialmente. Foi... um, se não o momento mais assustador da minha vida muito longa.

Flashback On.

Fui resgatado após anos no inferno, anos de cativeiro. E agora vou ver a minha filha. Eu a vi quando estava dormindo.

—Me diga, que coisas horríveis disse a ela sobre mim.

—Nada. Passei sete anos protegendo-a de tudo. Inclusive os rumores viciosos que flutuam por ai sobre você. Disse a ela que você é um híbrido meio lobisomem como a Keeling e meio vampiro, como eu. Que você é muito velho e que fez o impossível para protegê-la. Você pra ela é o Príncipe de Conto de Fada no cavalo branco, Klaus.

Quando eu a vi pela primeira vez, ela ficou com medo de mim. Eu tinha me alterado com a Freya. Mas, ela superou muito rápido.

—Isso é adorável.

Disse olhando o desenho dela. Estávamos pintando juntos.

—Mamãe disse que você gosta de pintar também.

—Eu gosto. Muito.

O susto dela foi momentâneo, além do mais não era apenas eu. Estávamos eu, Rebekah, Kol, Freya, Sarah e Elijah. Imagino que ela nunca viu tanta gente antes.

—Eu sei o que você é sabia?

Agora estou apavorado. Mas, tentei parecer sério e calmo.

—O mais forte do mundo. Poderoso o suficiente para manter todas as coisas ruins longe.

—Que coisas ruins?

Perguntei preocupado.

—Só, coisas ruins. Monstros, pessoas que são cruéis e egoístas.

—Nada vai ferir a minha garotinha. Nada vai chegar nem perto.

Flashback Off.

Hope ficou doente algumas horas depois disso. É claro que ficamos todos preocupados.

—Você está bem?

—Estou, Caroline.

P.O.V. Hayley.

Levei a minha filha para tomar uma cerveja no bar. Deus, sou uma mãe irresponsável. Mas, não vou embebedá-la e Hope tem dezesseis.

—Tem um gosto meio esquisito. É amargo.

—Você aprende a gostar.

Então eu o vi e acho que ele me viu.

—Hayley?

—Oi Elijah.

—Como você está viva?

—Eu não sei. Mas, eu não estava antes.

Notei que minha filha estava usando o meu colar.

—Fica lindo em você querida.

—Obrigado. Minha mãe deu pra mim e ela disse que era seu, que o Jackson te deu.

—Como vai o Jackson?

—Ele morreu. Foi assassinado.

—Meu Deus!

P.O.V. Elijah.

Ela está de volta. Por Deus! Ela está de volta. O cabelo está mais longo, antes tinha fartos cachos nas pontas, agora é levemente cacheado.

—Eu vou para o quarto. Te vejo amanhã?

—Até amanhã querida.

Ela ficou sentada no bar tomando cerveja.

—Vai ficar ai plantado e me deixar bebendo sozinha? Que falta de cavalheirismo.

Eu me lembro agora de como ela era. Me sentei e pedi uma dose de Bourbon.

—Tudo o que eu já quis foi ser uma mãe melhor para os meus filhos do que meus pais foram pra mim. E agora a minha filha nem me chama de mãe. É uma droga ter estado morta por dezesseis anos.

P.O.V. Hayley.

Eu imediatamente me arrependi de dizer aquilo.

—Disse ela casualmente ao vampiro que está e esteve biologicamente morto por mil anos. Desculpe.

—Está tudo bem. Estou morto para o mundo também.

—Acho que era verdade.

—O que?

—O que disseram sobre os filhos serem sempre bebês para as mães. Ela sempre vai ser aquela pequena bolinha de sangue e cabelo enrolado num lençol branco para mim.

Comecei a chorar. Era como se tudo estivesse explodindo dentro de mim, de dentro pra fora. Como uma enxurrada rompendo uma represa. Tive um acesso de raiva.

—Porque isso está acontecendo comigo? E o que é isso pra começar? Porque sinto que estou prestes a explodir?

Então, aquela voz com sotaque britânico falou:

—Você morreu com o sangue de Hope no seu sistema. Está em transição.

—O que significa que ela tem que beber o sangue de Hope para sobreviver.

—O que?! Não. Para. Para tudo. Está me dizendo que vou ter que beber o sangue da minha filha para sobreviver a virar um híbrida? E como isso é possível? Eu morri á dezesseis anos! Porque eu não acordei quando ela era bebê? Como isso aconteceu?

Então... uma terceira voz falou.

—Fui eu. Sinto muito.

—Davina?!