Memórias Perdidas.
Fogueira parte I
P.O.V. Sarah.
Eu me sentei num muro de madeira e esperei.
—Entediada?
—Impaciente. Você veio.
—Você me convidou.
P.O.V. Elijah.
Ela é a perfeição. Olhando para mim sentada no muro era como Julieta em seu balcão.
—O que foi?
—Você é tão linda.
—Você é bonito também.
—Que tal darmos uma volta?
—Claro.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Nós começamos a caminhar, nós dançamos na ponte.
—Você é um perfeito cavalheiro.
—Na minha época as coisas eram diferentes.
—Eu nem imagino como eram as coisas á mil anos atrás. Não me entenda mal, mas mil anos é muito tempo.
—Sim. Realmente.
—Me conta como era. Aposto que você tem histórias incríveis pra contar.
Nós começamos a conversar e ela falou sobre os pais dela, sobre seus avós, sua família.
—Mas, e você? Quem são seus pais? Eles são como você?
—Meu pai sim, minha mãe não.
—Você tá bem? Se não quiser falar disso tudo bem.
—Ela quer matar a todos nós.
—A sua mãe é genocida?!
—Ela quer matar a mim e meus irmãos. Desfazer o mau que ela criou.
—Você não é mau. Só vai ser mau se se comportar como um monstro. E até o presente momento, comigo pelo menos você não foi mau. Suas escolhas te definem não o que os outros pensam de você.
—Você é muito sábia para alguém tão jovem.
—A minha alma é velha eu acho. Você acredita em reencarnação?
—Acredito. Eu já vi muita coisa nesses mil anos.
—Qual é a sua música favorita?
—Eu tenho muitas. Eu gosto de Beethoven, Mozart e alguns outros.
—Eu não sou muito de música clássica embora saiba tocar piano e goste de Beethoven. A quinta sinfonia é a melhor.
—Ele era um tanto louco.
—Você o conheceu?
—Conheci.
—E como é que ele era?
—Um tanto louco.
—Tudo bem, de médico e de louco todo mundo tem um pouco.
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