Oliver Queen

_O que? Para que você quer isso?

_Oliver é a única maneira de salvá-la

_Transformando ela em um monstro? Eu não vou deixar você injetar isso nela.

_Eu posso mudar a fórmula, diminuir os danos, mais eu tenho que fazer isso, eu não vou simplesmente ficar aqui assistindo ela morrer Oliver. Ela é importante para mim e eu não penso em não fazer nada.

Eu sabia que ele tinha razão, mais eu também sabia que isso estaria destruindo a vida dela, eu não queria isso mais era melhor isso á perde-la, então devagar eu fui ate um cofre secreto que eu tinha na caverna, digitei os dígitos e tirei dois frascos. Voltei devagar para o Barry, sentido a dor de saber que ela se sentiria péssima quando acordasse relutante entreguei a ele.

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_Cuide dela, a mantenha estável.

_Eu ligo.

Ele saiu em disparada e eu ajoelhei ao lado dela e fiquei olhando, o vestido rasgado, os cabelos despenteados e sujos com as cinzas da explosão, o rosto sujo de sangue. Fui ate o banheiro, peguei uma toalha a molhei um pouco e então voltei para Felicity, com carinho fui limpando seu rosto para revelar a verdadeira extensão do machucado, que era um corte que pegava da sombra celha até a mandíbula, depois do rosto comecei a passar a toalha umedecida pelos braços e pernas dela, limpando a poeira e as cinzas que se acumularam ao seu corpo. Diglle se afastou me dando espaço, percebeu que eu precisava sentir que estava cuidando dela de alguma forma.

Ela estava estável agora, depois que Barry saiu a mais ou menos 20 minutos, ela havia nos dado um susto com outra parada cardíaca, mais então eu e John conseguimos controla-la e a deixamos estável novamente, o problema é que o os batimentos dela estavam ficando cada vez mais fracos e ela não havia despertado uma só vez desde que houve a explosão.

Do nada Barry aparece pela porta com uma seringa na mão.

_E então?_ perguntou Dig ansioso, ele havia estado calado até agora, mais parece que o fio de esperança o fez voltar a falar novamente, a verdade era que Felicity era como uma irmã para ele.

_Eu consegui fazer a mudança, um dos componentes usado para fazer o mirakuru causava sérios danos no sistema límbico, principalmente em uma parte chamada giro cingulado, a estimulação dessa parte pode causar alucinações e alterações na emoção. Basicamente esse sistema é responsável pelas: emoções, entre elas a raiva, sentidos, memória, entre outras coisas. O que eu fiz foi basicamente substituir parte dessa substancia para evitar que ela perca a lucidez e o controle.

Ele foi em direção a Felicity com a seringa, eu não queria que ele fizesse isso mais não havia outra opção já que deixa-la morrer não estava na lista de opções aceitáveis. Ele pegou o braço dela e o perfurou levemente com a agulha, empurrando o líquido do mirakuru transformado para a corrente sanguínea dela. Quando não havia mais nada na seringa os três homens se afastaram e a ficaram olhando:

_E agora?_ perguntou Dig.

_Agora é só esperar e ver como ela irá reacionar.

_Espera, você não testou isso antes?_ perguntei furioso, me aproximando dele com um olhar assassino enquanto ele dava um passo para trás.

_Não tínhamos tempo para testes.

_E você não parou para pensar que essa sua versão do mirakuru poderia fazer mal a ela?

_Olha Oliver eu sei que você está nervoso, e eu entendo, afinal estamos todos irritados com o que esta acontecendo, mais não pense que eu também não estou preocupado. Ela é importante para mim também, não é só você que se importa com ela.

Eu ia lhe responder quando escutei uma voz doce e fraca, mais que eu reconheceria em qualquer lugar;

_Não briguem rapazes. Eu estou bem!

Nós três viramos rapidamente para ver os olhos azuis de Felicity nos observando, ela parecia bem na medida do possível, apena parecia um pouco fraca. Foi então que notei, o corte que havia na lateral de seu rosto havia desaparecido sem deixar nenhum rastro:

_Felicity... Você..._ John gaguejou, Barry e eu olhamos rapidamente para ele fazendo com que se calasse.

Nós três nos aproximamos dela, eu tocando seu rosto, Barry lhe segurando a mão esquerda enquanto Dig se mantinha firme segurando sua mão direita:

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_Como se sente?_ eu perguntei carinhosamente, pensando que ao menos ela estava viva e que com o resto nós lidaríamos.

_Eu me sinto... Mudada.