Eu acordei com a porta se fechando com força, olhei para a porta e vi o Tomoe coberto de sangue se aproximando. Levantei da cama com um pulo ignorando a dor.

– Tomoe, você está bem? - Eu disse me aproximando.

– Sim estou. - Ele disse, mas não me convenceu.

– Não, você não está. - Eu disse colocando minhas mãos em cada lado do seu rosto. Ele me olhou surpreso e eu tirei as mãos rápido. - Você está coberto de sangue.

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– Calma este sangue não é meu. - Ele disse. Soltei o ar que prendia.

– Por acaso estava preocupada comigo? -Disse ele com um sorriso malicioso e chegando perto de mim. Recuei um passo corando.

– E-eu? É claro que não.

– Sei.

– Cade ele? -Eu disse e ele ficou sério.

– Ele fugiu.

– O que?!! Não! Não pode ser! Eu me recuso a acreditar, pare de brincar comigo Tomoe!

– Eu não estou brincando! Eu odeio admitir, mas ele é bom.

– Quem ele é? Você o conhece?

– Um pouco, o nome dele é Koji ele é um demônio ilusionista, ele projeta seu maior desejo e quando você caí ele te mata. - Ele disse. Ele me encarou. - O que você viu?

– Como é? - Eu disse.

– Ele é um tipo de ilusionista, qual ilusão você viu? No que ele se transformou? - Ele disse não tirando os olhos de mim. A imagem do Tomoe me beijando me fez corar ficando mais vermelha do que nunca.

– Você está muito vermelha.

– Não estou nada. - Eu disse virando de costas.

– Está sim. - Ele me virou para poder olhar nos meus olhos. - Por favor, me fala o que você viu? - Eu desviei os olhos. Ele suspirou. - Se não quiser me contar tudo bem, mas foi uma coisa muito ruim? - Eu balancei a cabeça negando. - Não, não foi nem um pouco ruim.

– Será que um dia você irá me contar o que viu?

– Quando eu for em bora, talvez eu te conte. - Ele sorriu.

– Eu vou cobrar.

– Pode cobrar. - Eu disse e rimos juntos.

– Vou deixar você descansar. - Eu afirmei com a cabeça. Ele se vou para ir embora, mas eu segurei de leve o braço dele, ele parou e me olhou.

– Obrigada por me salvar. - Eu disse meio sem jeito, ele sorriu.

– Lembra que eu disse que não ia te proteger?

– Lembro. - Eu disse olhando para o chão. Ele levantou minha cabeça para olhar nos meus olhos.

– Esqueça o que eu disse, eu vou te proteger. .- Ele falou e saiu sem dizer mais nada. Eu me deitei novamente. As palavras dele se repetia em minha mente '' Eu vou te proteger''. E com isso adormeci.