Você está bem?

Quem é você!!? - Eu disse, mas ele não respondeu só deu outro sorriso assustador, e colou sua testa na minha.

Nessa hora olhei de relance para a porta e vi a sombra do Tomoe, dava para ver ele levantando a mão até a altura da cabeça e dilacerou a porta com suas garras.

– Como você ousa encostar na minha Deusa? - Ele disse com uma voz assustadora. Espera ele disse minha Deusa? - Pela sua ousadia terei que sentencia - lo a pior morte possivel.- O homem olhou para trás sorriu para o Tomoe, voltou a me encarar e me beijou outra vez. Eu não tirei os olhos do Tomoe, ele veio numa velocidade incrível e agarrou o homem pela blusa e o arremessou para longe. O Tomoe olhou para mim com cara de preocupado. Vejo o Mizuki aparecer na porta e ele corre na minha direção.

– Você está bem?– Ele perguntou me ajudando a sentar.

– Sim, mas eu acho que eu bati a cabeça muito forte. - Digo meio zonza.

– Sobe nas minhas costas. - Arregalei os olhos.

– O que?!

– Anda logo. - Eu obedeci. Subi nas costas dele.

– Mas como você vai lutar assim? - Eu pergunto.

– O Tomoe acaba com ele em segundos. - Do outro lado da sala o homem se levantava do chão rindo histericamente. Esse cara me assusta, a posto que é um sociopata. O Mizuki correu comigo nas costas até o seu quarto.

– É só isso que você tem Raposa?

– Ha, ha, ha, não mesmo. Eu ainda não dei nem 2% de mim. - Tomoe disse em um tom divertido e sombrio ao mesmo tempo.

– Então vem com tudo! - O homem disse. Eu me pergunto por que ele fez isso tudo, e também por que ele me beijou? Essa pergunta fez minhas bochechas ficarem quentes. Da primeira vez que ele me beijou ele tinha o rosto do Tomoe, eu acho que eu passar um tempinho sem olhar nos olhos dele. Eu comecei a ouvir barulhos muito altos de coisas se quebrando e de coisas batendo forte no chão. E depois que o Mizuki me deitou em sua cama eu apaguei.